The Riddle's Secret ~S/n~

Cicatriz

Música para esse capítulo: lovely- Billie Eilish

(819 palavras)
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Draco Malfoy

— Você está o que? — pergunto surpreso ao homem em minha frente.

— Estou pedindo desculpas por ter te batido por causa daquela Wesley. — meu pai fala me deixando mais surpreso ainda.

O que caralhos a s/n fez para meu pai me pedir desculpas, tenho que ver ela.

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Fui até a sala comunal da Sonserina com intensão de achar S/n em seu quarto, sem sucesso volto para os corredores indo em direção ao salão principal.

No fim do corredor vejo os irmãos da pessoa que eu estou procurando.

— Riddle, onde a s/n está? — pergunto para Mattheo.

— Por que a pergunta Malfoy? — Mattheo retruca.

— Não é da sua conta.

— Ela está na torre de astronomia meio triste, aí de você se fizer algo com ela. — Tom fala ríspido.

— N-não se preocupa, eu nunca faria mal a ela, não pense besteira. — fico com medo de seu olhar sombrio.

— Por que dele você tem medo e eu você taca o foda-se. — o Riddle mais novo cruza os braços olhando para mim.

— Porque ele não é um maconheiro que só fica em briguinha boba, já o Tom só de olhar parece que quer comer meu cu. — vejo Tom me olhando mais bravo ainda.

—NÃO NESSE SENTIDO PELO AMOR DE MERLIM. — fecho os olhos esperando um tapa, mas ao invés disso só escuto uma risada, uma risada de fumante tinha que ser.

— Achei que a doninha era corajosa — continua rindo — sério que tem medo dele. — Tom olha para ele.

— Nossa calma maninho, para que essa cara de cu? — o moreno menor responde vendo o olhar de seu irmão.

Tom levanta a mão para bater em Mattheo que começa a correr, ainda rindo muito. Vou em direção a torre de astronomia, já perdi muito tempo aqui.

— S/n? — questiono chegando na torre, um silêncio preenche o ambiente. —S/n? — questiono novamente.

— Vai embora! — ouço a voz vindo das sombras.

— Que educada, nem pede por favor. — vou em direção a ela.

— Educação não é minha prioridade no momento. — consigo ouvir a mesma chorar.

— Ei, o que aconteceu? Meu pai te fez algo?

— Ele não fez nada, não se preocupa, é que...— consigo ver a cicatriz em seu olho esquerdo, uma cicatriz igual a de Mattheo.

— S/n quem fez isso? — pergunto sério, me sento no parapeito da torre, ao seu lado.

— Isso não importa, faz tempo. Só preciso ficar sozinha, por favor — a última parte foi mais como um sussurro.

—Eu nunca vi essa cicatriz, e da pra ver que você não está bem. — suspiro — Me conta o que aconteceu?

Seguro seu braço a levando para o canto da parede, encostando sua cabeça em meu ombro, segurando em sua mão.

— Quando eu e Mattheo tinhamos treze anos, nós já se encontrávamos sozinhos. Bom...depois que meu tio matou nossa mãe, meu pai pegava muito pesado com nós, e Tom foi sempre o certinho que nunca fez nada.

Abraço-a mais forte, suas lágrimas já percorriam seu rosto.

— Um dia meu irmão tinha aparecido no meu quarto com muita dor, ele me disse que nosso pai usou crucius nele, só por falar o nome de nossa mãe. Ele se sentou no meu lado e ficamos juntos. Meu pai chegou no quarto ainda a procura dele, vendo nós se beijando.

Eu não respondia nada, tentava processar o que ela estava me dizendo.

— Ele pegou uma das facas de sua coleção, e nos aparatou para sala de treinamento. Começou a usar a faca em nós, ele tentou me bater e Mattheo foi na minha frente....ele caiu no chão. Tom chegou na sala vendo a cena e pediu para meu pai parar, ele deu de ombros, pegou sua varinha e deixou essa cicatriz em nós.... — ela para de falar por um momento.

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Flashback on—s/n pov

— É tudo culpa de vocês, ela ainda estaria viva se não gostasse dos filhos inúteis que ela teve. — meu pai gritava. — Avada Ked..... — ele é interrompido por um feitiço de Tom o jogando para longe.

— Obliviate! — o sonserino aponta sua varinha para o homem mais velho. — S/n, Mattheo — ele chamava vendo nós desmaiar. — Ele vai pagar por isso. — foi a última coisa que eu ouvi antes de apagar.

Flashback off
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S/n Riddle

Eu não acredito, eu tava chorando de novo, porque eu tenho que ser tão fraca assim. Antes de falar qualquer coisa a mais, o menino loiro me abraça, um abraço apertado como se fosse a única coisa que importa no mundo e eu acho que era a única mesmo.

— Ta tudo bem, eu tô aqui sempre que precisar. — Malfoy afirmava me fazendo apertar ainda mais o abraço.

Ficamos no mesmo lugar por horas, apenas sentindo a presença um do outro, nós dois precisávamos disso.

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Oii, esse capítulo foi mais curto por um motivo, o próximo vai ser mais longo e pode conter gatilhos. Espero que estejam gostando.