𝘿𝙚𝙖𝙣 𝙒𝙞𝙣𝙘𝙝𝙚𝙨𝙩𝙚𝙧 // 𝙨𝙪𝙥𝙚𝙧𝙣𝙖𝙩𝙪𝙧𝙖𝙡

INFECTADA? - DEAN

CHLOE

- Certo. Um vírus demoníaco, ótimo! -Reclamei, enquanto ajudava Dean a verificar as armas- Eu imaginava tudo, menos isso.

- Eu disse que devia ter ficado em casa, não é seguro aqui.
- Ah, sim... Eu ficar em casa, enquanto vocês resolvem um caso. Claro. -Zombei- Até parece.

Ele pegou suas armas e foi até o carro.
- Aonde vai?
- Como assim aonde vou? Vou com você, ué.
- Nem pensar. O maluco estava pescando, vou buscar ele e você fica aqui. Não sai de perto do Sam. Sabe-se lá o que ele pode ser e tentar fazer.

- Ah, vai se foder, Dean! -Entrei no carro- Você não manda em mim.

(...)

Acabamos dando de cara com um grupo de homens, de braços cruzados, com armas nas mãos e carros fechando a estrada.

- Aquele alí não é o garoto que estava machucando a mãe dele?
- Ele mesmo. -Dean disse.

- Eu acho que é melhor você dar ré. E rápido. -Sugeri- São muitos.

- O que está acontecendo aqui? -Ele perguntou para um homem que parou ao seu lado na janela.
- Apenas estamos fechando a estrada. Coisa de rotina, entende?
- Hm.

- Eu ficaria feliz se você e a gatinha pudessem sair do carro.
- E por quê?
- Não vai rolar. -Falei.

- Por favor, podem ajudar a gente? Só perguntas de rotina.
- Não vai dar não, amigão... -Falei, apertando o braço de Dean.

- É, não vai rolar. -Dean concordou.
- Vocês vão descer sim.

- Dean, dá ré nesse carro, caralho!

E ele deu ré, ao mesmo tempo em que o homem ao lado da janela se agarrou ao casaco dele. Cravei uma faca em sua mão, o fazendo soltar.
Conseguimos sair a tempo.

- Está vendo porque digo para não vir comigo? -Dean perguntou.
- Cala a boca e dirige.

(...)

Quando estávamos voltando, damos de cara com um homem armado.

- Parem o carro! Eu quero ver suas mãos!
- Filho da puta. -Dean resmungou.

- Fora do carro! Agora!
- Calma! -Dean pediu- Calma aí, amigão. Muita calma.

Abrimos a porta e saímos. Permaneci com as mãos ao alto, enquanto Dean sacava uma arma.

Os dois se ameaçaram aos gritos.
- Abaixa a arma!
- Abaixa isso!
- Joga no chão! Vocês são iguais a eles?
- Não! Você é?
- Não!
- Está mentindo!
- Você também!

- Tudo bem, tudo bem! -Falei- Não vamos ficar aqui o dia todo. Abaixem as armas. Os dois.

- O que está havendo com todo mundo?
- Não sabemos. -respondi.
- Isso está acontecendo com todos! Os meus vizinhos... Um deles me atacou com uma machadinha. Está em todos!

- Estamos indo para uma clínica médica, todos lá estão limpos. Parece ser um tipo de vírus, ele deixa as pessoas agressivas... Se você quiser, pode ir conosco.

- Nem pensar. Eu vou vazar daqui.
- Não dá, inteligente, eles fecharam as estradas. Vão te atacar em bandos.
- Não acredito nessa.
- Então, tá! -Dei de ombros- Fica aí. Problema seu.

Entrei no carro e Dean também, o homem entrou apontando uma arma para nós.
Peguei a arma da mão de Dean e apontei para ele também, que estava no banco de trás.