5-Baile de boas vindas

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S/N NARRANDO

Está havendo o baile de boas vindas a Marie. As crianças corem pelo salão brincando.

-Olá, majestade.-Um homem diz se curvando.

-Olá...

-Simon. Ou lord Chapman -Ele diz e eu me lembro de Jorg ter falado dele.

-Você é inglês lord Chapman mas diz que não veio com o vaso de guerra. Mora na Alemanha?-Pergunto levantando uma sobrancelha.

-Eu tenho uma casa em Berlim mas sempre fico na corte.-Diz ele.-E como está o seu noivado.

-Muito bem!-Minto.-Estamos muito felizes.

-Então, por que não marcaram a data ainda?-Me calo.-O compromisso da França com a Escócia é vazio. Se estivesse sendo ameaçada eles a defenderiam?

-Eu acredito que essa é a definição exata de uma aliança.-Vejo Tom me encarando por cima do ombro de Simon.

-S/n...pegue a sua lady e sua linda esperança de salvação e volte para a Escócia.-Ele me ameaça.

-E em quanto tempo a Inglaterra atacará com força total se eu não fizer isso?-Pergunto autoritária.

-Vejo que criaram uma moça corajosa...como era o mingau no convento?-Me paraliso.

Um pouco antes de eu vir para cá houve um acidente onde envenenaram o meu mingau, a sorte é que um freira era a minha provadora e ela experimentou antes de mim. A coitada morreu e ninguém sabia como aquilo havia acontecido, o convento era bem protegido, não é atoa que meu pai me mandou para lá antes de morrer. Minha mãe esta sendo perseguida e está escondida em algum lugar. Esse foi um dos motivos de eu já ter vindo para a Alemanha, aqui eu teria proteção deles.

-Foi você...-Digo travando o meu maxilar.

-Achamos que precisava de mais tempero.-Ele ri sacana.

Antes que eu pudesse responder algo Tom se mete entre nós sorrindo.

-Querida, você está perdendo o jogo.-Tom diz segurando em minha mão.-Olá, Lord Chapman.  A gente se vê por aí.

Tom toma o vinho em sua taça e larga com Simon. Ele me puxa para um canto do salão.

-O que está fazendo?-Digo ao ver ele colocar uma mão em minha cintura e a outra acima da minha cabeça na parede.

- Você está tremendo. Não pode mostrar que está com medo.-Tom diz baixo.

-Ele me ameaçou, aqui na corte Alemã. Simon queria que eu soubesse que eles tentaram me envenenar no convento.-Digo com medo.

-Ele ouviu coisas sobre a minha relutância em casar com você. S/n...-Ele pega em minha mão e olha em meus olhos.-Eu estou com você! Vamos provar a ele que nossa união é forte.

-Mas não é.

-Eles vão achar que sim, pelo menos até o fim da visita.-Ele se afasta um pouco e estende a mão.-Pode fazer isso.

-Com certeza.-Pego em sua mão.

Saímos sorrindo indo para o centro no salão. Voltamos ao baile normalmente e Tom não saiu do meu lado por um segundo se quer. Simon nos observava de longe, Tom e eu ficávamos próximos como um casal feliz. Claramente não somos.

REING-Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora