PAI???

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(1064 palavras)
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S/n Riddle

—Pansy fala logo! — Digo à menina na minha frente

—Tá calma, sabe que eu me enrolo quando fico ansiosa. —ela da um respiro— Você sabe que o Lucius Malfoy esteve aqui né, entã....

—Pera que, por que?— interropi ela

—Você vive em que mundo?? O profeta diário de terça, você não viu o que falaram lá? —ela estava indignada por eu não saber.

—Não Pansy, não vi, agora fala antes que eu tenha que descobrir sozinha.

—Ta, então. O profeta escreveu que viu o Draco com a Gina Wesley, tinha até foto deles quase colados um no outro. Daí o Lucius veio aqui saber que história era aquela, tipo, um Malfoy com uma Wesley. Pera se tá bem? —A sonserina perguntou vendo que eu nem tinha reação.

—Esquece eu, só continua.

—Bom, daí toda Hogwarts tava fofocando, mas daí chamaram umas pessoas que tavam perto deles e eles para ver o que aconteceu mesmo. E adivinha — ela fala tendo um Mine surto — A Gina tava falando com o Malfoy porque viu o Harry quase beijando o Draco, daí ela ficou puta e foi arrumar barraco com ele.

—PERA O HARRY É? — pergunto tentando processar o que ela acabou de dizer.

—Não sei, mas sei que o Harry tava brigado com a Gina no dia, e o Draco empurrou ele antes de se beijarem porque gostava de outra pessoa.

—Passada. —nem sabia o que falar, mas pera, será que eu é essa outra pessoa, tipo eu sou uma gostosa, perfeita e poderosa Riddle.

—Terra chamando. —Pansy me chamava preocupada.

—Que foi desgraça, tenho que falar com Draco, te vejo depois. —Vou saindo pela porta.

Draco Malfoy

Eu não acredito que meu pai veio aqui só por causa do Potter, olha como ficou meu rosto, como vou esconder isso. Escuto alguém se aproximando.

—Draco...é...você ta bem? —eu reconheci a voz, aquela voz que me deixava arrepiado. Fiquei de costas para ela.

—Por que nem olha na minha cara, não tá tudo bem. — S/n diz me virando para ela, deu pra ver a raiva nos seus olhos.

—Quem fez isso Malfoy, eu tu me conta, ou eu descubro da pior forma. —s/n dizia com cara de ódio olhando para o corte em minha testa, fico calado. — é por causa do Potter?

—Não, foi o pai ta legal, só não se mete por favor, não quero que ele faça algo com você. —digo decepcionado.

—Por que aquele vagabundo fez isso, ele acha que é quem, olha Draco eu juro por Merlim que se ele não fosse seu pai, eu o matava agora mesmo. — S/n tava apertando suas unhas em sua mão.

—Você vai aonde? —pergunto vendo ela se afastar. Lembro que s/n se mete muito em briga, e dessa vez vai ser com meu pai. — S/N NÃO, ESPERA. —a mesma ignora, o que me deixa com raiva.

S/n Riddle

Vou em direção a minha casa, sei que Lucius iria estar lá, quem ele pensa que é, eu sei como é ruim ser torturada ou apanhar de quem você achava que nunca faria isso.
Entro na mansão, entro no cômodo onde normalmente tem reuniões e logo vejo o loiro oxigenado em minha frente.

—Quem você pensa que é para bater no meu amigo? Você se acha o Lorde não é — Começo a rir na cara dele — Eu acho melhor você pedir desculpas para seu filho o quanto antes.

Ele quem ri agora — Você tem 16 anos, pensa que pode mandar em mim, sou mais forte que você. — Diz ele convencido, meu pai me olhava curioso.

—Olha aqui se você não pedir desculpas ao Draco, eu mesma faço você ver se o inferno existe mesmo. —Dessa vez digo séria. O loiro alto aponta a sua varinha no meu pescoço.

—Você vai fazer o quê....me matar, é o que vamos ver, Avada Kedavra. — O feitiço vai até mim, deslizo para trás ficando de cócoras.

—Você acha que é quem para fazer isso com ela — meu pai e Voldemort falam juntos, antes deles puderem lançar algum feitiço no mesmo, eu me levanto olhando em seus olhos.

Meu olhos ficam verdes — CRUCIUS! — Falo apontando minha mão ao homem em minha frente, o mesmo cai no chão se contorcendo todo. Fico feliz vendo aquela cena, era a melhor coisa que eu fiz em anos.

Voldemort se aproxima me tirando da visão de Lucius que me faz parar o feitiço. — Pelo visto você vai conseguir fazer o quê eu te pedi, com essa sede de sangue, mas acho que eu ainda vou precisar dele. — Fala apontando para Lucius.

—Sede de que....eu não tenho sede de sangue como você, nunca vou fazer o que me pediu.

—Eu percebi o jeito que olhou ele se contorcendo, como eu disse, temos coisas em comuns.

Eu gargalhei — O nariz é que não é — O sem nariz segura meu braço. — Você ri na cara do perigo né, ou você faz o que eu mando, ou seu irmão insolente morre.

—Primeiramente eu não ri na cara do perigo, não vi nenhum espelho por aqui, e segundo, se você tentar encostar um dedo no meu irmão você mesmo vai ter o prazer de ver eu com sede de sangue. — digo me afastando.

—E você Lucius, acho bom pedir desculpas para seu filho, porque a próxima vez não vai ser só crucius que eu vou usar em ti. —Me retiro da mansão e retorno a Hogwarts.

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Retornei a escola e logo encontrei Mattheo, e para nenhuma surpresa, estava com o rosto cheio de sangue.

— Mattheo o que aconteceu? — Dava para ver a raiva em seus olhos — Calma vem aqui, eu te ajudo. — Pego no braço dele e levo até seu dormitório.

— Agora me conta o que ouve. — Falo colocando o último curativo em sua testa.

—É o Tom, eu tenho saudades.....aí que raiva, porque eu tô falando isso....mas é verdade, ele faz falta. — a raiva começa a desaparecer e virar lágrimas. — Um corvino me irritou e bom, ele ta na enfermaria. Quase foi parar no necrotério, mas ignora isso.

Olho ele surpresa —Te entendo maninho. — abraço o sonserino ao meu lado. Eu vou trazer ele de volta, nem que isso custa a minha vida.

Eu e Mattheo ficamos na cama até pegarmos no sono. Dormimos abraçados igual quando eu era criança e tinha medo dos trovões, ele fazia questão de me tranquilizar e dizer que tudo ia passar. Hoje em dia nem sei mais se tudo muda, e se mudar é para pior.

The Riddle's Secret ~S/n~Onde histórias criam vida. Descubra agora