Quando levanta-se o Sol no horizonte,
logo a vida dá início, constante,
contra cada vida um próprio levante,
tempestades pra que sua nau confronte.Quando subiu o Sol pelo infindo fronte,
ergueu-se toda e cad'alma inconstante
de seu leito ou sua estadia errante,
pra transpor seu muro e escalar seu monte.Pra que lutam, pessoinhas temerosas?
Se em tão apraz campo os mortos trafegam,
por que seguem tais vidas dolorosas?Por anseio por mãos que carregam,
em abraços, em horas tão ditosas,
o Amor pelo qual todos navegam!
![](https://img.wattpad.com/cover/355572614-288-k561916.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
De Um que Acredita
PoetryPalavras de (des?)esperança, dedicadas aos que não mais(?) acreditam. O conflito entre o que se vê e o que se acredita, entre o que se tem e o que se espera: quem somos depende do que fazemos com essa eterna tensão. Esse livro gira em torno da...