capítulo 9 - Um pai...

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-- Eu nunca me esqueceria de você, por que não me falou sobre ele antes? foram 8 anos, 8 anos não são 8 dias becca!

Ela sabe muito bem disto.

Eu não odeio esse "apelido", só meu sobrenome mesmo, mas ele falar como se nós fozemos próximos, becca, me irrita.

Imagina você conhecer um pessoa uma vez na vida, e ela já te colocar apelidos carinhosos, como se conhececem a anos.

- JA FALEI PRA NÃO ME CHAMAR ASSIM, CARALHO! - exclama colocando um canivete que estava em meu bolso na garganta do próprio.

A arma dela estava no quarto, ela nunca anda desprevenida, não larga o canivete por nada, até no banho o leva consigo.

-- Só porque eu te chamava assim na cama? - fala com um sorriso de canto.

Já falei que odeio isso?

-- Eu vou te matar se me chamar assim novamente... - o ameaça colocando o canivete mais em si no seu pescoço, vendo e fazendo com que uma gotinha de sangue desça.

Deixei as ameaças de lado a muito tempo, porém tô tentando mudar.

-- Eu pesquisei, e não, não você não vai me matar, e nem pode. - convencido.
-- Acabou de sair da prisão, não quer deixar nosso filho sem a mãe por perto, de novo, não é mesmo?- tenta lhe beijar.

Não o mato e escondo o corpo, pelo simples fato dele ser do mesmo departamento que o Ector, que lógico, saberia que fui eu que fez esse ato magnífico.

-- De poder não posso, mas de querer quero. - sem dúvidas -- Por que você voltou para essa merda de lugar? - pergunta se esquivando dele e saindo de perto, guardando o canivete.

-- Eu quem deveria fazer as perguntas aqui. - ele sabe que ela não responderia então continua -- Vim atrás de você. - responde, oque faz a mesma rir.

-- E eu sou a fada dos dentes. - irônica -- Não preciso nem ser vidente para saber que aconteceu algo bem trágico para você vir para cá, tipo perder grana... - chuta um motivo e ele abre a boca para falar algo mas ela prossegue -- Eu conheço muito bem o seu tipinho, sei que me levar para cama foi uma aposta com aquele merdinha de seu primo esquisito, sei que tinha namorada lá na sua cidade, então, não me abra a porra dessa boca para falar que veio atrás de mim!

-- Eu sei que fiz merda na minha vida Rebecca, eu assumo isso, eu errei em fazer aquela aposta, foi uma coisa estúpida, eu sei! Mas todo mundo erra, e eu era um muleque. Isso também não te dá o direito de esconder que depois daquela noite que tivemos estava esperando um filho meu! você também errou em esconder isso por 8 anos.

"Errar uma vez ou duas todo mundo erra, afinal, errar é humano. Mas continuar no mesmo erro é mais errado do que errar."

E o ser humano já é um erro.

-- Ele é MEU filho! E só MEU! eu não tinha porque te falar algo. - se altera.

Começo de crise...

-- Só seu não, você não o fez com o dedo. Você pode até negar... e morrer negando, mas eu sei quando fizemos amor, e as contas batem. Esse menino tem um pai, e eu sei que sou eu! e se você continuar com toda essa merda, existe exames que podem comprovar. Eu só quero que você diga, diga Rebecca, ele é meu filho não é? Se você não abrir essa boca, quando eu comprovar que estou falando a verdade, eu tiro ele de você. Você é maluca.

Ele ter dito essas últimas palavras fizeram seu coração acelerar só com a hipótese de ter o Thomas longe de si.

-- FORA DAQUI, SAI DAQUI! - grito abrindo a porta afim que ele saia e acabe aquele assunto, ou poderia ter um assassinato ali, o cadáver seria dele e a assassina seria ela. -- E fique longe do meu filho! - o avisa.

PRESA A VOCÊ ⛓️(REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora