[✓] 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐃𝐈𝐀𝐒 [ᴴᴱᴱˢᵁᴺ]

Treze: Décimo primeiro dia

Não foi preciso muito para convencer a mãe de Sunoo a permitir que Heeseung dormisse lá. Na verdade, ela ficou em êxtase, muito feliz porque seu filho introvertido finalmente encontrou outro garoto da sua idade para brincar.

Heeseung tentou montar uma cama improvisada no chão, mas Sunoo não aceitou.

“Você vai dormir na minha cama, obviamente,” ele afirmou, se perguntando por que eles precisavam discutir sobre isso. Heeseung hesitou. As únicas pessoas que ele conhecia que dormiam juntos na mesma cama eram seus pais, e eles eram casados. Ele se perguntou se isso significava que ele estaria casado com Sunoo agora.

Sunoo puxou-o pela mão até que ambos caíram nas cobertas com uma risadinha. Heeseung olhou para onde seus dedos estavam entrelaçados. Mais uma vez, ele começou a pensar demais. Ele estava algumas séries acima de Sunoo e seus colegas já estavam começando a conversar sobre as coisas. Coisas como achar as pessoas bonitas e querer segurar suas mãos.

Se você segurasse a mão de alguém, significava que você gostava dessa pessoa, disseram. Talvez Heeseung estivesse pensando demais. Ele apertou a mão de Sunoo com mais força inconscientemente.

A mãe de Sunoo apareceu para trazer um cobertor extra para eles, e Heeseung se enrolou confortavelmente, fazendo um casulo. Sunoo apagou as luzes e deitou-se ao lado dele. O coração de Heeseung batia forte em seu peito.

“Heeseungie,” Sunoo sussurrou.

“Hum?”

"Você está acordado?"

“Não”, ele respondeu automaticamente. Sunoo bufou e mordeu o lábio. Ele nem estava tentando ser engraçado, apenas deixou escapar a primeira resposta que lhe veio à cabeça.

“Não consigo dormir”, disse Sunoo calmamente. “Normalmente minha mãe chega e canta uma canção de ninar para mim.”

E porque parecia que o filtro de Heeseung realmente não estava funcionando esta noite, ele disse: “Vou cantar para você”.

Houve um farfalhar de cobertores quando Sunoo se mexeu para se apoiar no travesseiro. "Você canta?" ele perguntou, parecendo fascinado.

“Um pouco,” Heeseung respondeu com voz rouca. Ele limpou a garganta. “Feche os olhos e tente dormir, e eu cantarei uma música para você.”

Sunoo cantarolou concordando e se acomodou novamente. As venezianas da janela estavam ligeiramente abertas e faixas de luar iluminavam o rosto do menino. Heeseung o observou por um momento e então começou a cantar.

“Você é meu raio de sol,

minha única luz do sol,

você me faz feliz,

Quando céu está cinza.

Você nunca saberá, querido...”

Ele parou.

Sunoo abriu um olho. “Por que você parou?”

Heeseung puxou o cobertor até o nariz. “Esqueci as palavras”, disse ele com a voz abafada.

“Tudo bem, me sinto mais cansado agora, de qualquer maneira.” Ele soltou um grande bocejo, provando seu ponto de vista. “Eu gosto dessa música”, ele disse a Heeseung. “Mas eu sou seu raio de sol ou sou seu girassol?” ele perguntou provocativamente.

O rosto de Heeseung aqueceu. “Você é meu girassol.”

“Hmm, foi o que pensei”, disse Sunoo. “Você pode ser meu raio de sol então, e eu serei sua flor. Então você sempre sorrirá para mim e eu sempre estarei olhando em sua direção. Certo?"