14. Na mão

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Eu e Miguel ficamos por algum tempo no quarto do hotel, mas resolvemos sair depois.

Fomos à uma praça no centro e era tudo muito bonito. Várias pessoas transitavam por ali e tiravam fotos.

Me afastei de Miguel e fui tirar fotos em um local da praça onde tinha um chafariz e alguns monumentos.

Estava tirando umas selfies, quando um homem parou ao meu lado, passou a mão pela minha cintura e falou bem baixo:

— Oye, guapetona. Qué haces sola aquí? Ham? Te llevo a mi casa y vamos a sacar algunas fotos se quiera.

O homem falou aquilo de um jeito muito safado e eu fiquei em choque.
Me virei para vê-lo e não o reconheci.

Nunca vi essa pessoa.

Tentei me soltar, mas seu braço ainda estava na minha cintura.

Droga.

Então ele fala de novo:

— Qué me dices?

— Me solt...

Nem termino a frase e alguém aparece empurrando o homem.
É Miguel.

— Cuál es tu problema, hijo de put4?

Ele diz isso de forma brusca e cheio de ódio.

O homem apenas o encara e depois olha pra mim, com um sorriso de canto.

— A la verga. Y porqué la dejó sola, cabrón?

(Tradução: "Vai se f0der. E pq você deixou ela sozinha, seu imbecil?")

Não deixo Miguel responder, pois isso geraria uma grande confusão. E a essa altura, muitas pessoas já estão nos olhando.

Pego em seu braço e o puxo.

— Já chega, Miguel. Deixa esse idiota pra lá.

Olhando pra trás por cima do ombro, digo ao homem:

— Seu cretino nojento.

Ele apenas ri e faz um gesto obsceno agarrando o pau.

Nojento.

Enquanto nos retiramos daquele lugar, Miguel para e me analisa.

— Ele fez alguma coisa com você, Alina?

— Não. Ainda bem que você chegou a tempo. Obrigada.

Ele apenas concorda com a cabeça, pegando minha mão e continua a caminhar.

— Pra onde quer ir agora?

Ele me pergunta, mas não sei o que responder.

— Ahn. Não sei.

Caminhamos um pouco e passamos em frente algumas lojas até que um homem que está parado vendendo flores fala com Miguel.

— Flores! Compra flores a tu novia, amigo.

(Tradução: Novia = namorada)

Miguel olha pra mim e ri.

Então fala com o vendedor, compra as flores e me entrega meio sem jeito.

O homem sorri pra mim e nos diz:

— Muchas gracias! Que Dios bendiga esta bellisima pareja.

(Tradução: Muito obrigado! Que Deus abençoe esse lindo casal.)

Agradeço a Miguel e depois nós voltamos ao hotel.

Guérrez ainda não chegou. Bem que ele disse que demoraria.

— Miguel. Esqueci de perguntar, onde vc tá dormindo?

— Onde? Aqui no quarto ao lado. Mas nem consegui dormir direito, vc deve ter acordado o hotel inteiro com seus gemidos.

Porra.

Dou risada e volto a mencionar Guérrez de uma forma provocativa.

— Te falei que seu avô nunca me deixa na mão.

Enquanto isso vou tirando minha sandália, prendendo o cabelo e em seguida a roupa.

Estou apenas de lingerie quando sinto ele se aproximar pelas minhas costas.

Miguel me puxa pra mais perto e agora estou com as costas em seu peito.

Ele passa o braço pela minha cintura e sinto sua respiração no meu pescoço.

Passa o nariz pela minha orelha me fazendo arrepiar.

— Miguel...

Com uma voz sensual, ele fala no meu ouvido.

— O quê? Você não quer? Fala pra mim.

Ele beija meus ombros e sua mão sobe até meu pescoço, me apertando de leve.

Sinto sua respiração ofegante voltar para perto do meu ouvido e sua mão desce até meus quadris, me puxando contra ele.

— Bebecita... é só falar.

Seu membro está duro e o sinto roçando na minha bunda.

Apenas gemo, me empinando para ter mais contato.

Mas então me lembro de Guérrez.

— Ele... ele pode chegar aí, Miguel.

Miguel dá uma risada breve.

— Ele não gosta de dividir a putinha?

Ele puxa meu quadril e esfrega minha bunda em seu membro. Igual o Guérrez faz.

Eu gemo e mordo o lábio inferior.

Miguel passa a mão pela minha calcinha e me toca lá. Movimenta o dedo para cima e pra baixo, me estimulando.

Sinto sua respiração no meu ouvido, enquanto ele afasta minha calcinha de lado.

Em seguida, com muita facilidade ele introduz seu dedo do meio em mim.

Dessa vez gemi mais alto.
Ele penetra o dedo devagar no começo, mas aumenta a intensidade e sinto a palma de sua mão tocar minha buceta quando ele vai fundo.

Coloca um segundo dedo, agora são dois.

— Você está tão molhada, bebê. Ohn.

— Miguel... Ahnn.

Me fode com os dedos, enfiando-os com intensidade. Depois os tira e esfrega os dedos melados no meu ponto mais sensível.

— Ele faz assim? Ahn?

Eu apenas gemo, nem consigo responder de tanto tesão.

Ele lambe a minha orelha em um gesto safado, então coloco a mão na minha buceta, pronta para terminar o serviço.

Mas Miguel não permite, e é ele mesmo que termina.

Enfia os dois dedos novamente e me penetra gostoso.

Meu sugar daddy gringoOnde histórias criam vida. Descubra agora