-- Não se afaste tanto de minha casa - isso não foi um pedido -- Irei cansar os pés, porque com toda certeza do mundo que, voltar com você é que não vou.
-- Você vai voltar comigo de carro e na vida Rebecca. - fala baixo mas ela o escuta.
Iria o rebater mas ele continua.
-- Não irei mudar o contexto do assunto por enquanto, por que não me procurou? - ao perguntar para o carro.
-- Porque não me deu vontade de me humilhar ou rebaixar para macho que tinha namorada, só para informar que o idiota não usou preservativo, que eu estava com uma vida dentro de mim, e que com certeza seria enxotada na rua por você! um playboyzinho e sua família rica.
Ela tinha a certeza que ele continha uma namorada.
Não naquela noite mas ao descobrir a gravidez, gastou todo o dinheiro que estava economizando para fugir do seu atormento diário, e foi na cidade que ele morava, lógico que perguntou ao idiota do seu primo que se chamava Arthur, assim pegou o endereço.
Deives city, a famosa cidade de riquinhos, não era tão longe de Genilaz mas era cansativo a ida, e a mesma sabia que não, não o David não iria assumir criança alguma de jeito nenhum. Apenas foi mesmo para pedir uma grana preta a algum parente dele que, certamente era rico.
Não criou nem um pouco de esperança deles serem bons, e lhe ajudar, já que ela estava gravida daquele idiota. Não... Rebecca já conhecia os riquinhos daquela cidade e eles poucos se importam, então...
Quando chegou lá o viu com a loira de mini saia, não sentiu nada, afinal, não gostava dele, só o achou atraente. Ele não a viu, diferente da loira em seu colo e a mãe do mesmo, que ela sabia ser a mãe por aparência, ele era a cópia dela versão homem.
-- Quem é você e o que faz na minha propriedade? - ela era fina e se vestia bem.
-- O idiota de seu filho não usou camisinha dona. - colocou a mão no ventre e a assim a expressão da madame muda na mesma hora. E praticamente a arrastou para entrar em um local daquela gigante casa, a tirando de perto para que seu filhinho na as veja.
Conversaram pouco e dava para se notar que ela não gostou nem um pouco daquela "menina" falando estar grávida, a olhava com nojo, porém sabia que não era mentira pois já conhecia bem seu filho.
Mas aí no meio da "conversa" um senhor de idade duvidosa aparece. Se fosse por aquela mulher a sua frente ele não saberia de nada, ela aparentava nervosa ao notar a presença do mais velho e queria porque queria que ele saísse daquele mesmo local.
Ele aparentava ser legal, mas Rebecca não criou expectativas pois as aparências enganam. Quando ele perguntou quem era aquela moça, a finíssima disse que era apenas uma mendiga, que logo foi desmentida pela mesma.
-- olha coroa, eu só quero uma grana para sumir, sei que é isso que querem. - fala sem paciência.
-- Como podes saber o querer dos outros? - o mais velho disse, ele aparentava cansado.
-- olha, aquele imbecil não usou o preservativo, e não me julgue por não usar mas eu estava loucona, então, como sei que ele não vai assumir o bebê ou que vocês não estão felizes com essa novidade, apenas me passa a grana que eu sumo e nunca mais vocês vão ouvir falar de mim. - cansada estava ela daquele velho lhe analisando com atenção, na verdade, estava exausta da viajem e daquela confusão.
No mesmo instante que terminou de falar o velho teve um mal estar do nada, começou a tossir forte, a madame culpava a mais nova, mas não fazia nada pra o ajudar. E logo se encheu de seguranças e outras pessoas que a mesma não fazia a mínima ideia de quem eram, e o levaram, mas antes, ele mesmo tossindo perguntou seu nome completo e Rebecca falou.
Naquele momento pensou que ele fosse fazer um cheque, sei lá, porém no estado que a mesma o viu, seria impossível.
A mulher, mãe do David, a tirou a força de lá e lhe levou a um lugar estranho, a todo momento xingando.
-- Pra onde tá me levando velha? - ela não era tão velha, mas Rebecca gostava de chama-la assim já que notou que a mesma não gostava.
-- Resolver esse problema, - suspira -- David só me arruma problemas para resolver, ah, ele me paga.
Sim a desgraçada a levou para um lugar clandestino, iriam tirar a criança enquanto ainda era feto.
-- Tá, mas e quando o garoto tinha 1,2,3... não dava para contar? Me procurar? dizer? - o David continua com suas perguntas, despertando Rebecca de seus pensamentos.
Será que ele está mesmo interessado assim em ser pai? E com raiva porque não o avisei?
Não.
-- Não, eu não queria homem nenhum em meu pé enchendo o saco, e com dos 3 anos a diante... eu estava tranfaquiada em um convento chamado prisão, conhece?
-- Ok - suspira -- Estou revoltado mas vou fingir que você não fez isso por querer, que não fez nada, está perdoada... afinal, sua tia não me conhecia para poder me falar, né? - diz colocando uma de suas mãos um pouco abaixo da coxa da mesma -- Eu sempre quis ser pai... obrigada. - fingido.
-- Vamos começar que eu não lhe pedi perdão por nada, e se fosse por mim você nem saberia da existência do Thomas. Minha tia não te conhecia? na verdade mesmo, ela nem te conhece. - o interrompe tirando sua mão atrevida.
-- Adoro o seu jeito de demonstrar carinho pelas pessoas, e estou feliz em ser pai, mesmo que você não ache isso... - sorrir, se ele soubesse o quanto ela odeia isso.
-- É, digamos que eu não sou nada parecida com as que você pegava... loira, olho azul, filhinha de papai, que baba por você... eu já matei pessoas e o mais importante... não gosto de você nem um pouco se quer, só transamos. E em primeiro lugar não falei, ou confirmei, que o Thomas é seu filho! você tirou isso por conclusão própria, ele pode ser filho de qualquer um, afinal, não sei se lembra mas não me envolvi só com você nessa vida, e não era mais virgem quando...
-- CALA A BOCA! - bate com força no volante do carro, mas isso não assustou Rebecca, apenas tirou um pequeno sorriso -- Por que você não gosta de mim? o que eu te fiz becca? se fiz algo me desculpe, mas não me venha com essa história do Thomas não ser meu filho, o garoto é a minha cópia.
Thomas se parece comigo, não com ele.
- Está certo, você tem toda razão David... - ele suspira e sorrir, um sorriso muito lindo para muitos mas falso para ela -- Ele é sim seu filho, infelizmente... - ele desfaz o sorriso.
-- Por que infe...? - o interrompe.
-- Mas tenho que te agradecer por me dá esse garoto. - o sorriso aumenta novamente, e logo é atingido por um soco bem no nariz, que sangra de imediato, e a seguir o olho, o fazendo ficar roxo. E assim ela sai daquele carro batendo a porta.
-- Queria o quebra antes, naquela porta que você entrou sem permissão e disse que colocaria ao chão, mas assim também serve, e lhe avisei, e não aviso mais para parar de me chamar assim! da próxima quebro sua perna, fica longe de mim e do MEU filho. - diz andando.-- Impossível... - fala gemendo.
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PRESA A VOCÊ ⛓️(REVISANDO)
AçãoRebecca se vê em uma vida suicída, com o único instinto martenal que a mantém viva de não querer seu único filho no meio dessa grande bagunça, meio impossível, contudo, não imaginava que iria despertar uma certa curiosidade no chefe da márfia. SE V...