Capítulo 09

734 100 5
                                    

Lucas Bittencourt

Hoje decidi almoçar em casa, Sosô estava bem melhor o que é um alivio para mim! Minha pequena hoje estava sorridente e não queria desgrudar de mim.

_ A minha princesa. -Chamei a sua atenção. _ Papai tem que voltar ao trabalho. - Ela sorriu e fez barulhinhos com a boca me deixando bobo. _ é bebê!

Coloquei ela no carrinho e dei beijo em sua testa.

_ Alice. - Chamei a babá que logo apareceu.

_ sim senhor? - perguntou corada.

_ estou voltando para a empresa. - Ela assentiu. _ onde está Grace? - Sófia ainda não está acostumada com ela e gosto que Grace esteja sempre por perto.

_ está na cozinha. - Respondeu e eu assenti, me dirigindo a porta.

Minha casa é um pouco distante da empresa, mas mesmo assim gosto de vir almoçar em casa, nem sempre consigo vir e quando eu posso aproveito para ficar grudado na minha Sosô.

Dentro do carro, eu olhava a paisagem do lado de fora, a todo momento tentava esquecer a sensação que tive quando vi a senhorita Marins pela primeira vez, e o que mais me chama atenção nela são os seus olhos, que hoje estava mais claro, quase verdes! Para muitos ela pode ser considerada gorda e percebi que ela ficou aliviada, quando a tratei normalmente e profissionalmente. Entendam eu sou contra muitas coisas, mas respeito a todos assim como quero que seja comigo. O fato da stra Marins ser gordinha, não me incomoda, ao contrário ela chama bastante a minha atenção. Hoje ela está linda com esse vestido preto, que moldam as suas curvas e os salto que deixam suas pernas mais grossas. Mas o que que você está pensando Lucas?

André parou o carro na frente da empresa e avistei a srta Marins junto com mais duas funcionárias, Ricardo e a recepcionista que sempre esqueço o nome, se aproximavam delas. Desci do carro, arrumei o meu terno, quando eu ia falar com Connor ouvi um grito e vozes alteradas, rapidamente me virei e meu coração deu um salto. Minha perna rapidamente se moveu para onde a srta Marins estava caída no chão. Ela estava com olhos apertados e gemia, me abaixei do seu lado e coloque sua cabeça no meu colo.

_ não feche os olhos. - Sussurrei, acariciei seu cabelo. Eao levantar a mão vi que estava suja de sangue. _ Merda, a cabeça dela está sangrando. - Estava mais do que preocupado. _ Connor, ligue para ambulância, não sei se seria bom movê-la.

Ele assentiu pegando o celular, quando eu voltei os olhos para a srta Marins, ela estava inconsciente.

_ Julie, acorda. - Abaixei a cabeça e sussurrei no seu ouvido. _ abra seus lindos olhos para mim.

Ela gemeu de dor, mas não os abriu.

Alguns minutos se passaram e nada da ambulância, tinha poucas pessoas próximas a nós, o que me deixou intrigado foi a forma que a recepcionista nos olhava.

_ Senhor, a ambulância está demorando. - A senhorita Rivera atraiu a minha atenção.

Assenti e olhei para Connor que aparentava estar preocupado, peguei o corpo da stra Marins cuidadosamente no colo e fui em direção meu carro, coloquei-a no banco de trás e dei a volta.

_ André, vamos para o hospital da minha família. - Disse entrando no carro e colocando.

Rapidamente o carro estava em movimento, eu olhava para a srta Marins preocupado.

_ Connor, entre em contato com meu irmão e peça para ele esteja preparado para receber ela. - Respirei fundo. _ ela não acorda. - Murmurei.

Connor fez o que eu pedi e 15 minutos depois, graças a rapidez do André avistei Miguel e alguns enfermeiros me aguardando com uma maca. André abriu a porta e Miguel veio em minha direção, arregalou os olhos quando me viu descer com a srta Marins.

Minha Gordinha! Onde histórias criam vida. Descubra agora