Câmara Secreta

114 10 0
                                    

(1125 palavras)
____________________
Narradora

Quando s/n acordou Mattheo não estava mais na cama. Ela achou que era o momento perfeito para resolver o problema que seu próprio tio destinou a ela para fazer.

A garota chegou no primeiro andar indo em rumo ao banheiro feminino, onde lá estava a câmara secreta.

O que eu faço, eu tenho que salvar meu irmão ou ele morre, mas se eu ajudar eu que vou morrer, o que caralhos eu faço? S/n pensava somente isso enquanto descia os túneis.

S/n Riddle

Eu havia chegado na câmara, eu o vi, olhei o garoto alto. E o seu olhar estava vazio, não tinha expressão alguma.

Cheguei perto do meu irmão, ele estava com as mãos com sangue, seu rosto todo cortado e seu olhar perdido e vazio.

—Tom o que fizeram com você? Tom....reponde — ele não falava nenhum a se quer.

Quando eu menos esperei ele se levantou e olhou em meus olhos, a última coisa que eu vi foi o mesmo pegando sua varinha antes de eu ser jogada para longe. Aquele não era o Tom de antes.

Eu estava gemendo de dor, acho que cai em cima de alguma coisa, tentei me levantar, mas falhei miseravelmente.

Tom fala algo que não entendo, eu não consiguia formar as palavras em minha mente. Olho a minha frente e vejo uma porta se abrir da estrutura maguinifica presa na parede, foi aí que veio a conversa com meu tio na cabeça.

—Mate-o, mate seu irmão ou ele te matará.

—Eu nunca faria isso com meu irmão seu imundo, você não manda em mim.

—Prefere matar o Potter — ele gargalha — faça o que eu mando e você sai viva, mostra o que você pode fazer e não deixe os outros pisarem em você, eu consigo sentir seu poder e sei o que você é capaz de fazer quando está com raiva.

Nunca imaginei que ele fosse fazer esse papel de tio motivador, afinal é ele né.

—Confie em mim quando eu digo que seu irmão irá matar você da pior forma possível, mate-o.

Voltei a realidade e pude ver aquela cobra gigante se aproximando de mim, era um basilisco. Olhei para meu irmão, mas ele não estava com raiva, e sim culpa e não podia fazer nada.

Apenas aceitei a morte se aproximando cada vez mais de mim. O basilisco consegue me morder com o comando de Tom, a dor insuportável veio em minha perna bem na mordida.

Fecho os olhos e escuto um barulho de dor vindo da cobra gigante. Abro meus olhos e tenho a visão do Tom enfiando um cano no corpo do basilisco.

Tom Riddle

Eu podia ver aquela cena, minha pequena irmã a beira da morte e não conseguia fazer nada, se eu ajudar ela, eu morro e ela também. Eu tenho que ajuda-la.

Coloco o cano com toda minha força naquele bicho e o mesmo me joga para longe, ele vem até mim. Primeira vez que eu me senti completamente vulnerável, achei que fosse meu fim.

The Riddle's Secret ~S/n~Onde histórias criam vida. Descubra agora