capítulo 2- A mais bela nativa

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Olá, diabinhos, infelizes? Espero que sim.
Eu tive algumas ideias baseadas em filmes, como "A noiva cadáver", "A família Addams" entre outros. Mas em como eu gostaria que tivesse acabado ou como seria, então se aparecer algo assim, vai ter um fim diferente. Boa leitura e perdoem os erros!

Pov lauren

Abri meus olhos lentamente, sentindo minha cabeça doer. Senti um leve calor perto dos meus pés, então olhei para a pequena fogueira. Onde diabos eu estava? Era um tipo de casa? Uma raiz gigante formava um tipo de teto sobre nós. Algumas coisas estavam no canto, panos, pratos, copos, algumas facas e coisas diversas.
– Por um momento, pensei em rasgar isso que usa na cintura.– me assustei com a voz repentina, me virando rapidamente a procura dela. A mulher mais baixa estava apoiada na raiz, sua mão segurava uma maçã, percebi que alguns pedaços já haviam sido arrancados. A mulher mais alta agora entrava com gravetos e folhas nos braços para manter a fogueira. Eu me apoiei nos cotovelos, olhando tudo com curiosidade. A mulher jogou os gravetos de forma despreocupada no fogo, o que o fez aumentar quase imediatamente. A olhei com um sorriso amigável, vendo seus lábios se curvarem em um sorriso envergonhado. Seus olhos desceram por meu corpo, ficando ligeiramente arregalados.

– por Tupã, cubra-se! – Ela deu uma risada divertida, então percebi que meus seios e abdômen estavam descobertos, puxei o pano para me cobrir de forma rápida, minhas bochechas estavam vermelhas agora, então eu a olhei. Seus olhos passeavam por meus seios durante alguns segundos, se encontrando com os meus olhos, o que me fez corar mais ainda. Eu sentia minhas bochechas queimarem. Vi seu rosto virar para um lado contrário. Suas bochechas também vermelhas mostrava sua vergonha, um biquinho se formou em seus lábios para se fingir de distraída. Senti vontade de sorrir, mas me contive.
– Está com fome? – a mais alta me perguntou, me olhando de forma preocupada, ela se sentou sobre os pés ao meu lado. Achei fofo.
– Na verdade não, mas poderia me responda algumas coisas? – me arrisquei em perguntar, eu precisava saber o que estava acontecendo.
– vá em frente. – suas mãos voaram para o seu cabelo, o colocando atrás da orelha, sua voz me fez ter confiança em perguntar.
– como vocês se chamam? – aquela curiosidade estava me corroendo, eu precisa saber o nome dela.

– Eu sou Dinah, aquela é Camila – ela apontou para si mesma e apontou para a mais baixa em seguida. Camila. Gravei seu nome em minha mente imediatamente. Percebi sua ausência, então a procurei com o olhar. Camila estava de costas para nós, não parecia se interessar em nossa conversa, seus olhos estavam voltados para o céu estrelado.
– Como eu vim parar aqui? – perguntei ainda com os olhos nela, ela parecia perdida. Olhei para Dinah esperando a resposta.
– Ah... Você parecia muito pálida. Fechou os olhos e simplesmente caiu. Eu me assustei, mas ainda consegui te segurar. não faria bem bater com tudo no chão. Então eu carreguei você para cá e fizemos os pontos.– ela terminou de falar, apontando para algo que apertava meu ombro e puxava para minha costela, era como um cinto que segurava fortemente um pedaço de pano contra minha pele.

– oh... Eu agradeço muito, Dinah. – Agradeci com um sorriso envergonhado, ela me retribuiu com um sorriso dócil. Eu olhei para Camila novamente, ainda na mesma posição e a vi levar a mão em direção o rosto e em seguida manter a mesma no pescoço.

Pov Camila

Quando eu a vi cair, aquilo me deu uma leve sensação de desespero, senti meu coração acelerar, um arrepio percorrer meu corpo. Engoli em seco com essa sensação tão desconhecida e estranha. Corri para a segurar, mas Dinah já a tinha nos braços, aproximei meu corpo do seu, ela estava ainda mais branca. Seu corpo estava mole nos braços de Dinah, a observei de perto. Sua pele branca e lisa ao ponto de ser impressionante só me deixavam mais curiosa. Quem é essa mulher? Me permiti colocar a mão em seu rosto, sentindo a textura suave. Ela era com certeza, a mulher mais bonita que eu já tinha visto. Eu estava hipnotizada. Me assustei quando ouvi um leve limpar de garganta.
– Eu... Hum... Você pode colocar ela no chão. Nós precisamos achar algo para comer antes de dar de cara com um dos peregrinos.– eu falei rápido não querendo demonstrar minha ansiedade. Falhei ao tentar me manter normal. Limpando a garganta, eu desviei o olhar.

one shots camrenOnde histórias criam vida. Descubra agora