◖🎱◗ | chapter 22's.

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Rio de Janeiro, Rj — Next day

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Rio de Janeiro, Rj
— Next day

— foi por aqui que levaram ela, se espalhem e tentem achar alguma coisa por aqui. - dei uma ordem e comecei a tentar achar alguma coisa que pudesse nos ajudar a achar Amélia.

— que merda é essa aqui? - disse intrigado para apenas eu mesmo escutar enquanto pegava um papelzinho com um número de telefone no chão. O guardei no fundo do bolso porque pode ser útil depois.

Coloquei as mãos no bolso e continuei a rondar o local em busca de algo.

— ae cee, chega mais! - David me chamou.

— hm, Qual foi? - me aproximei deles que pareciam ter achado algo

— tá vendo essa marca de pneu de carro aqui no chão? Pode levar a gente até algum lugar, se for deles.

— Bem difícil disso ser do carro deles, bro. - duvidei — várias pessoas passam por aqui.

— não custa nada tentar. - fdot chamou nossa atenção para ele que estava encostado em uma pedra.

Entramos no carro e fomos seguindo as marcas de pneu do chão, elas nos levou à um lugar deserto, não havia nada naquele lugar além de lama e mato, por mais que fosse suspeito e estranho, não havia nada.

— tá vendo, não tem nada aqui - falei frustado — a gente não vai achar a amélia, ela já deve estar fora do país.

— fica tranquilo mano, na hora que a gente achar os filhos da puta que pegaram ela nós vamos acabar com eles. - David disse e deu dois tapinhas nas minhas costas me confortando.

Entramos no carro novamente e quem iria dirigir agora no meu lugar era fdot, eles mandaram eu descansar os olhos um pouco no banco de trás, já que estava nítido que passei a noite em claro chorando sem dormir.

— cara, mas afinal, quem é essa menina que você está atrás? - fdot se questionou curioso.

— minha namorada, ela é minha namorada - sorri ao lembrar dela agarradinha comigo na cama.

— como assim você veio pro Brasil, tá namorando e agora sua namorada sumiu? É muita informação. - David disse

— ela não é minha namorada, ainda.

David e fdot se olharam e me trouxeram em casa e foram para o apartamento que iriam ficar. sentei no sofá do ape e lembrei do número que estava no meu bolso.

Enquanto adicionava o número no meu celular o mesmo tocou, e era quem eu menos esperava "Amélia" atendi rapidamente no mesmo segundo que vi, a chamada estava em silêncio, no fundo havia ruídos de pessoas falando, logo escutei alguém falando em sussurros "me ajuda, por favor" e na hora que eu ia dizer algo ela desligou a chamada.

Clonei as redes sociais de Amélia facilmente no mesmo instante e procurei alguma coisa que me mostrasse a localização em tempo real dela, se eu recebi uma ligação do celular dela, provavelmente eles estão perto. Graças a Deus consegui a localização dela, desci correndo, entrei no carro e dirigi o mais rápido que pude pra onde as condenadas apontavam.

E novamente eu retornei naquele mesmo lugar que achamos seguindo as marcas do pneu.

desci do veículo e inspecionei com cuidado a região até encontrar um lugar camuflado e escondido devido ao mato, parecia a entrada para um alçapão, por fora o local era oco, assim que percebi que aquilo era um esconderijo.

Eles podem tentar ser espertos, mas eu sou mais.

Liguei para fdot e David que já estavam a caminho e tentei abrir a entrada do lugar, que tinha um cadeado vagabundo para "proteger", peguei um gravetinho que achei por ali e abri isso fácil, quem é o idiota em consciência que coloca um negócio desses aqui, palhaçada.

Estava afobado para achar Amélia, mas mesmo assim com cuidado desci as escadas que me levavam para o subterrâneo, alguns caras que estavam ali vigiando algo vieram pra cima de mim, mas receberam uma cutuvelada na cara, já que apenas um deles estava com uma arma eu o coloquei pra dormir e peguei a arma da mão dele.

Em todo lugar tinha homens vestidos com roupas pretas que continham aquele símbolo de caveira com um X vermelho que eu vi, mas só com um soco na cara eles já deitavam.

Andei por um corredor extenso que tinha uma porta no final dele, arrombei a porta com chutes, todavia com um pouco de dificuldade, me deparando com Amélia e um cara no quarto, a menina estava encolhida em um canto, ela estava toda machucada naquele lugar nojento e empoeirado, enquanto aquele arrombado ficava olhando pra ela. Eu não quero nem imaginar tudo o que ela deve ter passado nesses dois dias.

Não pensei duas vezes e corri até a menina, mas alguém me pegou pelo capuz do casaco, me fazendo dar um soco na pessoa rapidamente, pelo reflexo.

— quem você tá pensando que é, porra? - ele passou a mão no seu nariz que estava sangrando devido a força do soco e me olhou com raiva — vê se não é o namorado fraquinho dessa vadiazinha de merda aqui...

— repete, vai repete - o confrontei, Amélia apenas observava tudo com um olhar de medo e trauma.

— o que? Que ela é uma vadiazinha de merda? Repito quantas vezes você quiser. - ele riu

Apertei o pescoço dele com força enquanto o pressionava na parede o deixando sem ar, ele já estava começando a ficar roxo, mas por sorte ele me empurrou no chão subindo em cima de mim pra me bater, ele deu dois socos na minha cara mas logo reverti e eu subi em cima dele e comecei a socar o rosto dele sem parar até ficar a marca da minha mão no rosto dele.

— cench... chega - Amélia disse baixinho, quase em um sussurro.

— tudo bem, só vou parar por sua causa.. - suspirei enquanto ficava de pé — eu vou mandar o David te levar pra casa ok-... - fui interrompido pela loira que negou com medo.

— não por favor... - deu uma pausa — eu quero ir com você. - disse ela com a voz fraca e nervosa

— certo, do jeito que quiser. Eu vou ficar com você agora, eu prometo que nunca mais vou te deixar passar por isso - uma lágrima escapou dos meus olhos enquanto me abaixava na frente dela que não olhava na minha cara direito.

Coloquei ela deitada no banco de trás cautelosamente e depois entrei no banco do motorista, eu queria ligar para a ambulância devido ao seu estado, ela estava toda ralada, machucada, roxa. mas Amélia não deixava eu ligar pra ninguém. Eu vou me vingar desse arrombado e descobrir quem é ele, é só questão de tempo até eu achar eles novamente, poderia muito bem ter feito isso agora mesmo mas preferi não fazer na frente da Amélia.

— eu vou te levar pro hospital, tudo bem? Lá eles vão limpar esses machucados. - a olhei e ela negou com a cabeça e eu apenas suspirei concordando.

Se ela não quer eu vou apenas respeitar, em casa eu vejo o que eu faço em relação a isso.

Eu estava sem saber o que fazer por dentro, se devo levar ela pro hospital, ou como posso ajudar ela, nunca passei por nada do tipo antes, mas estava tentando fazer o máximo pra não desesperar ela ou a contrariar também.

𝓝𝐄𝐄𝐃 𝓨𝐎𝐔 ' 𝓒entral CeeOnde histórias criam vida. Descubra agora