capítulo 7 - Dias, personagens

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Vamos lá, recapitulando.

Primeiro que fora da prisão > morre por está nessa merda de elite, que todos sabem ser perigosa.

Muitos marfiosos querem os participantes mortos, antes de os torturarem, mesmo não sabendo quem realmente são todos, assim como os policiais também não sabem quem é os mandantes.

Segundo > que lá na prisão vai ficar longe do meu filho, e isso é o que menos quer, e talvez, TALVEZ, ser morta por outros presidiários... muitos lá já queriam isso sem ter grana envolvida, e agora vão ganhar para a matar, ai sim, que a querem morta!

E fora que colocaram sua cabeça a prêmio fora também.

Mas que diabos! Vida de merda.

Todos querem me vê morta.

O Ector manda-me sentar na cadeira ao me ver pensativa, e é o que eu faço.

Ele manda o policial medroso sair e começa a explicar as funções na qual ela irá fazer, bandidos que eles já estavam na cola e ect... mas antes conta que a mesma terá um treinamento, treinador e vigia a noite só por precaução. Isso tudo ela ouvia calada, não tinha muito o que fazer a respeito, dizer, ou contradizer.

Acho que ele não confia em nela 100%, do mesmo jeito que ela não confia nele nem 1%.

Não vai negar que gostou quando ele a entregou uma arma.

Ele é meio louco por está fazendo esse ato. Mal a conhece, só por que tem a intuição que ela é boa... ela pode morrer a qualquer momento em operação.

A entregou uns papéis e mandou-la assinar, e lógico que ela não assineu. Disse a ele que levaria e iria ler tudo que estava escrito, não era trouxa.

E sim, por um curto período de tempo Rebecca estudou, e naquele local passou maus bocados também.

Quando estava prestes a sair daquele local, já estava com a cabeça cheia com tudo aquilo, e ainda por cima, sinto uma mão no meu braço esquerdo, como não fazia idéia de quem seria, e por automático levanto meu punho pronta para atingir sua cara, porém, a outra mão do cara segura meu punho, e assim tenho a visão do tal cara.

Era o David.

Ele não parava de olhar fixo para meus olhos e isso me fez sentir incomodada, odeio quando me olham, ou observam demais, se passa mil coisas na cabeça daquela pessoa me observando e três mil na minha por ser paranóica, tento parar de tentar advinhar o que as pessoas pensam mas é mais forte que eu.

O que será que ele está pensando?

Faço força e saio de perto dele.

-- É tão bom te ver de novo... - começa.

Sua cabeça estava a ponto de explodir, além dela ter, praticamente, aceito entrar pra essa merda, só falta assinar esses papéis... lembrou que, vai ter que se esbarrar com o David várias vezes, já que aparentemente ele também faz parte dessa elite do Ector.

Era só o que me faltava...

E com certeza ela vai investigar o porquê dele estar envolvido nisso.

-- O que quer? - o interrompeu.

-- Temos que conversar... urgente, onde esteve todos esses anos? - pergunta lhe analisando e notando os papéis as suas mãos.

-- Escuta só... - não estava querendo papo, respirou fundo e continuou -- Eu vou caminhar até aquela merda de porta e se você OUSAR tocar em meu braço novamente, eu atiro em você. - fala convicta e começa a andar, o dando as costas.

PRESA A VOCÊ ⛓️(REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora