Capítulo 4.

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                           Lucca

Era mais ou menos sete e meia da noite quando eu fiquei pronto pro encontro. A princípio fiquei um pouco frustrado quando ela decidiu que o jantar seria na casa dela, eu gostaria de ter a levado pra jantar e depois dançar. Fazia dias que eu ficava trancado em casa e não aguentava mais ver paredes mas posso fazer um esforço hoje, não é drama pra tanto. A tela do meu celular brilha com uma notificação e vejo a mensagem que Trevor me mandou sem precisar desbloquear o celular. Eu não me importo muito com essas coisas de privacidade em tecnologia, não tenho nada a esconder. As únicas senhas que coloco é em meus aplicativos do banco. Só isso basta.

              Não esquece de levar camisinha, eim cara.

              Haha mt engraçado, já querendo que eu trace sua amg?

              Vcs dois precisam transar, espero que amanhã estejam com sorrisos de orelha a orelha.

               Vc as vezes me surpreende. Tô indo agora pra casa dela, depois nos falamos.

              Blz, boa sorte.

Sorte? Trevor agora me deixou com uma pulga atrás da orelha. Essa garota é tão complicada assim? Bom, eu não a forçaria a nada e nem é meu desejo transar no primeiro encontro mas se ela quiser não irei recusar. Pego minhas chaves, carteira e alguns chicletes de menta colocando tudo em meus bolsos. O celular está nas minhas mãos enquanto desço pra garagem. Preciso de um carro novo, o meu está pedindo arrego, coitado. Todo ano falo que vou trocar ele; tem um significado especial porque foi meu primeiro carro e tenho pena de me desfazer, mas esse ano vai.

A casa de Katerinne está com as luzes ligadas e um som tocando quando chego. Reconheço como sendo Cold Play, eu amo essa banda. Me lembra de quando eu era adolescente, dos meus quinze anos. Minha fase foi regada a ser problemático e namorador na escola, dei um trabalhinho pra minha mãe a deixando de cabelo em pé. Enquanto fui crescendo melhorei bastante e hoje tenho mais juízo, mas meu espírito aventureiro e livre não mudou.
Bato algumas vezes na porta até que ela abre. Está bonita. Não tem muita maquiagem nela e parece que tomou um longo banho de espuma porque sinto o cheiro daqui, é bem gostoso.

─── Ok, licença. ─ digo enquanto ela me dá espaço e some pra onde acredito que seja a cozinha.

Ando pela sala e suas paredes são limpas. Nada de fotos ou algum papel de parede, as mulheres que conheci sempre tinha algo pendurado como um quadro, prateleira, esse tipo de coisa. Katerinne parecia não gostar ou se importar com isso. Meus olhos pousaram nela enquanto a mesma entrava no cômodo com uma garrafa e duas taças. Reconheci o vinho, era o mesmo que eu e Trevor bebíamos quase sempre pra ficarmos altos e falar bobeiras.

─── Nenhuma recordação? Gostaria de ver suas fotos de quando era bebê e de família. ─ comentei.

─── Não, mas tenho um pôster enorme no meu quarto do Josh Hutcherson, ele é o meu bebê. ─ falou dando um risinho.

─── O cara que fez Jogos Vorazes?

─── Você conhece? ─ ela me olha surpresa.

─── Sim, eu assisti todos os filmes. Adorei a saga, é uma adaptação muito boa.

Ela olhou pra mim com um brilho nos olhos, parece que alguém é fã da saga.

─── Sim, eu também acho! Não sou uma fã dedicada mas é minha saga favorita, de vez em quando eu reassisto tudo e sempre choro no final.

Dou um sorriso achando isso interessante. Katerinne põe tudo na mesa e me entrega um saca rolhas, abro a garrafa de vinho e sirvo primeiro a sua taça.

─── Esse vinho é muito bom. ─ disse saboreando.

─── Eu concordo com você. ─ concordei a observando e limpei uma gota de vinho que escorria no canto de sua boca com meu dedo. O levei até a minha boca e chupei olhando pra ela que pareceu tímida. Bonita.

─── Vamos comer. ─ respondeu enquanto se virava em direção a porta.







E SAIU A NOTÍCIA, QUE O MUNDO NÃO ACREDITOU!!!!! Galera, alguém acendeu uma vela pra exu aí e pediu um celular novo pra mim? Pois bem, consegui comprar um celular novinho em folha e agora sim vou poder continuar a história. Lembrando que irei fazer o possível pra postar mais capítulos, pois como sabem tenho uma filha de 4 meses e conciliar isso a meus outros afazeres é babado, mas creio que posso conseguir. Ah, comentem e votem pra eu voltar logo com a continuação do encontro. Eita que vem aí momentos bonitinhos entre o casal, eim! Bora bora, engagem isso aí.

Um militar em minha vida Onde histórias criam vida. Descubra agora