Um amor que floresce em silêncio - Romance Gay

📚Capítulo 5 - Lucas

Acordei era 7 e pouco da manhã, ainda com sono, mas não tanto porque, por incrível que pareça, dormi super bem. Mas como nem tudo são flores, ao me virar na cama, me deparei com a bagunça do quarto, mas do lado dele.

Como em apenas 1 dia ele consegue fazer essa bagunça, a cama estava desarrumada - mas aí é problema dele -, tinha roupas no chão porque ele não tinha terminado de guardar as roupas no armário, então ficou uma bagunça.

Já fiquei estressado, e quando entrei no banheiro... pasta grudada na pia. Sem condições para conviver com isso diariamente, quando ele chegasse, eu iria falar algumas coisas, provavelmente iria vê-lo só à noite, já que o treinamento era o dia todo.

Não queria me estressar mais ainda. Peguei meu celular, respondi às mensagens, entrei no meu Instagram e fiquei alguns minutos vendo vídeos. Arrumei minha cama e fui tomar um banho e escovar os dentes, o café era até às 8 horas da manhã, ainda não era 7:30.

Tomei meu banho, me vesti e fui tomar café. Cheguei lá e não tinha muita opção porque, os que vão treinar acordam muito cedo. Peguei apenas um café e bolo. Para mim, já estava perfeito.

Terminei e fui caminhar pela floresta; sempre quis fazer isso, me lembra muito os filmes e livros.

A floresta era enorme e linda! Eu estava encantado com a paz que aquele lugar me transmitia, me fez esquecer completamente a bagunça do Derek. - Mentira, não completamente. - Achei uma árvore linda e confortável um pouco distante da entrada pela qual entrei. Já me imaginava ali sentado, lendo livros nas minhas horas de lazer, de manhã e à tarde.

E pensar que vou realmente estar vivendo um filme clichê, onde o(a) protagonista(o) vai para a floresta ou parque ler seus livros! Que paz.

Não podia demorar muito, então já marquei aquele lugar na minha mente para poder voltar depois e continuei a explorar; uma coisa também é que aqui daria ótimas fotos! Mais uma coisa para fazer futuramente.

Saí da floresta e fui rapidinho ao meu quarto pegar meu celular que tinha esquecido. Faltavam poucos minutos para as 9, eu tinha que estar lá às 9 para ajudar as tias a fazer o almoço, então corri.

Cheguei na cozinha e fui apresentado às tias, eram apenas duas, que mal conhecia, mas gostei demais delas, super carismáticas e gente boa! Elas se chamavam Lúcia e Maria.

Elas pediram para eu ficar encarregado das saladas - não sei se fiquei feliz ou triste por ser o único ajudante no almoço, mas ok. Comecei a cortar os tomates; tinha um triturador elétrico, então seria mais rápido, porque era muita gente, e tinha que preparar muita salada.

Primeiro, comecei a fazer vinagrete. Triturei a cebola, o tomate e o pimentão. Quando terminei de triturar tudo, coloquei no recipiente e adicionei limão, vinagre e sal, e ficou pronto. Em seguida, fiz a outra salada, cortando o tomate, a cebola e o alface. Bem simples mesmo, e adicionei sal e um pouco de vinagre.

Terminei rapidamente - claro, com a ajuda do triturador -, e fui ajudar a tia nas sobremesas. Ela estava desenformando o bolo e pediu para eu fazer a calda de chocolate e o brigadeiro, já que sei fazer muito bem. - Não preciso explicar como se faz brigadeiro, porque é obrigatório que todo brasileiro saiba. - Fiz o de chocolate e esperei esfriar ambos. Fiz em uma quantidade significativa, porque tínhamos muitos bolos, além dos pudins. Ela disse que nem todos eram para o almoço, mas também para a tarde, caso alguém quisesse uma merenda depois do treinamento, e também para as outras refeições, incluindo o jantar.

Elas não precisavam da minha ajuda na preparação da comida, pois ambas eram profissionais e rápidas. Apenas precisavam da minha ajuda para colocar a comida no self-service. Coloquei os feijões e depois a salada. Elas colocaram o arroz, o frango assado e ao molho, e também tinha bife. Ainda bem que tínhamos frango assado, porque odeio tudo ao molho, exceto strogonoff. Hoje o cardápio foi simples, mas divino. Sou grato por termos isso aqui.