Capitulo 11 - 5 dias

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Beatrice desempacotou o pacote e tirou um leque. Abrindo-o, ele viu uma placa em forma de dragão no material de seda. A base do leque estava incrustada de pedras preciosas. Era um item artesanal muito valioso. Um presente de um cliente misterioso por completar com sucesso a primeira etapa da tarefa. Mas Beatrice sabia que este homem estranho nunca faz nada parecido...

1 dia.

Ao ouvir risadas vindas da sala, Beatrice saiu do escritório em casa. Ele olhou para a sala de estar. Diogo estava sentado no sofá e segurava um tablet nas mãos. Observando-o da tela estava Deborah Santanelli, com quem ele se comunicava via Skype.

Beatrice fez um movimento descuidado e assim se entregou... Decidiu não esperar pela reação de Diogo e regressou ao escritório. A mulher caminhou até um pequeno sofá dobrável e deitou-se nele, cobrindo-se com um cobertor.

Diogo desligou o tablet e seguiu Beatriz.

– Você quer alguma coisa, amor? Peço para ser servido o jantar? – o menino perguntou com ternura.

- Deite-se ao meu lado. Agora eu só quero você..." ele respondeu suavemente.

Beatrice moveu-se e levantou a manta, convidando Diogo a deitar-se. Ele se deitou ao lado dela. Ela o cobriu com um cobertor.

"Você está tremendo, Beatrice", disse o menino, abraçando-a.

"Eu te amo, Diogo... Você ficou tão distante..." ele gemeu, encostando os lábios dela nos dele.

- Não é bem assim, querido. Lembre-se do que o médico disse. Você ainda não está saudável o suficiente para fazer amor. "Não quero te machucar", Diogo explicou sua postura.

- Ao não me tocar você me causa mais danos. É difícil para mim quando você está tão distante como está agora..." Beatrice sussurrou.

Enquanto ele estava debaixo do cobertor, ela o acariciou. Diogo teve dificuldade em resistir à mulher por quem era literalmente obcecado e idolatrado. Beatrice estava vestida com um manto transparente. Diogo sentiu o corpo dela praticamente nu e mal se conteve para não tomar posse dela. Beatriz implorou e tentou-o com todo o seu ser, imbuída do desejo de intimidade. Diogo suportou com todas as forças, limitando-se apenas a carícias suaves, beijos profundos e não muito profundos...

Dia 2.

Desde aquela mesma manhã, Débora liga insistentemente para Diogo no telemóvel, que ele esqueceu em casa. Beatrice observou em silêncio enquanto o telefone vibrava. Ele tentou permanecer calmo e confiante. A mulher ainda não decidiu a estratégia para as suas ações futuras em relação a esta pessoa.

Beatriz sentiu-se fraca. Após receber alta da clínica, ela nunca mais visitou o escritório da construtora Souza Rangel. Aproximando o laptop, a mulher digitou o nome "Deborah Santanelli" no buscador, apareceu uma foto e uma breve biografia da atriz. As informações na Internet pareciam padrão para Beatrice.

O telefone não parava de tocar. As ligações eram repetidas a cada 20 ou 30 minutos. Beatrice estava prestes a desligar o celular quando de repente recebeu uma mensagem com uma foto anexada. Sem pensar, Beatrice abriu a mensagem. Uma selfie tirada no espelho do banheiro apareceu diante de seus olhos: um reflexo de Débora nua e sem vergonha!...

Dia 3.

Por fim, Beatriz conseguiu ir trabalhar no escritório da empresa Souza Rangel. A hora do almoço se aproximava e Pedro gentilmente a convidou para ir ao restaurante. Ele queria combinar negócios com prazer e apresentar sua nova namorada ao empregador. Para isso, o rapaz reservou previamente mesa num dos restaurantes que, coincidentemente, ficava não muito longe do clube desportivo Diogo.

Cartas no leídas #2Onde histórias criam vida. Descubra agora