(Cântico de Peregrinação)
Por que a voz não sai?
Por que não se abre minha boca?
Eu não sei, meu Pai
O que diria minha voz roucaSe eu conseguisse gritar
Meu sentido se esvai
Minha alma foge afoita
Se não vê, ao lado, o Pai
Em quem encontra sua forçaPra de manhã acordar
Eu imploro: anunciai
Põe tua voz em minha boca
E certamente irei, meu Pai
Mesmo sem calçado ou bolsaAonde o Senhor me mandar
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De Um que Acredita
ŞiirPalavras de (des?)esperança, dedicadas aos que não mais(?) acreditam. O conflito entre o que se vê e o que se acredita, entre o que se tem e o que se espera: quem somos depende do que fazemos com essa eterna tensão. Esse livro gira em torno da...