Atenção: nesse capítulo pode conter cenas de disperta gatilhos, NÃO me responsabilizo pela cabecinha de vocês, continuem me amando.
EU AVISEI!!!Jessy
Bom, hoje era dia dois de janeiro, um novo ano, uma nova vida, volto a trabalhar semana que vem, dia oito, onde minha rotina vai voltar a ser cansativa e agitada, não que agora seja calma, mas é bem menos pesada, enfim "ninguém mandou crescer" não é?!
Hoje é terça feira e algumas pessoas da casa já voltaram para os corre, já que todos aqui somos adultos, então a casa já estava meio vazia e quieta
Eu resolvi ir arrumar as minhas coisas pois desde que vim morar aqui não tive tempo para arrumar nada e como hoje eu estava mais suave resolvi fazer isso
— Boa nega?! — o Guri falou entrando no quarto
— Sim sim e com você?! — perguntei enquanto separa algumas coisas que iria ficar no banheiro
— Tô suave também, não vai tomar café?! — ele perguntou me encarando
— Não, tô sem fome — ele concordou com a cabeça e saiu do quarto
Voltei a arrumar as coisas, depois de um tempo notei que tinha algo meio bem importante para mim que não estava aqui, o que fez eu começar a entrar em desespero
Eu acho que eu deixei na minha antiga casa, na correria devo ter largado em cima da cama, que droga
Levantei do chão e corri para o banheiro para trocar de roupa, eu vou lá buscar, sabe quando você tem algo de valor emocional?! Que vale tanto quanto a sua vida, então, eu tenho uma pulseira, minha mãe me deu no meu aniversário de sete anos, no começo eu não usava porque era larga, depois eu comecei a deixar guardada para não perder
Espero que eu tenha deixado em cima da cama e esteja lá mesmo, para ajudar hoje eu estou sentindo uma sensação estranha desde que acordei, sabe?! Uma sensação ruim? Minhas mãos estavam suando e meu coração estava meio acelerado, mas tudo bem, desci para a cozinha que era onde o pessoal estava
— João, você pode me levar na casa da minha mãe? — perguntei e meu primo me olhou meio confuso na mesma hora
— Agora?! — ele perguntou não entendendo nada
— Sim, por favor — falei e ele concordou com a cabeça levantando da mesa
— Posso ir junto? — o Breno perguntou levantando e eu concordei com a cabeça dando de ombros
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Não quero voltar pra casa - 𝘽𝙧𝙚𝙣𝙣𝙪𝙯
Hayran KurguJessy tinha problemas em casa, e com isso procurou seu refúgio nas rimas, fez seu nome nas ruas e o orgulho de sua família... infelizmente nunca existiu.