𝗰𝗼𝗹𝗲𝘁𝗮𝗻𝗲𝗮 ── 𝘀𝗺𝘂𝘁𝘀𝗵𝗼𝘁𝘀. ( qsmp )

1. eu preciso dizer que te amo ( chaosduo )

Posso dizer que essa foi a que eu mais demorei pra fazer, tanto que enjoei da música que me inspirou.

TAGS: porno com sentimentos; blowjob; belly inflation; longshot; 4044 palavras; Q!Cellbit top; Q!Quackity bottom; fuffly leve.

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Os passos eram leves, calmos e elegantes. 02:33 A.M, ele retirava a chaleira com água quente do fogão enquanto o apagava. Quackity não tinha um mínimo sinal de sono, então para passar - mais - uma noite tranquila, decidiu passar um chá quente, antes mesmo dos pensamentos iniciarem uma invasão em sua mente.

Ele se controlou, até pensou em pegar a garrafa de uísque na geladeira, mas não queria extravasar, queria deixar os pensamentos surgirem, ia adiando esse evento fazia tempo, então nessa noite quente, decidiu colocar os pensamentos em ordem.

Pegou a xícara com chá e se dirigiu até a varanda do apartamento. Vestindo apenas o seu costumeiro moletom azul, com uma cueca box preta por baixo. A noite quente o deixava sem palavras, o relembrando de algumas noites atrás em que aquele quarto estava mais quente que o inferno.

Com o zíper do casaco aberto, a brisa morna batia em seu dorso e o arrepiava como se tivesse o feito um singelo carinho. O primeiro gole no chá desceu como água, seu corpo precisava de mais que aquilo, porém não iria ceder àquela pequena tentação, os pensamentos estavam vindo juntamente com as lembranças dos vários dias que esteve com o homem em sua casa. Ele não saía de sua mente nem por um segundo.

Fechou os olhos quando a imagem do loiro veio a sua mente com tanta clareza que pensou estar revivendo a memória. Ele vestia a camisa branca, os arranhões nas costas sendo visíveis por poucos segundos, mas a marcas de mordidas e chupões no pescoço ficando bem aparente, tirando um suspiro de delírio do mais novo. Os dedos pentearam o cabelo, estavam uma bagunça tão linda, o mexicano perguntou se aquilo estava acontecendo mesmo ou se era apenas mais um de seus sonhos, constatando que não assim que sentiu os lábios macios do outro encostarem nos seus.

Mais um gole de chá, um sorriso surgiu quando lembrou que ele tinha causado toda aquela bagunça no corpo de Cellbit, todas as marquinhas e arranhões, ele se orgulhava de ter sido o causador de tudo aquilo.

Nessa mesma varanda, o loiro o abraçou por trás, a brisa fria em contato com os corpos ainda quentes. O brasileiro sussurrando que aquela tinha sido uma de suas melhores noites esquentou o coração de manteiga de Quackity. No fundo ele sabia que Cellbit falava isso apenas para o agradar, era o que queria ouvir, afinal.

Olhou o relógio novamente, 2h37. Bufou, as horas não passavam quando estava sem ele.

Voltou para a cozinha, deixou a xícara com chá no balcão e abriu a geladeira, tirando de lá o Uísque que tanto pensou em beber. Abriu e logo de cara virou a garrafa na boca - que estava pela metade -, o líquido descendo ardendo pela garganta. Se iria pensar nele, que seja pelo menos bêbado de amor.

Foi para o quarto e se jogou na cama, olhando o teto branco como se aquilo fosse a coisa mais interessante que tivesse pra fazer no momento. Céus, era tudo tão entediante sem ele, Quackity parecia sempre tão entediado sem Cellbit perto, sem tê-lo o tocando como se fosse a coisa mais importante do mundo.

Não era a primeira noite que passava em claro pensando no loiro, já estava sendo comum virar a madrugada com a cabeça cheia de pensamentos voltados somente ao brasileiro. Estava ficando louco de saudade do maior, de sentir o corpo dele sob o seu, o calor nas noites frias e os carinhos em dias de chuva.

Tomou mais um gole considerável do Uísque.

Era engraçado o fato de Cellbit sempre aparecer nas horas que Quackity mais precisa, a mínima sensação de saudade e o mais velho já estava lá ao seu lado, sorrindo terno pra si.