Tão amáveis, Senhor dos Exércitos, são teus aposentos
Por teus pátios, desfacelem minn'alma e espírito sedentos
Pelo Deus vivo, clamam meu coração e carneAs andorinhas têm ninho, os pardais, casa
Eu não encontrei lugar que satisfaça
Rei, Deus meu, até encontrar teus altaresSão tão felizes teus inquilinos
Te louvarão com tantos hinos
Pois fortaleza em ti fazemIndireitas caminhos errantes
No vale da morte, fazes brotar fontes
E a chuva enche os tanquesEm Sião, nos encontramos
Teus inquilinos, filhos, nos transformamos
Inclina os ouvidos, Deus de Jacó, como antesNosso escudo, brilha em nós
Mil anos anos valem menos
Que em tua casa, um só instantePalácios de impiedade
Ruem perante tua cidade
Pois és o Sol mais grandeNenhum bem negas a quem
Anda em tua luz, em teu bem
E quem confia em ti é feliz pra todo o sempre
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De Um que Acredita
PoesiaPalavras de (des?)esperança, dedicadas aos que não mais(?) acreditam. O conflito entre o que se vê e o que se acredita, entre o que se tem e o que se espera: quem somos depende do que fazemos com essa eterna tensão. Esse livro gira em torno da...