5 dias depois

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*Ramiro*
É de tarde lá estava eu no bar me tremendo todo de saudades do Kelvin, as meninas do bar falou que ele vai chegar hoje porém pela noite, já tô todo agoniado aqui, mas vou embora e voltar pela noite na festa do bar, entrando no meu carro fui em direção ao escritório do patrão, ele parecia mais sério e mandou eu perseguir a Ágatha sua ex- mulher como segurança.
O... Ramiro! Você vai seguir a Ágatha certo? Vai ser um cão de guarda - falava ele sorridente e dando umas "tapa" no meu ombro.
Certo Patrão,mas a Irene vai gostar disso? - perguntei com a maior cara de pau.
Não é da sua conta rapaz, apenas faça que eu tô mandando - falava ele já com um rosto debochado.
Apenas concordando com sua ideia, fui até o condomínio que a Ágatha mora, chegando lá observava ela conversando na Lanchonete terminando de tomar um café, e ficou plantada no meio da rua com o celular na mão, parecia estar esperando um Uber. Acertei era isso mesmo, assim que ela entrou no Uber acelerei meu carro para seguir ela. Fui na direção da manicure, vi ela fazendo a unha, ela começou a perceber minha presença, virava para os lados pra disfarçar mais não adianta mais.
Ramiro? Não é?! - perguntava ela saindo da manicure e indo até meu carro.
Sim senhora - falei já assustado.
Você trabalha pra o Antônio né? Avise a ele que não preciso de um segurança não - falava ela sorrindo para mim.
Eeeh...eeeh... tô cumprindo oque o patrão mandou - falei estressado.
Ela apenas saiu da minha frente e voltou para a manicure, são exatamente 17:30 horas já está anoitecendo, Mato Grosso do céu, essa mulher não vai sair daqui nem tão cedo, por que as mulheres gostar de fazer as unhas, apesar meu Kelvin gosta... mas eu sou macho! O patrão que se vire que eu vou pra casa tomar um banho que daqui a pouquinho é a festa.
*Kelvin*
Já anoitecendo acabei de sair do meu terceiro show, tudo foi muito lindo mas agora tenho que partir para casa, com as malas na mão colocava tudo na Van com a ajuda do meu primo, entrando na Van, fomos indo em direção ao nosso lar escutando ao som da legião urbana(Tempo perdido) sorrindo à toa me lembrava de cada palavra que o Ramiro me falou, dizendo que não vive sem mim,parece que cada vez que eu tô longe dele me apaixono mais, observando a vista das árvores e plantações e olhando para o céu tava ficando cada vez mais escuro olhando para o relógio 18:00 em ponto, já tava começando a sentir um calafrio na barriga por cada vez tá perto de casa, meu primo ria da minha cara sem entender aquele meu desespero.
Depois de uns minutos cheguei no bar são 18:15 observando o quando estava lotado, a maioria já percebendo minha presença começaram a bater palmas e me abraçarem, subindo para o meu quarto guardei minha mala, desci observando o Gustavo Mioto cantar, todos os casais começaram a dançar, apenas comecei a dançar sozinho e tava quase ficando meio mal, até que Ramiro veio na minha frente com aquele sorriso me deixando sem jeito.
Mas que saudades Kelvin! - falava ele beijando minha mão.
Faz uns dias né? - falei sorrindo e olhando para seus olhos.
Aceita a dançar comigo? Mas é dança de macho!- perguntava ele com aquela tremedeira nas pernas de nervoso.
Macho sei! Aceito - falei sorridente e me grudando com ele fazendo a gente dançar agarradinhos.
Nosso corpo perto um do outro, se movimentando, o sorriso malicioso de Ramiro já tava me deixando nervoso, porém curtir o ritmo e dançamos agarrados. Ele começou a dançar agarrado e cheirar meu cangote, apenas tentei manter minha postura. Terminando a música todos bateram palmas, meu coração tava a mil, nunca tive essa sensação tão boa antes mas não soube como reagir agora e fiquei me tremendo à toa.
*Ramiro*
Eu já todo doido na hora da dança assim que terminou não me aguentei queria falar muito com ele direito, então paramos de dançar quando o Gustavo parou de cantar e fui logo direto.
Vamos conversar a sós na minha casa? - perguntei coçando a cabeça e respirando fundo.
Ramiro como você tá safado hoje - falava o Kelvin sorridente mas também parecia nervoso.
Eeii... eu sou macho! Bora logo - falei ajeitando minha calça e meu bigode tentando manter minha postura.
Ele concordou com a cabeça e entrou no meu carro sem falar nada apenas ficava sorrindo, acelerei o carro para chegar rápido, chegando em casa fomos direito para o meu quarto, apesar que eu sou tenho um quarto vivo de aluguel.
Eu tava com tanta saudade de você, Cê sabe meu peito tava doído - falei com uma cara emocionado.
Muita saudades? - perguntava ele sorrindo.
Muita! Eu guardei seu lencinho você lembra? - falei animado.
Humm - falava ele se sentindo importante.
Eu ficava fungando assim oia, pra sentir o seu cheirinho - falei sugando o nariz.
Que amor Ramis - ele me chamava pelo apelido que eu amo quando me chama. - Vem cá e a valsa que a gente dançou em?.
Quer saber eu nunca tinha dançado assim na frente das pessoas - falei envergonhado.
Mas você dançou bonito! - ele me admirava fazendo eu sorrir.
Eu nem gosto de valsa mas eu gostei porque tudo que tem meu Kelvin, eu gosto - falei sorridente e ter me declarado um pouco.
De tudo mesmo que tiver eu, você gosta?! - perguntava ele sorrindo malicioso.
Eei... depende de tudo que você tiver falando - falei mantendo minha postura mas logo ter sorrindo bobo em olhar no seu rosto. - Mas se tiver os apertões eu gosto.
Ah... os apertãozinho, eu lembro dele - falava ele sendo irônico.
Assim que o Kelvin se virou de costas para mim e olhando no espelho, não tive dúvidas que ele é o meu Kelvin que amo nesse coração, dando uns apertãozinho nele por  trás, ele sorria e me pedia mais apertão.
Dorme aqui comigo essa noite?- perguntei parecendo ainda mais grudento com ele.
Dormir aqui com você? Na mesma cama? - perguntava ele apontando para a cama.
Sim uai, a gente dorme aqui juntos - falei não sendo malicioso.
Tá bom então, vou me sentar aqui - falava ele se sentando na cama e me puxando junto dele.
Mato Grosso do céu, meu coração bate demais em você assim perto de mim - falei alisando seu rosto e descendo a minha mão para seu pescoço.
Mostrando meu carinho pelo Kelvin sem medo daqueles meus preconceitos antes,segui meu coração e ele foi se aproximando do meu coração até que tive a coragem e dei um selinho nele. Ele sorriu para mim alegremente e me deu outro selinho e logo depois abracei ele me sentindo aliviado por esse amor ser recíproco também.
O que vamos fazer nessa cama Ramis, olha o juízo! - falava ele me olhando ironicamente.
Eu vou dormir e cê? - perguntei me deitando na cama.
Vou dormir abraçadinho então - falava ele se deitando em cima do meu ombro.
Oooh... Kelvin! Cê pode me dá outro beijo? - perguntei com o meu coração acelerado querendo sentir aqueles lábios.
Ele apenas não falou nada e foi direto me dando um beijo de língua, meu coração nunca bateu assim por ninguém, nem pelas mulheres que era obrigado a namorar por causa dos meus parentes e quase ia me casando com aquela mulher que nunca sentir nada, mas pelo meu Kelvin eu sinto meu coração esquentar. Depois do beijo ele me deu boa noite e fechou os olhos e fiz o mesmo.

KELMIROOnde histórias criam vida. Descubra agora