As almas clamam!Os corpos sentam-se, reclamam.
Vez ou outra, me levanto,
mudar-me eu tento,
mas o vento que me gira, aliena,
a crise da vida, condena,
e só lamento.Marionete,
me movo, mas não penso.
Nada sou melhor
que quem critico em pensamento.Acabou-se todo o bem do mundo?
Não!
A resposta imediata que me dá meu coração.
Mas a névoa mental, espiritual,
impede a luz de ser visível na escuridão.
E sem farol, nos perdemos na multidão.Já diziam e eu concordo:
só Deus é a salvação!
Mas como enxergá-lo,
se estamos cegos, irmãos?E as ruas sangram.
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De Um que Acredita
PoesíaPalavras de (des?)esperança, dedicadas aos que não mais(?) acreditam. O conflito entre o que se vê e o que se acredita, entre o que se tem e o que se espera: quem somos depende do que fazemos com essa eterna tensão. Esse livro gira em torno da...