Diogo escreveu cartas a Beatriz, sobre o que realmente não lhe podia contar. Ele nunca ousou mandá-los para ela... Desde o primeiro dia em que se conheceram em Angra, quando ele a viu pela primeira vez e quando soube que aquela mulher mudaria sua vi...
Deixando todas as preocupações de lado por um tempo, Beatrice decidiu tirar férias extracurriculares e, juntamente com Diogo, foi para Zanzibar. Um hotel incrível na água os esperava lá. Cada quarto deste hotel incomum era um bangalô separado. No interior havia um interior rico com elementos de características étnicas africanas. O piso era de vidro transparente, através do qual se podia observar o oceano com todos os seus habitantes. Isso proporcionou aos amantes uma experiência inesquecível. O vidro era tão fino que eles pareciam estar caminhando sobre a superfície da água. E à noite, graças à iluminação neon especial, a linha entre o vidro e o oceano ficou turva. Beatrice ficou extremamente entusiasmada com tudo isso. Sexo com um ente querido em uma superfície improvisada de água proporcionava uma sensação de paz. Espalhava-se por seus corpos milhares de tons exóticos de peixes coloridos nadando no oceano. Abraçados, o casal olhou para o mundo aquático, imaginando-se como habitantes do reino subaquático - a rainha dos diamantes e seu jovem rei. Somente depois de dois dias neste paraíso, o casal finalmente decidiu deixar seu ninho de amor e explorar os pontos turísticos locais. Eles alugaram um pequeno barco para contornar a costa. Este foi o único transporte aquático extremamente seguro nestes locais devido aos recifes subaquáticos. - Você sabia, querido, que Zanzibar fez parte das possessões coloniais de Portugal no século XVI? – Beatrice disse-lhe, abraçando Diogo por trás. Ele estava dirigindo o barco. "Entre a aristocracia que aqui viveu estavam os meus antepassados", continuou a mulher, beijando Diogo e acariciando-lhe os longos cabelos e os ombros musculosos. Diogo parou o barco numa lagoa azul perto dos recifes. "Venha até mim, meu conquistador aristocrático", ele se virou apaixonadamente para Beatrice, apertando firmemente sua cintura com as mãos. – Eu quero você aqui e agora! – Diogo a acariciou persistentemente. Beatrice não foi contra o desejo espontâneo, até porque não era a primeira vez que faziam sexo num barco no meio do oceano. Ela envolveu Diogo com as pernas. Ele se movia temperamentalmente. As mãos dela estavam nas nádegas dele. E suas mãos acariciaram seu corpo bronzeado. Os lábios de Diogo deslizaram para o peito. Beatrice começou a gemer, pressionando-se com mais força contra ele. "Amo-te, Beatriz", disse-lhe Diogo com ternura. "E eu te amo", ela respondeu, acariciando suas bochechas com a barba por fazer. Realizando assim um sonho antigo, Beatrice e Diogo amaram-se no meio do oceano, na distante África. Rico e famoso. Vaidoso e infinitamente apaixonado. Passou por espinhos até as estrelas. A cada nova prova, seus sentimentos ficavam mais fortes e seu amor parecia exclusivo. E, como no dia do primeiro encontro num passado distante em Angra, Diogo desejou de corpo e alma a sua mimada poder e dinheiro Beatriz. E ela, impressionada com o belo salto dele do penhasco, ainda tinha sede de seus beijos e toques com o mesmo coração apertado.
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