𝓓𝓸 𝓢𝓮𝓾 𝓛𝓪𝓭𝓸

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"O amor, quando se revela, 

Não sabe se revelar.

Sabe bem olhar p'ra ela,

Mas não lhe sabe falar."

  Fernando Pessoa

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       𝐵𝑜𝒶 𝐿𝑒𝒾𝓉𝓊𝓇𝒶

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Pela primeira vez, me despi com paciência.

Sei que talvez para alguns, basta colocar um filme porno.

Na verdade, usei de muitos na adolescência, mas com o passar dos anos, apenas a música certa e minha imaginação, me bastam.

Só que hoje, quero dispensar a música e apenas me focar na minha imaginação.

Não vou me focar em nenhum rosto específico, mas apenas nas sensações que toques passados, despertaram em meu corpo.

Sem pressa, ligo o chuveiro e enquanto a água escorrer por meu corpo, fecho os olhos.

Aqui, sozinho entre essas quatro paredes, onde de som a apenas o barulho da água caindo, imagino que as gotículas escorrendo por minha pele, são as pontas de dedos invisíveis, desbravando a minha pele nua.

São lábios macios que me provam em silêncio, e é onde o primeiro arfar me escapa dos lábios.

Coloco as mãos na parede e inclino meu pescoço para o lado, desfrutando do toque imperceptível.

Minha pele se arrepia e lentamente, sinto o despertar do desejo oculto em minha pele, que a arrepia e me faz morder meus lábios suavemente.

Retiro uma mão da parede, levo ela até meu peito e inclinando a cabeça para trás, deslizo-a sem pressa para baixo, até encontrar meu pau que gradualmente está despertando.

Ao sentir meu toque, ele dá pequenos espasmos e é quando fecho meus dedos ao redor dele, maltratando meus lábios com os dentes.

O prazer aos poucos vai tomando conta de mim, ao que passo a mover meus dedos e circular a glande com meu dedão.

Abaixo a cabeça e olho para a cabeça vermelha que já expele um líquido transparente, este que é rapidamente levado pela água e o exponho diretamente a ela, ao mesmo tempo, imaginando ser a língua morna de meu amante oculto.

— Porra... — a palavra me escapa da boca, pois a água apenas deixa meu pau ainda mais sensível.

Junto a isso, o aumento em meus movimentos fazem o barulho molhado da masturbação se espalhar pelo banheiro, o que só aumenta meu tesão.

Logo estou com o braço dobrado contra a parede, minha franja molhada cobre meus olhos, os gemidos nada baixo escapam dos meus lábios, enquanto estoco contra meus dedos.

Sei que estou prestes a gozar, sinto os músculos de minha coxa se tensionando e meu coração mais parece estar lutando para deixar meu corpo, mas eu não quero parar agora.

Eu quero a sensação de liberdade que apenas uma boa gozada me proporciona.

E ela vem, em jatos espessos que sujam a parede a minha frente e com ela, a sensação de amolecimento nas pernas.

Me encosto contra a parede, fechando os olhos e ainda tentando recuperar meu folego, quando escuto a porta bater contra a parede.

Ainda com olhos fechados digo entre arfares. — Eu disse para o senhor não entrar, não me culpe por ter visto o que não desejava ver.

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