Capitulo 13 - Vingança

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- Aqui está um cartão de visita que mostra o endereço do escritório. Meu grande amigo Leonardo Pacheco estará te esperando lá às onze e meia", disse Beatriz, sentada no sofá de um apartamento apertado na periferia do Rio, que Osvaldo alugou.
O homem olhou atentamente para o cartão de visita que Beatrice lhe entregou. Ele se agachou na frente dela e beijou suavemente sua mão, acariciando seus joelhos.
"Vamos dispensar isso, Osvaldo", perguntou Beatrice friamente.
- Só quero agradecer e nada mais! – ele respondeu assertivamente.
- Um simples "obrigado" me basta. Tente agradar Máximo. Também estou interessado em você conseguir este lugar! "Ele não deveria suspeitar de nada sobre o seu passado", aconselhou Beatrice.
Pela manhã, exatamente às onze e meia, Osvaldo se encontrou com Leonardo Pacheco perto do escritório da festa Avante Brasil! E algumas horas depois de se reunir com Maximo Campos Guardo e seu diretor de segurança, Osvaldo ingressou oficialmente na segurança pessoal do jovem político. Para Máximo, bastava uma recomendação de Pacheco para confiar no homem. Beatrice decidiu brincar com isso.
Biya chegou à sede da festa no momento em que Osvaldo estava saindo. Ele gesticulou para que ela entendesse que tudo estava indo conforme o planejado e que ele havia sido designado para o cargo de guarda. Beatrice passou por ele, perversamente linda, com uma blusa de alças finas, através da qual era visível o contorno dos seios. As calças justas abraçavam seus quadris curvilíneos e os saltos altos de seus sapatos elegantes enfatizavam o comprimento de suas pernas. Olhos realçados com delineador preto realçaram um olhar que ardia de paixão. Os lábios ficaram cobertos de gloss, ao mesmo tempo que os hidratam e os tornam ainda mais sedutores. O rosto bronzeado era cercado por uma franja alongada em formato oval. Osvaldo virou-se para segui-la!... Ele queria essa mulher e nem ia esconder! Embora repetidamente durante esse curto período de tempo ele tenha prometido a Biya manter distância.
Hoje foi dia de eleições para o Parlamento brasileiro e Beatriz veio apoiar Máximo Campos Guarda. Mesmo assim, ela patrocinou a campanha eleitoral dele e não conseguiu ficar de fora.
Máximo, estando ao lado de Beatrice, experimentou uma tensão incomum. Especialmente quando ela se sentava tão perto como agora ou tocava nele com a mão durante uma conversa e o chamava pelo nome. Ele gostou da maneira como seu nome soou nos lábios de Beatrice.
- Então, você aceita meu convite para ir para a Namíbia depois das eleições? – Máximo perguntou.
- Aceito. Mas gostaria ainda de esclarecer qual será a natureza desta viagem? – a mulher perguntou em resposta.
- Amigável e profissional. "Talvez você queira fazer um investimento bem-sucedido em um negócio relacionado a pedras preciosas", respondeu o político, tomando um gole de uísque e ajeitando a gravata.
Beatrice sentou-se em frente ao jovem e sorriu para ele apenas com os olhos. Ela imediatamente percebeu que Máximo estava nervoso. Apesar de o político não ser o tipo dela, Beatrice resolveu provocá-lo e começou a flertar abertamente. Seus planos não incluíam sexo com ele, mas vendo seu constrangimento quase infantil, ela quis fazer uma piada com ele.
"Você está tão tenso..." ela notou com uma voz lânguida. "Acho que você precisa relaxar um pouco."
- Sim, é verdade... Estou preocupado com qual será o resultado destas eleições. Minha futura carreira política depende do resultado deles", respondeu Máximo, tentando manter a calma.
"A julgar pelas pesquisas de boca de urna, seu partido está na liderança", disse a mulher, aproximando-se ainda mais.
"Acho que deveria tomar uma bebida..." Máximo murmurou, olhando primeiro para os lábios de Beatrice e depois para o decote de Beatrice.
"E eu acho que você deveria relaxar e me beijar", ​​ela sorriu e seduziu. "Temos uma longa noite pela frente, por que não nos divertirmos?..." Beatrice continuou seu jogo, tocando o cabelo do homem. - Acho que você concorda comigo? – A mulher olhou para a calça dele logo abaixo da cintura.
Ela terminou o uísque e desafivelou o cinto e as calças de Máximo.

"Pare Beatrice... Não!..." o político exigiu, saltando abruptamente do sofá.
- Por que não? – a mulher perguntou maliciosamente.
Ela também se levantou do sofá e se aproximou dele, apertando suas nádegas com as mãos. Beatrice mudou suas táticas de flerte leve para um comportamento mais típico dos homens. Ela gostou do jogo e queria jogar até o fim. Maximo estava escondendo alguma coisa e separá-lo era uma questão de princípio. Mesmo que o segredo dele não valesse o esforço dela.
"Foda-me..." Beatrice sussurrou, beijando seu pescoço. Ela usou deliberadamente uma expressão vulgar, notando que isso envergonhava ainda mais o homem.
A alça da blusa deslizou pelo ombro de Beatrice e Máximo viu seus seios nus. A vontade de possuir o corpo daquela mulher era muito grande, mas ele não ousou...
- Pare com isso Beatriz! "Não posso..." empurrando-a, o político soltou um grito.
Ela ajeitou o arnês da blusa e, servindo-se de um pouco de uísque, sentou-se novamente no sofá e começou a examinar cuidadosamente o jovem.
"Maximo, vamos, vou te ajudar a aliviar a tensão", Beatrice continuou brincando com ele, olhando para suas calças agitadas.
Ele ficou em silêncio, apoiando as mãos na parede. E ela sorriu maliciosamente para seu próprio reflexo em suas têmporas.
O cheiro do perfume de Beatrice se misturou ao cheiro de álcool e Máximo sentiu o quanto ele estava bêbado. Ele se virou e olhou para ela. Ela também olhou para ele: direta e sedutora. Beatrice se aproximou de Máximo. Ela ficou atrás do homem e pressionou-se firmemente contra ele, desabotoando suas calças novamente... Sua palma tocou a carne excitada do político com movimentos suaves... Acontece que alguns desses movimentos foram suficientes e Máximo terminou... Ele timidamente cobriu o rosto com as mãos, tentando se esconder da vergonha.
Beatrice encostou o rosto nas costas dele, continuando a desempenhar o papel e mal contendo o riso, ela sussurrou: "Nada disso acontece... Onde você tem os guardanapos?"
"Olhe perto do bar..." respondeu o corado Máximo desanimado.
Beatrice enxugou a mão com ar profissional. Maximo continuou de pé, virando-se para a parede. Ele ficou arrasado com o que aconteceu...
- Tire as calças, elas precisam ser arrumadas. Você não pode aparecer na frente de pessoas assim", Beatrice virou-se para ele séria.
Máximo obedientemente tirou as calças e entregou-as a ela. A mulher foi ao banheiro. Depois de arrumar as calças, ela serviu-lhe uma bebida e sentou-se em seu colo. O jogo continuou!
- Tome uma bebida e relaxe. Você só está preocupado. Se você quiser, voltaremos a isso mais tarde", Beatrice o acariciou com as mãos.
"Não haverá outro momento, Beatrice..." respondeu Máximo, tomando um gole de uísque.
- Por que? – ela perguntou curiosa.
"Não tenho experiência em assuntos íntimos... Desculpe se te decepcionei..." Máximo murmurou, confuso em suas palavras.
-Você não tem experiência alguma? – Beatrice perguntou, continuando a acariciar seus cabelos loiros.
"De jeito nenhum... eu nunca tive uma mulher..." ele respondeu, desviando o olhar para o lado.
Beatriz sorriu. E então novamente ela se conteve para não rir. Ela esperava qualquer coisa. Mas não é que Máximo Campus Guardo, de trinta e cinco anos, seja virgem!

Cartas no leídas #2Onde histórias criam vida. Descubra agora