capítulo 11 - Encenação

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Quando ele falou impossível, não estava mentindo.

-- Nem ferrando. - essa era minha resposta.

Fui levada por o flash que se chama Will, PENSEI eu que seria para o treino como todas as manhãs, mas estava completamente errada.

Cá estou eu, aqui novamente cara a cara com o Ector.

-- O David não lhe informou ontem? - perguntava o mesmo a minha frente.

-- Não, não deixei nem ele começar para ser mais exata. E a resposta seria a mesma, você sabe, não vou me rebaixar a isso.

-- Hm? por isso ele voltou ontem com o olho roxo... então foi você? - sorrindo.

-- Na verdade o soco no olho veio depois de acertar o nariz dele, se bem que, queria e ainda quero, é quebrar pelo mesmo uma perna dele, só assim para ele parar de me perseguir.

Quando voltei tive um dia maravilhoso com meu filho, e a cara amarrada da Rose só por eu não ter convidado o idiota, no caso o David. Na cabeça dela eu me resolveria com ele naquela conversa e seríamos finalmente uma família para ter o felizes para sempre.

O David não apareceu depois do estrago no rosto, e convenhamos que ele fica mais charmoso assim... ficaria mais, com uma bala alojada na cabeça, lógico.

E agora estou eu aqui, sentada em uma cadeira de frente para Ector, tendo que escutar as asneiras que saem de sua boca... para ser exata, a ideia de EU, meu filho e o David termos que morarmos em outra cidade, conviver no mesmo local fingindo que somos uma família feliz, e ficar de olho em sei lá quem.

-- Você não me contou nada, e com certeza não iria ou irá contar algo a mais, - verdade -- Mas fiquei sabendo por um passarinho azul que você estava, ou melhor, está! louca para sair dessa cidade... - sorrir -- Essa é a oportunidade perfeita, não?

Essa era uma de minhas prioridades...

-- Quero sair daqui sim, mas sem o David como carrapato.

Não sei exatamente o exato motivo de mim não o suporta-lo, eu simplesmente não o suporto.

-- É, mas eu também soube pelo mesmo que, ele é o pai do garoto... seu filho - diz analisando alguns papéis -- De certo que não esperava essa notícia, quem imaginaria que você e o policial David... - finge uma tosse -- Bem, foi uma coincidência que vocês se reencontraram aqui, e mais conhecidência ainda que são do mesmo departamento.

De três colocaram ele no meu?

-- Ele não era do terceiro, já que eu sou a "comandante" ?.

-- Ele estava sendo testado para saber em qual departamento colocá-lo, escolhi o seu. - concretiza.

-- Não mesmo,tô' fora, quero distância... - me levanto.

-- Sente-se. - manda e eu continuo a andar, até parece que ele manda em mim. -- Descobri também onde estão os caras que você procura a um tempo.

Paro.

Os únicos que procuro são...

Me viro e o encaro.

-- Como soube? - o único que contém essa informação é o advogado Carlos.

Traíra.

Mandei ele se imformar de todos, em geral, todos que trabalhava para o Jones, ele me entregou os papéis com todas as fixas dos funcionários.

Como ele sabe exatamente que eu estou atrás de dois em específico? Eram muitos funcionários alí.

-- Eu não te disse, mas você já sabe que eu iria fuçar seu passado... - se estica na cadeira - Conversei com seu advogado, o tal Carlos, foi difícil convecê-lo a falar algo já que ele tem um certo medo de você, mas confia e jura convicto que é inocente.

Inocente? não, eu matei e mataria de novo e de novo eles, quantas vezes possíveis.

-- Não inocente do modo que está pensando Rebecca. - me olha -- Digamos que sim, ele e eu ou qualquer outra pessoa sabemos que você matou, que foi você mesma! afinal, tem provas. Mas poucas acreditam que você É A INOCENTE da história, a vítima, que tem coisa a mais envolvido, como dizia a minha falecida vó... "que tem farinha nesse angu" porém você não colabora contando tudo detalhado. - fala entre brechas de olhos.

Eu sou uma pessoa ruim, fui contaminada, sou humana... eu era criança, fui estrasalhada da pior forma... era para mim está morta, muitos querem isso... por que alguém realmente acreditaria que eu tinha motivos? que foi em legítima defesa ou coisa do tipo?

-- Eu os mataria mil vezes se possível, e se existe outras vidas e essas baboseiras que falam, e eles fossem do mesmo jeito que... - paro e o vejo o mesmo me olhando com atenção -- Eu estaria em todas vidas possíveis só para os mata-los. - concretizo.

-- Por que? - silêncio paira, logo ouvindo-se a risada do mesmo -- Você não vai dizer mesmo... ok, isso não é problema por enquanto. Bem... o seu advogado confiou me contar isso, foi um pouco difícil pois, ele disse que você só queria a ficha de todos dos trabalhadores do Jones, mas consegui descobrir qual você está atrás, ou melhor ir dizendo, quais... já que são os dois seguranças do Jones Augusto, isso é suspeito, por que você os quer mortos também?

Desgraçado! ele realmente sabe.

Descobri os nomes a uns três meses atrás.

Paul e Antony... os dois capangas do vereador Jones que depois de morto, deram linha e sumiram do mapa.

-- É assunto meu.

-- Digamos que, eu lhe ajude a encontra-los... - o observo com atenção -- Tenho informações quentes que um desses dois homens... o Paul, trabalha para um chefe de tráfico bem procurado e bilionário, ele é tipo nossa agulha no palheiro! só os conhecemos por apelido, não temos fotos do mesmo,as sabe os que é ele quem manda, ao investigar-mos você! encontramos um nome... que é o nome de sua próxima vítima, Paul Copper. Por incrível que parece ele é ligado ao cara que procuramos a anos, de apelido Ghost, temos um viciado sobre custódia que jura de pé junto que esse Paul trabalha para o Ghost.

-- Estou pouco me importando para esse Ghost.

-- Eu sei disto. Contextualizando, se você achar quem procura... achará quem nós procuramos, e essa é sua primeira missão.

Eu vou trabalhar para achar quem eu quero, para encontrar quem ele quer...

-- Sei que, certamente você não quer encontra-lo para o abraça-lo, não é?
- zomba -- Você o quer morto, mata-los, porquê são dois. - confirmo, não vou negar o óbvio. -- Bem, se eles estiverem errados no que eu ainda não sei, mas vou descobrir, e acho que tenho suspeitas... - como assim suspeitas?
-- Penso se os deixo em suas mãos... mas antes, quero que o deixe falar, o quero com a boca intacta, pois se for verdade que ele trabalha para o Ghost, ele será a nossa chave e nos levarar até o mesmo. Eu o procuro a anos, não vou perder uma oportunidade se quer de o pegar.

Não estou nem aí para esse Ghost, só quero o Paul na minha mão! ou melhor, na minha mira.

-- E então Rebecca? aceita? saiba que aqui é um objetivo meu e seu a se cumprir.

-- Dia, hora e local? - pergunto.

-- Sabia. - sorrir -- Daqui três dias, aeroporto, às 7. Mas antes a quero aqui nesse mesmo local amanhã, você tem que receber a ficha de como o Ghost opera, os modos como ele age.

-- Ok. - finalmente saio.

Ector é bem esperto, vou estar com o Tom, longe dessa cidade, e encontrar quem procuro, as coisas que ele sabe que quero. Porém, tem uma praga que vou ter que conviver...

David...

PRESA A VOCÊ ⛓️(REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora