S/N NARRANDO
-Os ingleses estão se agrupando na fronteira. Não é algo normal mas estão em menor número.-Meu emissário diz.
-Precisamos atacar com tudo.-Digo.-Nossa aliada mais forte é a Alemanha. O rei Jorg irá nos ajudar.
-Já foi pedido mas ele não deu uma resposta.-Diz ele.
-Pois então eu mesma irei pedir.-Digo.-Licença.
Me retiro da sala e vou até a sala do mapa, vejo Jorg e Tom.
-Imagino pelo que veio aqui.-Jorg diz e ajeito minha postura.-Eu e Tom estávamos discutindo essa coisa da Escócia. Você tem a minha solidariedade.-Ele fica na minha frente.
-Sua majestade não está aqui só para pedir sua solidariedade, pai.-Tom diz um pouco mais atrás dele.
-É claro. Estamos mandando carroças, suprimentos...
-Suprimentos são inúteis sem homens! Se nossas posições fossem invertidas, a Escócia ajudaria!-Digo me irritando.
Preciso de soldados não de suprimentos!
-Eu lamento. Não poderemos mandar.-Jorg se aproxima mais.-Espero lhe ver a noite, nas festas.-Ele pega minha mão e a beija.
-Eu espero que o senhor entenda a posição que está nos deixando.-Puxo minha mão e saio.
Do que adianta uma aliança se só um lado está disposto a ajudar o outro? É como em um relacionamento, não dá para estar junto se só um lado luta pela relação.
TOM NARRANDO
-Ela só pediu seis companhias!-Digo a meu pai.
-E se perdemos essas companhias? A fronteira escocesa é uma areia movediça, sabe disso. Uma moça bonita não muda esse fato, mesmo ela sendo a sua noiva e a rainha deles.-Meu pai fala com autoridade.
Respiro fundo com raiva e saio da sala indo atrás de S/n. A vejo no corredor andando.
-S/n.-Corro em sua direção mas ela continua andando.-A situação política está complicada.
-Complicada!?-Ela diz alterada ainda andando.-Pessoas vão morrer!-Ela para e vira para mim.
-Concordo com você! Eu acho que a Alemanha deve ajudar a Escócia nisso. Um dia, se as coisas se saírem bem, vamos governar a Alemanha e a Escócia juntos. Devemos apenas esperar.-Digo.
-Estou cansada de esperar. Se não temos nenhum poder, devemos achar um jeito de ter algum.-Diz ela.-com licença.
-S/n...-Ela sai andando.
S/N NARRANDO
Passo a noite toda pensando em como conseguir novas companhias para mandar a fronteira. Não penso em nada, minha única aliada é a Alemanha, bom, deveria ser.
-Eu não consigo.-Diz a menina tentando subir na árvore.
-Precisam de ajuda?-Pergunto.
-Majestade?-A outra menina diz surpresa e ambas se curvam.
-Não precisam disso, por favor.-Digo sorrindo.
-Não conseguimos pegar nossa bola, ela foi parar lá em cima.-Diz a mais nova.
-Ah, tudo bem, posso pegar para vocês.
Quando pequena eu e Tom vivíamos subindo nas árvores para pegar as maçãs. Escalo a árvore e acabo deixando leves corte em meu vestido, pego a bola e joga para as meninas.
-Muito obrigada!-A mais velha diz.-Precisa de ajuda para descer?
-Não, podem ir.-Rio.
Elas saem correndo e eu penso em como descer dali, quando eu era menor era mais simples. Não havia tanto pano nos vestidos.
-S/n?-Vejo Jessy e um homem ao seu lado rindo.
-Ah, oi.-Digo rindo.
-Esse é Thomás, futuro rei de Portugal.-Diz Jessy.
-Sempre passeia em árvores, majestade?-Ele brinca.
-Eu subi aqui para pegar a bola de umas meninas. Mas...
Antes que eu pudesse terminar de falar, me desequilibro e caio em cima de Thomás. Jessy me ajuda a levantar e em seguida ele se levanta.
-Eu sinto muito.-Digo envergonhada.
-Tudo bem.-Ele ri.-Estou acostumado a rainhas caindo de árvores em mim.
Thomás brinca e rimos. Vejo um guarda se aproximando e logo diz:
-Thomás, seu aposento está pronto.
-Certo. Mais tarde eu vejo vocês.-Ele diz se curvando para mim e se retira.
Eu e Jessy caminhamos pelo jardim enquanto conversamos.
-Você disse que Thomas veio de Portugal, certo?
-Sim. Veio negociar algo de comércio. Acho que comprar madeira para navios.-Jessy diz.
-Faz sentido, navios de exploração para novo mundo...-Digo.-Acho que posso negociar algo com ele...-Sorrio.
Mais tarde o vejo no corredor e o chamo.
-Majestade.-Ele se curva.
-Veio comprar madeira para navios né?-Sou direta.
-Sim.
-Sabe que na Escócia também temos madeiras né? De ótimas qualidades. O que quero dizer é que seja qual for o acordo que fez com o rei Jorg, farei melhor. Se nos enviar homens em vez de dinheiro.-Digo.
-Uau, você é bem objetiva. Mas A Alemanha não está lhe ajudando?-Pergunta ele.
-Não posso entrar em detalhes, mas a Escócia precisa de mais companhias na fronteira, ou inocentes iram morrer.-Digo.
-Me encontre daqui a meia hora na saída do castelo, lhe darei uma resposta.-Diz Thomás e se retira.
Mas o que?
...
-Ele quer te encontrar para lhe responder?-Jessy diz fechando o meu vestido.
-Pois é.-Digo.-Ainda não entendi.
-Não tem como. Era só dizer se aceitava ou não.-Ela põe a capa em mim por conta do frio. -Pronto, pode ir.
-Me deseje sorte.-Sorrio.
-Estarei torcendo pelo nosso país.
Vou em direção a saída do castelo onde marquei com Thomás.
-Onde vai?-Olho para trás vendo Bill.
-Me encontrar com Thomás.
-E meu irmão? Sabe disso?-Ele franze a testa.
-Não, não conte a ele ainda. Por favor.-Peço.
-Cuidado.-Bill diz e eu assinto.
Continuo meu caminho e logo vejo Thomás perto da carruagem.
-Vamos?-Ele estende a mão e eu franzo a testa.
-A onde vamos?-Pergunto.
-Conversar sobre negócios.-Diz ele.
Pego em sua mão e subo na carruagem, querendo ou não os guardas são da Alemanha, se Thomás tentar algo eu estarei sobre proteção.
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REING-Tom Kaulitz
FanfictionOnde S/n Stuart, rainha da Escócia, está prometida a se casar com Tom Kaulitz, futuro rei da Alemanha, desde pequenos. Tom nunca pensou em se casar tão novo mas agora aos dezoito anos está começando as responsabilidades de um rei, e junto sentimento...