capítulo 9 - Pomar de ossos

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Que porra, viu? Que porra!! Quase não posta esse capítulo, esse Pocket. Essa vida não tá deixando pobre nenhum escapar.
                     
                        Pov Camila

Suspirei alto quando minhas garras saltarem dos meus dedos. Olhando outra vez para o relógio que marcava a meia noite. Minha preocupação me fazendo olhar diversas vezes para a porta a espera de Lauren. Ela estava completamente atrasada. Muitas das vezes, Lauren chegava quando eu estava dormindo, mas eu me obrigava a acordar apenas para conferir sua presença. Hoje, Lauren não voltou para o quarto no seu horário habitual. Sempre a última a dormir e a primeira a acordar. Retraí as garras novamente, tentando ao máximo não pensar coisas que aconteceriam com Lauren em uma floresta sombria e gigante. Me joguei na cama, fechando meus olhos para afastar os pensamentos. O pequeno deslize da maçaneta fez meu corpo entrar em alerta. Pulei da cama quando notei seu corpo pálido entrar silenciosamente.

Apertei meus braços em volta da sua cintura, deixando meu rosto escondido no seu pescoço. Então respirei aquele cheiro. Eu não precisava olha-la para saber que se tratava dela, seu perfume jamais seria confundido. Meu coração acelerando quando suas mãos me rodearam. Seu carinho leve em meu cabelo me fez soltar um suspiro feliz. Um cheiro metálico adentrou minhas narinas quando expirei em seu pescoço. Abri meus olhos, me afastando um pouco do seu corpo. O desespero tomando meu corpo quando percebi a enorme mancha de sangue em sua camisa.
– Oh, céus. Lauren, o que aconteceu com você? – Minha fala preocupada e alta ecoou no quarto silencioso, seu sorriso leve me deixou ainda mais desesperada.
– Lauren, responda-me, por favor. – Eu implorei, pousando minhas mãos sobre seu rosto frio. Ela me olhou carinhosamente, tomando minha mão e transferindo um beijo calmo no dorso da mesma.

– Você ainda continua sendo a mulher mais encantadora que tive o prazer de por meus olhos. – Seu tom gentil e totalmente novo me fez corar furiosamente. Ela sorriu e me puxou para um beijo. Um frio se instalou em meu estômago. Um arrepio percorreu meu corpo me deixando completamente elétrica. Me entreguei ao beijo, enquanto suas mãos apertavam minha cintura. Suspirei quando Lauren me empurrou para trás, me fazendo bater o quadril na mesa. A mulher empurrou os diversos papéis que antes estavam na mesa. Suas mãos me levantaram sobre a mesa enquanto transferia beijos molhados pelo meu pescoço. Segurei seu cabelo entre meus dedos, puxando levemente. Ela se separou de mim, desabotoando sua camisa enquanto seu olhar de desejo me encarava.
A empurrei contra a cadeira um pouco distante. Me ajoelhei no chão, parando minhas mãos em seu quadril.
– Tenho a permissão para...– Sua voz interrompeu minha pergunta quase imediatamente.

– Faça o que quiser. – Sorri para ela provocantemente. Minhas mãos desabotoando sua calça, puxando a mesma e a calcinha que continha uma pequena mancha. Distribui beijos por seu abdômen, descendo quando sua mão apertou meu cabelo. Percebi que a mesma prendia seus gemidos 
– Eu quero ouvir a sua voz. – O calor de Lauren acolheu meus dedos em casa.
Com um ritmo próprio, meus dedos enfiaram-se dentro de Lauren. Parecia tão natural como se minhas mãos tivessem sido feitas para esse propósito. Ela curvou os dedos e acariciou meu cabelo.
Lauren ofegou, envolveu-a com os braços e cravando as unhas curtas.
– Mais um. –  Ela parecia desesperada.
A dor das unhas de Lauren me arranhando incendiou meu coração. Inseri um segundo dígito na mesma. Suas paredes se esticaram para acomodá-los. O corpo da de olhos verdes lutaram em busca de apoio, tentando segurá-la.

– Continue! – Seus quadris se moviam em conjunto com o movimento dos meus dedos. Fechei os olhos. Sua respiração rápida e irregular me dizendo o quanto ela estava perto de encontrar sua libertação.
– Camila. – ela disse suavemente. Meus olhos se abriram para olhar para ela. –Desejo olhar em seus olhos enquanto o momento do seu clímax se aproxima.– Falei para ela, subindo em seu corpo.
– O-ok.– lauren mordeu o lábio.
–Camila, eu vou... vou...– Um gemido profundo saiu do fundo da garganta de Lauren. Ela se agarrou em mim como se fosse se afogar se não o fizesse. Suas paredes pulsavam em torno de seus dedos. Um arrepio sacudiu seu corpo. Escovei uma mecha de cabelo presa na testa de Lauren e beijei sua testa.
– Meu desempenho foi satisfatório?– Perguntei provocante Lauren me abraçou e enterrou o rosto na curva do meu pescoço. Ela assentiu.
– Me desculpe se fui um pouco áspero com as unhas. – ela disse com um pesar na voz, me fazendo passar as mãos em suas costas.
– Nem pensar sobre isso. – Lauren apoiou a cabeça no meu peito. Ouvindo meu coração bater lentamente em um ritmo constante.
–Eu gosto de um pouco áspero.– Ela sorriu para mim. Empurrando meu corpo em direção a cama. Minhas pernas rodeando sua cintura fortemente enquanto ela beijava meu pescoço.

                            Pov Lauren

Ver Camila choramingar quando mordi forte seu pescoço fez meu peito se encher de um orgulho possessivo. Minha mente revendo todas as vezes que queimei com o ciúmes quando as mãos do Mendes passeavam "inocentemente" por seu corpo. As lembranças me fazendo a beijar duramente, tirando completamente o fôlego da garota. O beijo foi áspero, poderoso, ganancioso e possessivo. Camila não lutou contra o beijo. Ela não podia. Ela quase choramingou quando puxei seu lábio inferior entre os dentes quando o beijo terminou. Seus olhos estavam completamente escuros.
– Você é minha, Camila. – declarei possessiva, o ciúmes correndo por minhas veias
– Da próxima vez que eu te ver com aquele garoto, vou cortar a cabeça dele e pendurá-la na varanda como um lembrete para qualquer um que se atreva a reivindicar você como sua. Você é meu. Entendeu isso? – Minhas palavras não foram vazias.

Camila também sabia disso. Ela sabia o que significava cada palavra. Eu tinha a total certeza que isso a aterrorizou e a excitou. Mesmo assim, ela respondeu com um aceno frenético.
– Boa menina. – a provoquei sorrindo e me joguei na garota novamente.
– Posso sentir o quão perto você está, camz.– Sussurrei no ouvido da lobisomem quando senti seu corpo tenso se contorcer. – Vamos, Cabello. Preciso sentir seu gosto. Venha até mim. – Camila obedeceu, com as costas apoiadas na cama e suas garras arranhando meu peito. Uma mancha quente escorria pela parte interna de sua coxa.
– Boa menina. – murmurei enquanto ondas de orgasmo continuavam a devastar o corpo de Camila.
– Mon bon petit chiot. – Camila cobriu o rosto com as duas mãos e recuperou o fôlego enquanto eu pegava uma folha de papel toalha para limpar as coxas da menina.
– Sinto muito por ter arranhado você. – Camila se desculpou, pegando a toalha de papel e passando levemente por meu peito. Suas garras escondidas.

– Você não tem ideia do quanto eu precisava disso. – sorri para ela, parando quando seus olhos ficaram amarelados. A mesma me empurrou para o lado, correndo para a janela.
Suas garras apareceram novamente, quando ela foi em direção ao espelho do banheiro. Andei rapidamente em sua direção quando vi ela olhar fixamente em seus olhos no espelho.
Puxei seu rosto em minha direção, a fazendo evitar o olhar. Deixei um beijo carinhoso em seu rosto.
– Vá. Eu estarei aqui quando você voltar. – Ela me olhou estranhamente. Suas presas saltando da boca, isso me tirou um sorriso. A mesma se curvou contra a pia, soltando um gemido de dor. Correndo até a janela. Eu me olhei no espelho, sorrindo em seguida quando um vulto preto passou por mim, me arrepiando. Andei até a janela, vendo Camila já transformada. A mesma uivou alto para a lua cheia, correndo entre as árvores e se perdendo entre as diversas.
Sorri orgulhosa, andando em direção a cama, pegando o livro que ainda não teria terminado de ler.

Os minutos se passaram quando o vulto voltou a me atormentar. Sem levantar os olhos do livro, eu peguei a pequena faca que estava embaixo do travesseiro. A lâmina perfurando a parede e parando rapidamente a sombra preta que me olhou debochada.
– Você já foi melhor em se enconder. – provoquei a mesma, pegando outra faca e jogando em direção a mesma outra vez. Que desviou apenas com um movimento.

" E você já teve a pontaria mais aperfeiçoada. "

Michelle respondeu venenosa. Sua mão arrancando a faca da parede, me olhando desafiadora.
– Seja bem vinda de volta. – Sorri para ela que revirou os olhos, me deixando confusa.

" Não seja tola. Tudo isso foi apenas um teatro estúpido para fazer você ser um verdadeiro Jauregui. "

Revirei os olhos quando a mesma terminou a frase. Uma ideia surgindo em minha mente. Sorri para ela que cruzou os braços quando me viu caminhar até uma pequena mesa do lado colorido de Camila. Tirei uma pequena foto gasta, andando para ficar de pé ao seu lado. A entreguei a foto com um sorriso malicioso.

Ela me olhou com uma sobrancelha erguida em dúvida.
– Deveríamos tentar achar uma companheira para você. – provoquei a lançando um olhar sugestivo. Ela me olhou por alguns segundos até falar algo.

" Temo que ela seja ainda mais tola que sua vagarosa companheira."

ela disse grosseiramente, o que me atraiu uma risada sincera.
– Posso cuidar disso. – Ela desviou o olhar de mim. O que me fez acreditar que ela gostaria disso. Seria uma situação um tanto quanto interessante.

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