Um Clichê Qualquer

-17-

-POV JONGHO-

Havia acabado de chegar na casa de Yeosang, cumprimentei o Hongjoong hyung e corri escada acima. Ao bater na porta ouço algo que me parte o coração. "Vai embora hyung. Já disse que não to com fome. " desço as escadas e pego algo para ele comer, subo de novo e dessa vez bato na porta e falo. 

-Vou entrar. -Adentro o quarto e o vejo se virar na cama e me olhar com aqueles olhinhos de anjo que já estavam vermelhos e inchados de tanto chorar. Me partia tanto o coração ver meu neném daquele jeito. 

Me aproximei do criado-mudo, coloquei a bandeja e me sentei na cama, ele se deitou de novo e cobriu o rosto. Comecei a fazer cafuné em seus cabelos até se sentir confortável para me dizer o que estava acontecendo. 

-Ei, eu to aqui com você. Chega pra lá. -Ele fez e eu me deitei ao seu lado. Abracei sua cintura com um braço e continuei o cafuné com a outra mão. -Quer me contar o que houve? -Perguntei e ele disse que sim com a cabeça. 

-Ma-mas agora... Não... -Ele fungou. -A-apenas vamos fi-ficar assim. -Ele disse em meio ao choro e meu coração doeu tanto que o puxei para mais perto. 

Ele se virou ficando de frente pra mim, seu rostinho todo molhado por conta das lágrimas "Eu só espero que ninguém tenho o feito chorar, porque se alguém causou tanto mal ao meu neném pra ele ficar assim, ta fudido na minha mão. " era tudo o que eu pensava. Ele colocou a cabeça no meu pescoço e eu pude sentir suas lágrimas molhando minha blusa, o abracei o mais forte que eu pude e depositei vários beijos em seus cabelos. 

Ficamos assim por bastante tempo, até que Yeosang resolveu levantar a cabeça. Seus olhinhos inchadinhos e vermelhos, bochechas vermelhas. Ele se levantou e foi até o banheiro, sentei na cama e fiquei esperando, em alguns minutos ele voltou e se sentou de frente pra mim. 

-Eu... Eu tenho que defender o... o meu TCC. -Ele parou e respirou fundo. -Mas é em dupla. -Ele parou mais uma vez e respirou ainda mais fundo. -Minha dupla é o Seo Changbin. -Ele disse e tornou a chorar. 

Tudo o que eu sentia no momento era raiva, o puxei para um abraço que durou alguns segundos. 

-Ei, vai ficar tudo bem, nada vai te acontecer. -Sequei as suas lágrimas e lhe deixei um selar nos seus lábios. -E se ele fizer algo com você, eu mesmo o mato, já que meu réu primário está intacto. -Eu disse e ele riu. -Mas se não der, você me visita na cadeia. Homem de bandido. -Digo com um sorriso brincalhão e ele me dá um tapa. 

-Nem brinque, eu preciso de você aqui. -Ele diz fazendo um bico e dou um selinho. 

-Ok ok... Não vou sair daqui amor. -O abracei e o deitei na cama. -Eu to aqui com você e vou ficar para sempre, se você deixar é claro. -Eu digo, ele me encara e sobe em cima de mim. 

-Se você ousar sair daqui eu mesmo te mato. -Ele me dá um selinho e deita ao meu lado de novo. -Jjong, amanhã tenho que encontrar com o Changbin. -Ele diz e eu o olho. 

-Quer que eu vá junto? 

-Não, só quero saber se pode me buscar, marcamos na praça. -Ele perguntou fazendo carinho no meu pescoço. 

-Claro que posso te buscar. Não pretendo ir embora tão cedo daqui. Hongjoong hyung que lute. -Eu digo e o agarro mais passando minha perna por cima de seu corpo. -Só vou embora se você me expulsar. 

-Então vai ficar aqui para sempre. -Ele diz e se aconchegando. 

-Sangie, vamos comer algo?? -Digo na expectativa de que ele diga sim, mas oque recebo em troca é totalmente diferente. 

Ele coloca a mão sobre minha coxa e a leva até meu membro sussurrando um "ta bom amor" que fez todo meu corpo se arrepiar. Ele se levanta e fica sobre minhas pernas ainda acariciando meu membro por cima do moletom e me olhando como quem fosse me devorar ─ esse homem vai me levar à loucura ─ ele se levanta e engatinha até as minhas pernas. Ele puxa minha calça e começa a distribuir beijos por cima da box (eu poderia impedi-lo? Poderia! Irei fazer isso? Nem fudendo).