✰ Narrador.
A noite caía sobre a pequena cidade de São Paulo, e a chuva fina transformava as ruas em espelhos brilhantes. Noite escura, visibilidade limitada. Dentro de seu carro, Sarah apertava as mãos no volante, tentando manter o foco na estrada escorregadia. Seu coração batia acelerado, pois ela estava a caminho do hospital para visitar sua avó doente.
Enquanto ela dirigia, algo estranho aconteceu. Os faróis de um veículo se aproximaram rapidamente por trás. Ela olhou no retrovisor e viu um carro desgovernado, derrapando incontrolavelmente na pista molhada. Não havia tempo para reagir. O impacto foi inevitável.
O som de metal se retorcendo e vidro quebrando encheu o ar. O mundo de Sarah girou em um turbilhão de caos e confusão. Quando seu carro finalmente parou de se mover, ela estava presa dentro, ferida e atordoada. O carro que a atingiu ficou destruído a alguns metros de distância, e uma nuvem de fumaça subia de seus destroços.
Desesperada, Sarah tentou alcançar o telefone celular, que estava no banco do passageiro. Com mãos trêmulas, ela discou o número de emergência e, com voz trêmula, descreveu a cena do acidente. A esperança de que alguém a socorresse tomou conta dela enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto ao lembrar de sua caçula.
Minutos que pareceram horas se passaram até que as equipes de resgate chegassem. Eles cortaram o carro de Sarah para retirá-la dos destroços e, com cuidado, a levaram para a ambulância enquanto a mesma segurava uma foto de sua filha.
Enquanto era conduzida ao hospital, Sarah sentiu dor e preocupação. Ela rezava para que sobrevivesse para criar seu sonho. A noite chuvosa havia se transformado em uma tragédia que mudaria a vida de sua filha. Sarah chegou ao hospital e entrou em coma por longos meses, até que ela se recuperou e acabou voltando a sua vida normalmente.
11 anos depois...
Era aniversário de Sn, 16 anos de idade e a garota estava mal, ela estava com algum tipo de virose se contorcendo na cama. Ela tinha ido ao hospital, porém nem isso ajudou a adolescente.
Sarah: Eu vou comprar um remédio, você está muito ruim de saúde, minha filha. ─ Ela afirmou vendo o estado da caçula enquanto escutava BTS, a garota era apaixonada e até assim estava com cara feia ─ Irá ser rápido sua teimosa.
── Está chovendo, deixe passar mãe. ─ falo com a voz trêmula, era notável meu medo e insegurança. Aquele dia se tornou meu pior pesadelo, e eu não gostaria de viver-lo mais intensamente ─ Não vá, está perigoso lá fora.
Sarah: Já estava de saída mesmo, irei ao mercado, assim poderei aproveitar a ida. ─ afirmou me fazendo carícias na tentativa de me acalmar ─ Eu irei com calma, nada irá me acontecer.
A guerra fria entre as duas foi vencida pela mais velha, então ela pegou as chaves do carro e naquele momento sentiu aquela dor e preocupação de anos atrás, mas dessa vez ela ignorou. Afinal... Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, certo? Pelo menos era oq ela achava.
A mesma foi confiante e a filha foi atrás, ela queria checar de perto mesmo que fosse no portão do condomínio, ela sentiu uma dor no coração e involuntariamente foi até sua mãe lhe abraçando e se despedindo. As duas acharam melhor esperar um pouco e a mãe de sn decidiu que era hora de ir.
Com a noite chegando ela entrou no carro e se despediu dos filhos que estavam ali para tirar o lixo, e claro... A caçula protetora. Sn pediu em todos os seus aniversário sorte, não queria viver um acidente e nem presenciar algum, e nesse não foi diferente, mas tinha algo de diferente no dia.
A mãe ligou o carro e saiu do portão, a caçula suspirou aliviada e escutou seus irmãos falando o quanto ela se preocupava demais, até que escutou um barulho muito alto de batida de carro. Era sua mãe novamente, os irmãos foram correndo socorrer a mais velha aos prantos assim como a pequena caçula.
── Mãe! Hoje não... Por favor, aguente firme mãe, por favor!!
Gabriel: De novo não mãe! A senhora consegue eu sei
Noah: A ambulância já está chegando, aguente!
── Mãe!!!
Sarah: Você irá ter sorte sn...
A ambulância chegou ao local e os três estavam em choque, só choravam e gritavam a mãe, a verdade é que mesmo sendo adultos e adolescentes, depois do acidente eles ficaram presos mentalmente naquilo. Eles permaneciam sendo as crianças pequenas de antes.
A caçula chorava no colo da mãe depois de sua morte ter sido anunciada, uma parte dela morreu ali bem no seu aniversário.
── Mãe não!!! ─ falo após acordar do meu pesadelo, onde me permiti me desabar, só fazia alguns meses do acontecido, mas era doloroso demais ─ por que isso tinha que acontecer?
Noah: Maninha? Você está bem? Escutei seus gritos ─ O mesmo veio e me abraçou, já sabia bem oq era, mas queria ver se eu iria contar, mas ele decide se pronunciar depois de perceber que eu não estava preparada para desabafar ─ Hoje não tem aula, podemos dar uma volta.
── Igual a quando a mamãe levava?
Noah: Claro, porque não?
O mesmo sorriu ao me ver concordar e ir me arrumar, Noah é meu melhor amigo e responsável por ser meu parente próximo, ele é o responsável por tudo por ser o mais velho. Ele saiu do quarto e eu desabei no banho... Mais uma vez.
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✰ É minha primeira fanfic e nesse capítulo mostrei oq aconteceu com a mãe da sn, afinal isso foi o início de um futuro longo pela frente, ok?
✰ Me dêem sugestões para a fic, por favor
Obrigado por lerem...
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𝓐𝓭𝓸𝓽𝓪𝓭𝓪 𝓟𝓮𝓵𝓸 𝓑𝓽𝓼 🔞
FanfictionSn é uma garota brasileira, ela perdeu a mãe em seu aniversário, mas não sabia que uma vida de aventura iria acontecer apenas quando fosse adotada "temporariamente" ✰ Primeira fic minha 방탄소년단 🜲