Sonhos
*Ramiro*
Depois de ter abraçado o Kelvin decidir ir embora e deixar ele um pouco sozinho,deitado no meu quarto dormir feito um anjinho até que comecei a ter uns dos meus sonhos que me deixa arrepiado.
*sonho do Ramiro*
Lá estava eu na mansão da família La Selva,eu estava muito diferente até minha roupa,eu era o patrão no meu sonho,com o chapéu na cabeça e alisando meu bigode como te costume ele faz,eu estava dando carinho no bebê, até que Antônio chega vestido de mim estava igual a mim,ele chegava na minha direção me chamando de Patrão.
Oh patrão,me chamou?- dizia Antônio.
Chamei,chamei um jumento e veio você - falei estressado eu estava amando o fato de no sonho eu tratar ele mal.
Sei lá patrão,não fala assim na frente do menino,vai que ele aprende - dizia ele com a mesma lerdeza que eu.
mas olha só, esse meninho aqui, humm que cheiro é esse? - perguntei sentindo o mal cheiro vindo do bebê.
Eeii... patrão o menino se cagou - dizia ele sentindo o mesmo que eu.
Não seja mole rapaz,olhe se ele está sujo- falei no mesmo tom que ele me disse ontem.
Antônio via que o bebê estava sujo e começou a ir andando pela porta querendo escapar, até que eu gritei.
Oh mulher vem limpar que o menino está sujo- falei gritando.
Me chamou amor?! - chegava uma mulher de cabelo loiro até que vi seu rosto era o Kelvin vestido de mulher,vestido e cabelo loiro, parecia a Graça.
*Ramiro*
Mato Grosso do céu,até nos sonhos eu penso no Kelvin,eu tô doido de paixão assim senhor?,eii... mas eu tenho que dormir.
*Kelvin*
Me sentindo mais aliviado pelas desculpas e o abraço do Ramiro mas ainda assim sentia aquele desconforto,ignorando esse sentimento,deitei na cama e dormir pensando novamente no nosso beijo. Percebo que aos poucos o Ramiro está se aceitando e fico feliz pelo fato de ser pela minha ajuda e ele próprio querer essa aceitação,mas nada vai ser fácil sei muito bem como foi passar por isso porém eu estaria do lado dele para o que ter e vim.
*dia seguinte Kelvin*
Já é de tarde umas 17:00 horas lá estava eu acabado de cansado,varrendo o bar e fazendo todas as minhas tarefas,atendendo clientes,limpando a sujeira,pensando um pouco no meu sucesso de querer ser cantor acho que vale muito a pena,o estrangeiro vai querer fazer outra viagem para eu cantar em Paris,seria um sonho realizado mas tenho aquele aperto no coração em ficar distante do homem que eu amo,terminado de limpar o bar subir lá para cima decidir tomar um banho e me arrumar todo.
*Ramiro*
No escritório do patrão como todos os dias de costume,ele me pedia um trabalho muito perigoso,coçando a cabeça de nervoso mais nunca poderia descordar dele para não perder o emprego e o dinheiro.
É urgência?Sei que tem alguma coisa para falar- perguntei agoniado pela cara do patrão.
Tenho sim alguma coisa para falar,pensou que eu iria te chamar só para olhar para sua cara? - falava ele calmo e irônico.
Eeii... tá nervoso é? - perguntei estranhando o comportamento dele.
Não,nunca estive tão calmo - falava ele me olhando. - prestar atenção hoje você vai fazer oque já deveria ter feito a muito tempo,quero que você acabe com aquela viúva - falava ele com a voz firme.
Eu posso pegar o meu carro e passar por cima dela? - perguntei já tento alguma ideia em mente.
Não,nada disso,você vai afogar a Aline no rio - falava ele. - lá já morreu um mais ou um a menos,não faz diferença.
concordando com o patrão,liguei meu carro e fui até a casa dela e observava ela saindo da sua casa e indo em direção a floresta,saindo do carro fui andando escondido,e escutando sua conversa pelo telefone,parecia estar falando com sua mãe e olhando para o rio,apressando meus passos cheguei atrás dela e dei um bote,tampei sua boca e derrubei ela no rio,afundava a cabeça dela no rio,ela se mexia mais que tudo,fiquei minutos assim até que de repente o Caio chegou vendo essa cena e gritou o nome de Aline vendo sua presença corrir e deixei ela de mão.
Pegando o carro fui direto para minha casa,respirei fundo meu nível de nervosismo estava lá em cima,imagina só o patrão saber que eu falhei no seu plano e seu filho poderá saber oque aconteceu.
*Kelvin*
Já estou todo preparado na beleza,brincos,anéis,colares,cropped branco,um short comum,sem falar na minha maquiagem estou usando um delineado hoje,já está anoitecendo,o bar está lotando e eu servindo os clientes,terminando de servir todos os clientes,deu uma vontade grande de tomar tose de vodka,abrindo a garrafa tomei três tose e já fiquei animado,curtindo o som ligado comecei a dançar com as meninas,até que novamente Ramiro aparece vindo na minha direção todo ansioso,como ele sempre demonstra esse sentimento por mim.
Mato Grosso do céu,tava morrendo de saudades de ocê! - falava ele coçando a cabeça e sorridente.
Eu também,tava com saudades de seu apertãozinho - falei sorrindo.
Quero falar um negócio sério com você Kelvin,bora lá para fora- falava ele envergonhado e eu seguindo os seus passos.
Chegando na rua ele se sentava na garagem de seu carro e eu aproveitei e fiz o mesmo.
Mas então o que tem de tão importante para me falar?- perguntei curioso.
Eu tive um sonho com você Kelvin - falava ele sorrindo.
Eita como sonha viu - falei sendo irônico mas isso já virou parte da rotina.
Sonhei que eu tinha um filho, aí quando eu chamei "o mulher vem limpar o teu filho", aparecia você Kelvin,vestido de mulher e loira- falava ele se acabando na risada.
Que tudo! Imagina só eu com cabelão e loira? Acho que eu tava parecendo a Graça - falei se acabando na risada junto com ele.
Mas o Ramiro,você acha normal esses sonhos todos? Acho que precisa de um psicólogo - falei sendo sincero e olhando nos seus olhos.
Eeii... mais eu devo está doido para pisar no psicólogo - falava ele coçando a cabeça.
Tá doido sim,doido de amor - falei sorrindo e soltando a indireta.
Tô mesmo,doido de paixão, tô apaixonado por você Kelvin - falava ele se aproximando do meu rosto e fiquei em choque pelas suas palavras.
Assim que ele se aproximou do meu rosto roubou um selinho de mim, se levantei todo envergonhado e ele notou minha reação e começou a soltar piadas.
Tá todo vermelhinho Kelvin?! - perguntava ele sorrindo e se levantando.
Acho que está meio tarde para essas safadezas Ramis - falei mordendo os lábios.
Quer dar um difícil tá certo,vou embora mesmo,que sou um homem direito e trabalhador! - falava ele ajeitando aquelas calças.
Homem direito sei! Mas antes de ir embora vem cá - chamei ele,ele indo na minha direção como cachorro mandado,puxei o seu rosto e dei um selinho.
Ramiro pulava de alegria e entrava no carro e deu um tchauzinho com a mão e foi embora.