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Yuta arranca de mim os últimos resquícios do supressor na quinta vez em que monta meu corpo trêmulo, vulnerável pela fraqueza pós-orgasmo, ele morde meu pescoço e me invade com toda a força, deslizando com facilidade graças a grande quantidade de fluidos acumulados ali. O sinto embaixo de minha pele, em cada nervo estimulado de meu corpo cansado, mas ainda desperto o suficiente para sugar o restante das energias do alfa acima de mim, já quase despencando seu corpo todo sobre o meu.

–Você não vai parar agora, vai? – Pergunto aos primeiros sinais de sua exaustão, levanto seu queixo e o forço a olhar nos meus olhos; Yuta ofega, seu lindo rosto angelical vermelho e pesado de cansaço e tesão acumulado.

Mas, por algum motivo, não consigo parar.

–Não. – Ele trilha beijos até meus seios, cada toque um incêndio arrasador na pele já marcada, meus dedos se contraem quando Yuta abocanha um de meus mamilos para durar mais em suas estocadas lentas.

Diferente de mim, Yuta parece ter pleno conhecimento de seu corpo, do prazer a ser buscado e como produzi-lo em mim. A língua é quente e macia nos primeiros estímulos, apenas acaricia as auréolas e abocanha o bico com os dentes em gentileza mensurada. Arquejo, me projeto para mais perto de seu toque sedoso, mas ele me empurra de volta para cama e sorri contra minha pele.

–Paciência. – É sua única resposta, eu obedeço na medida do possível. Yuta se banqueteia de meu busto por longos e tortuosos minutos, como se esperasse saciar a própria fome mordendo, beliscando e chupando cada centímetro de minha pele exposta. Inspiro fundo, acaricio seu rosto focado no trabalho e o deixo se erguer e me puxar para a beirada da cama. – Vire de bruços e se apoie na cama, tá bem?

Jogo minhas pernas para fora e empino a bunda em sua direção, ao passo que Yuta encaixa uma mão em minha cintura, circundando a pele sensível com o polegar. Sinto a bagunça em meu interior escorrer para fora, deslizando pelo interior de minhas coxas quando afasto os músculos para facilitar a entrada de meu amante. Ele não perde tempo, me preenche ávido e audível, ansioso para me reivindicar novamente, seu queixo em meu ombro murmurando doces palavras.

–Você continua apertada – Ele morde minha orelha, rindo a cada gemido sensível e carente que acompanha suas estocadas. – Você é linda. Minha e somente minha.

Quero confirmar suas palavras, gemer seu nome e gritar cada sensação efervescente de meu corpo em chamas, mas não encontro nada, nem a lembrança de como se fala. Os sons não formulam palavras, frases, mas saem doces cheios de vontade, cansados e pedintes. Me agarro aos lençóis, ao mundo que se estilhaça ao meu redor aos poucos, subindo uma das pernas na cama para lhe dar mais espaço. Não consigo o suficiente, simplesmente não há o bastante dele para me agarrar, provar, consumir. Yuta roça o nariz em minha nuca, olhos firmemente fechados.

–Faz isso direito...! – Choramingo em seu ouvido, meu interior parece sugá-lo mais para dentro a cada movimento. Yuta estreita os olhos ao me encarar. – Eu quero mais, mais fundo. Faz isso pra mim.

Puppy Eyes, Okkotsu YutaOnde histórias criam vida. Descubra agora