❝ 𝐍𝐄𝐄𝐃 𝐘𝐎𝐔 × 𝐂𝐄𝐍𝐓𝐑𝐀𝐋 𝐂𝐄𝐄 ❞
- ❝ quando ciclos terminam, novos se iniciam.❞
🗝 ➢ 𝙊𝙉𝘿𝙀, Amélia viaja para casa de seu irmão mais velho, chefin, no Rio de Janeiro, e conhece 𝘾𝙀𝙉𝙏𝙍𝘼𝙇 𝘾𝙀𝙀 que também estava de passagem por l...
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Mais uma vez eu me via em uma longa discussão com meu namorado, eu já estava cansada. Marcos era realmente muito tóxico.
Todos os anos que nós namoramos foi por pura pressão psicológica da parte dele, e dependência emocional da minha.
Sua pele estava ficando levemente avermelhada de raiva, seus olhos castanhos transmitindo raiva, como sempre.
Dessa vez o motivo da pequena briga é uma montagem fake que uma "amiga" minha fez de eu beijando um garoto de uma boate qualquer que de vez enquanto eu e meus colegas costumamos a frequentar, em um canto, que claramente era mentira.
Marcos estava extremamente irritado por isso, mesmo eu me justificando, falando que era Montagem, mas ele não acreditava de forma alguma.
— porra, Amélia, eu te amei pra caralho e você faz essa merda? Você é uma puta. - ele segura meu braço com força
— você é um nojento, e eu te amei mesmo assim, nosso relacionamento é completamente abusivo, e eu te odeio muito, muito mesmo, Marcos. - direcionei meu olhar pra ele com raiva.
eu estava suando frio com medo dele fazer qualquer coisa comigo, durante todos esses 3 anos de namoro eu tive que suportar traições, vídeos dele pegando outras garotas em baladas que os próprios amigos dele me mostravam, e outras coisas. mas como eu sou completamente idiota e inocente, acreditei que Marcos poderia mudar. toda vez que ele me traia ele me trazia chocolates ou presentes pra se "desculpar".
Esfreguei mais algumas umas verdades na cara dele, já que tudo ia acabar ali mesmo. Por bem ou por mal.
Sua respiração estava pesada e ele segurou meu braço com mais força o apertando mais
— se você não me soltar agora, o assunto vai ficar sério! - engoli a seco e tirei sua mão de meu braço, que já estava vermelho e com algumas marcas pela força do mais velho.
Ele não disse nada, apenas segurou meu braço de novo, com mais força ainda dessa vez.
Eu acerto um belo soco em seu rosto, fazendo ele cair no chão com dor e a mão na maçã do rosto.
— caralho, Amélia! - ele riu levemente enquanto se levantava com raiva
Marcos subiu em cima de mim me enforcando até quase me deixar sem ar.
— LARGA ELA! AGORA, MÃOS PARA CIMA!!! - um policial arromba a porta e entra com uma arma apontada na nossa direção
— droga - Marcos murmura com um semblante nada bom
O policial colocou a algema em Marcos e saiu com ele, que estava se debatendo.
enquanto eles passavam pela porta em direção a viatura senti o olhar furioso de Marcos queimar em mim. eu sabia que ele ia voltar, não ia ficar por isso.
