◖🎱◗ | chapter 21's.

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Derrepente senti uma pancada forte o suficiente, eu julgaria que por mais um pouco ela poderia ter me desmaiado.

Logo uma fumaça subiu e a última coisa que escutei foi gritos de desespero vindo de Amélia que foi jogada pra dentro de um carro preto que saiu vazado quase batendo em tudo. Rapidamente o desespero me tomou também me fazendo entrar no carro rapidamente e acelerar na máxima velocidade atrás deles, mas de alguma forma eles conseguiram me despistar.

Parei o carro em algum canto qualquer e coloquei as mãos na cabeça pelo desespero e rapidamente me afoguei em lágrimas, como um bebê chorão, que irônico. Logo eu, central cee, com fama de gangster, chorando e não conseguindo fazer nada por quem gosta.

Dirigi apressado até a casa de natanael e entrei correndo fazendo ele se assustar.

- o que foi cara? - ele disse

- a levaram Amélia ‐ disse embolado chorando.

- levaram a amélia? Quem levou a amélia Oakley? - ele disse preocupado - você tá zoando? Explica isso direito.

- eu tava com ela só que derrepente me deram uma pancada na cabeça e levaram ela, era um carro preto. - expliquei com uma voz frágil

Natanael empalideceu e ligou pra polícia o mais rápido que conseguiu.

- a gente vai conseguir achar ela, a amélia é forte, ela tá bem, eu tenho certeza. - tentei o confortar, já que ele estava pior do que eu, por mais que me doía eu ainda tentava o ajudar.

Um tempo depois a polícia chegou e bateu na porta de casa, fazendo nós nos levantarmos rapidamente para os atender.

Os policiais entraram e se sentaram para conversar com a gente.

- qual foi a última vez que ela foi vista? - o policial parecia analisar a situação com cuidado.

- ela estava comigo, vendo as luzes da cidade, quando derrepente estávamos sentados no chão eu senti uma pancada forte na cabeça que quase me desmaiou, uma fumaça subiu e eu escutei amélia ser jogada pra dentro de um carro gritando.

- ok, como era o carro? Você conseguiu ver a placa? - ele me olhou e começou a anotar detalhadamente em um caderninho tudo que eu falava.

- eu não sei o modelo nem reparei a placa... mas era um carro preto, e tinha uns desenhos nele. - disse tentando me lembrar do modelo do carro

- e os desenhos? Como eram?

- se me lembro bem, era uma caveira branca com um X desenhado em cima dela.

O irmão de amélia permanecia quieto tentando se manter forte enquanto escutava a nossa conversa.

- a gente não deveria abrir um boletim de ocorrência na delegacia? - perguntou ele

- isso só pode ser feito após 24 horas horas desaparecido.

- QUE? É MINHA IRMÃ PORRA, VOCÊ FALA ISSO POR QUE NÃO É A SUA QUE DESAPARECEU, NÃO TEM HORA PRA ISSO - chefin se levantou gritando com raiva indo pra cima do policial.

Segurei ele e empurrei ele novamente para o sofá ao meu lado, o policial parecia calmo, como se estivesse pouco se fodendo pro caso.

- você precisa manter a calma senhor, não podemos agir por impulso. - suspirou. - preciso de mais informações, nome do desaparecido, foto e número de telefone.

Passamos todas as informações que conseguimos e logo após o policial mandou a gente ligar para amigos e parentes da Amélia para que se eles soubessem de algo pudessem nos informar.

- alô? Julia. - natanael falou e colocou a chamada no viva voz após a melhor amiga de Amélia atender o telefone.

- oi natan, cadê a mélia? Que saudade - disse a menina

𝓝𝐄𝐄𝐃 𝓨𝐎𝐔 ' 𝓒entral CeeOnde histórias criam vida. Descubra agora