1 - A morte do rei tirano

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— O rei Kim morreu! — No meio da praça pública, alguém gritou. — Morreu. O velho tirano morreu.

— Que a Deusa esteja certa. O futuro rei será ômega e teremos uma boa vida. — Kim Seokjin só tem 19 anos, ele pode ser igual ao pai.

—Ômegas não são cruéis.

— Seja racional, velho caquético, ômegas podem ser piores.

— Que ele seja bom para o povo e ruim para seus inimigos. Tenho pena do jovem. Dizem que os inimigos beiram sua coroa.

— Tão jovem... — Um silêncio de lamúria perdurou na praça, era um silêncio que após alguns segundos alguém bateu a caneca de cerveja em uma mesa e gritou. — Ótima notícias! O rei Kim bateu as botas direto para o inferno.

— Viva! Viva! Que o inferno lhe receba de braços abertos!

O rei Kim como um arrogante de desprezível rei só havia uma coisa boa que seus súditos achavam que ele havia sido bom, em dar ao mundo o seu filho, o tal ômega que tanto falavam. O jovem príncipe herdeiro, Kim Seokjin.

Como uma verdadeira estrela, o príncipe herdeiro galanteou toda a população com seu sorriso amigável e seus abraços de conforto. Havia uma superstição que você poderia ser a pessoa mais imundo e deplorável, dotado de um azar crônico, mas ao tocar no príncipe herdeiro, a sorte brilharia para seus caminhos. Sorte, fartura e muita comida. O príncipe herdeiro carregava aquilo que muitos príncipes e princesas lutavam para ter, a humildade e compaixão genuína.

O velho rei era um tirano mortal, capaz de matar um sem pena e jurisdição, mas sem mostrar esse real lado para seu único filho, o homem sofria com antecedência ao ver que um dia alguém usará de toda empatia que os pés leves do príncipe herdeiro transbordavam. E assim, um órfão sem destino foi colocado em seu caminho, Jeon Jungkook aos 13 anos foi lhe dado uma única função, proteger o príncipe herdeiro, desde então é a única coisa que sabe fazer e seu único destino é o príncipe herdeiro, seja qual for o destino que lhe deram.

Esse país pequeno que o príncipe herdeiro agora era rei, se chama Alvernia, uma ilha minúscula quase no meio do mar em que sua fonte de renda era a salina da água, os peixes e os grandes barcos que produziam. Seu atual rei era apaixonado pelo mar e geralmente nos domingos no pôr do sol, era fácil encontrar Kim Seokjin sentado na areia com seu fiel escudeiro parado ao lado. Já se faziam sete anos desde que havia se tornado um rei que foi contornado milhares de vezes pelos alfas ao seu redor sobre qual era seu papel rei, mas na verdade, um rei ômega.

Um rei ômega ganha um marido alfa que toma seu lugar. O verdadeiro rei tinha nome, sobrenome e era amado. Mas que carregava marcas do péssimo casamento em suas costas, tórax, pernas e rosto, antes de casar era um ômega desejado por todos, mas ao se tornar viúvo, onde estava sua sorte? A quem ele poderia dar a sorte? Ele precisava dar herdeiros, mas se recusava a casar por um simples nada, havia medos que se justificavam. Se tornar viúvo fora de fato a maior sorte de sua vida. Se essa sorte tivesse nome, se chamaria Jeon Jungkook. O alfa que lhe protegia, melhor e único amigo.

— Onde está Jeon Jungkook? — A voz de Kim Seokjin nunca tomava um tom mais alto que o normal, mas em alguns casos, era possível ouvir seus berros no meio do castelo e os criados sempre esboçavam um sorriso complacente com a situação. Até porque, provavelmente Jeon Jungkook havia parado para fazer algo considerado particular seu, mas o príncipe herdeiro nunca levou isso em consideração. — Jungkook!

— Jin, ele mandou avisar que saiu para ir ao ferreiro, mas que não iria demorar. — Park Jimin, um ômega que cuidava dos afazeres íntimos do rei, falou. Atento aos

olhos afiados de Seokjin que se tornavam cruéis quando o assunto tinha nome e sobrenome. — Quem está na porta é Kim Namjoon.

— Seu amante?— Jimin se engasgou com a própria saliva ao ouvir.. — Acertei. Me desculpe ser maldoso, Jimin, mas você sabe, se quiser casar com ele, eu permitiria.

A história Solitária de um rei  | JINKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora