𝐎𝐍𝐃𝐄 Isabella Martin, amiga de longa data de Vanessa, visita uma pizzaria clássica que acabou fechando anos atrás e acaba encontrando um novo segurança que ali começou a trabalhar.
𝐅𝐑𝐄𝐃𝐃𝐘 𝐅𝐀𝐙𝐁𝐄𝐀𝐑, uma clássica pizzaria que havia a...
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───────────────────────── capítulo 02. author's point of view. ─────────────────────────
Isabella acordou suando frio. De novo. Tinha sonhado com isso de novo. Esse sonho tinha parado, mas parece que voltou.
Antes, ela tentava mudar aquele sonho. Tentava fazer com que aquilo mudasse, na inocência de que isso mudasse na realidade também. Mas dessa vez, foi algo parecido com um flashback. Não conseguia fazer nada.
A Martin passou a mão na cabeça e se sentou em sua cama. Pra piorar, teve que escutar seus pais gritando em sua orelha por ter chegado tarde ontem. Era como se, para eles, ela fosse uma adolescente e não uma maior de idade. Aquilo era cansativo.
Ela levou seu olhar até a escrivaninha. Na parede, tinha um papel pendurado ali. Um desenho, na verdade. A mesma se levantou e se aproximou.
Uma criança morena estava de mãos dadas com um menino loiro no centro do desenho. Ao redor deles, estavam os animatronics. Bonnie, Chica, Freddy e Foxy.
Um pequeno sorriso triste surgiu em seus lábios. Se sentia tão culpada. Todos os dias, acordava e percebia que ele não estava ali. Ela poderia ter impedido aquilo de alguma maneira. Sempre sentia que tinha feito algo ruim. Mas ela impediria o desaparecimento de mais crianças. Impediria que mais crianças fossem atraídas por aquele coelho amarelo. Ela vingaria seu primo.
Ao olhar para seu caderno em que escrevia algumas coisas. Viu uma folha em branco. Quer dizer, quase toda em branco. Tinha algo escrito nela. Isabella franziu os cenhos.
"Sou eu."
Isso estava escrito no meio do papel. Era uma letra torta. Quase igual a de uma criança. Porém, assim que ela piscou, aquilo sumiu. Deveria ser algo de sua cabeça.
A mulher ignorou aquilo. A dor que sentia e sentiu em seu peito por tanto tempo se vez presente novamente. Ele era sua maior saudade.
Ela precisava desabafar. Precisava jogar tudo fora. Mas, ninguém a entenderia. Ninguém nunca entende. Exceto ele. Ele entende. Sempre entendeu.
Isabella nunca foi de guardar rancor. Nunca foi de negar coisas para fazê-las ir embora ou apenas reprimir tais sentimentos. Ela sabia que precisava desabafar e não reprimiria isso até "ir embora". Já reprimiu aquilo o bastante, por mais que não gostasse.
Ela fez tantas coisas que não costumava e não gostava de fazer. Guardou raiva dele por tanto tempo. Fazia sentido aquilo, mas não gostava de guardar aquele sentimento por bastante tempo. Reprimiu coisas que não deveria. As palavras estavam presas em sua garganta desde aquele dia.
