𝐎𝐍𝐃𝐄 Isabella Martin, amiga de longa data de Vanessa, visita uma pizzaria clássica que acabou fechando anos atrás e acaba encontrando um novo segurança que ali começou a trabalhar.
𝐅𝐑𝐄𝐃𝐃𝐘 𝐅𝐀𝐙𝐁𝐄𝐀𝐑, uma clássica pizzaria que havia a...
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───────────────────────── capítulo 10. author's point of view. ─────────────────────────
Isabella sentiu sua respiração falhar. Suas mãos começaram a tremer. Seu peito palpitava forte. Parecia que seu coração iria sair pela boca.
Estava bem na sua frente. O cara que a traumatizou estava ali. O homem que tirou tudo dela. O coelho amarelo que tanto temia por tantos anos estava ali.
A dor em sua mão era pouca comparado ao que estava sentindo agora e a dor que estava sentindo agora. O mundo pareceu parar ali mesmo. Isabella paralisou.
A única coisa que fez ela sair daquele transe foi o empurrão que Michael havia a dado, na tentativa um pouco falha de a empurrar pra longe dali.
— Eu preciso que saia daqui. — O Schmidt pediu, fazendo a garota o olhar, mas não falar nada.
E então, Mike atirou com a arma de choque no ombro do coelho amarelo, mas nada aconteceu. O homem por trás daquele traje riu, o empurrou com força, fazendo o Schmidt cair no chão. O mesmo foi até o homem.
— Não podia deixar quieto, né? Sorte a minha. Isso é perfeito! Primeiro matei seu irmão, agora eu mato você. Sincronia, meu amigo! — A voz um pouco distorcida saiu daquele traje. — Daqui a pouco mato a mulher que você tanto parece se importar.
— Vai pro inferno. — Mike falou, levantando sua cabeça para olhar pro coelho que chutou a cabeça dele. O Schmidt ficou inconsciente.
— Não! — Isabella negou em voz alta. Ele estava tirando outra pessoa importante para ela. Não. Aquilo não podia acontecer. Entretanto, ela não conseguia fazer nada para impedir também. Estava com medo. Com muito medo.
Ela foi até o Schmidt, se agachando ao seu lado e o balançando. Ele precisava acordar. Ela precisava dele ali. Precisava ter ele com ela.
— Acorda, Mike, por favor. Eu te amo. Preciso que acorde. — Dizia quase que em um sussurro. Mas nada acontecia. Ela nem se importava de ter falado aquela palavra novamente e pra mesma pessoa. Não tinha com o que se importar. Era a mais pura verdade. Nunca deixou de amá-lo. Tentou cobrir aquele sentimento com raiva, o que funcionou por um tempo, mas assim que o viu, foi por água abaixo.
Ela já tinha cavado duas covas pra eles. Se ele morresse, ela iria morrer junto. Isabella não conseguiria viver em um mundo onde ele estava morto. Ele era o único que a fazia se sentir viva, por mais que tivesse feito o que fez no passado.
Porém, o som dos passos do coelho amarelo chegando perto se fez presente. Isabella olhou para ele, sentindo seu corpo todo tremer.
