[✓] 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐃𝐈𝐀𝐒 [ᴴᴱᴱˢᵁᴺ]

Vinte : Um último adeus

Sunoo estava nas nuvens. Finalmente, finalmente, finalmente.

Ele estava se permitindo sentir o que havia reprimido por tantos anos e, até onde ele sabia, Heeseung sentia isso com a mesma força. No final, todos os altos e baixos e turbulências valeram a pena. Apesar da jornada acidentada, seria uma navegação tranquila daqui em diante.

Sunoo se olhou no espelho do banheiro, observando o rubor que se espalhava por suas maçãs do rosto. Sua pele brilhava pela umidade de cem corpos pressionados em uma casa, e pelo esforço de dançar com o coração enquanto Heeseung permanecia parado no lugar, observando-o com uma expressão afetuosa.

Ele jogou água no rosto e saiu do banheiro, pronto para encontrar Heeseung novamente - apenas para se encontrar colidindo contra um baú familiar, mas desconhecido.

“Uau”, disse Jay. “Você não olha para os dois lados antes de atravessar o corredor?”

Sunoo bufou. “Foi você quem esbarrou em mim! Só porque você é o aniversariante, não significa que vou deixar você mentir para mim desse jeito”, alertou.

Jay riu, levantando as mãos em sinal de rendição. "Tudo bem, tudo bem. Na verdade, eu estava procurando por você,” ele admitiu, seu rosto ficando um pouco mais sério. Sunoo olhou para ele interrogativamente. "Podemos falar?"

Sunoo olhou para cima e para baixo no corredor. Todos estavam lá embaixo, dançando ou comendo. Eles eram os únicos naquele andar. Ele olhou para Jay e assentiu.

“Fale”, ele disse. Jay avaliou-o cuidadosamente.

“Você gosta de Heeseung, certo?”

Sunoo piscou confuso. “É claro que gosto dele”, ele deixou escapar. Jay apenas franziu a testa para ele, o que o deixou ainda mais intrigado. Que tipo de pergunta foi essa?

“Mas,” Jay continuou. "Você o ama?"

Sunoo congelou. “Eu... Por que você pergunta?” ele resmungou, sua garganta de repente parecendo seca.

“Porque eu sei como ele se sente”, disse Jay simplesmente. “E eu não quero que ele se machuque.”

“Eu nunca iria machucá-lo”, disse Sunoo imediatamente. “Eu... eu o amo. Claro que eu o amo. Ao admitir, as feições de Jay se suavizaram e seu habitual sorriso relaxado voltou.

“Eu imaginei,” ele disse provocativamente. "Só queria confirmar."

Sunoo fez uma careta. “Por que sou o único sendo interrogado? Meu coração também está em risco, você sabe!

"Oh, não se preocupe", Jay assegurou-lhe, "tenho certeza de que Jungwon está lá embaixo dando uma conversa muito semelhante ao seu amante agora."

Sunoo gemeu. “Eu estava brincando, oh meu Deus. Não o assuste antes mesmo de eu ter a chance de confessar adequadamente.”

“Isso nunca vai acontecer, acredite em mim”, disse Jay com confiança. “Ele nunca mais fugiria de você.”

Sunoo desceu as escadas, animado para procurar Heeseung novamente, agora que ele havia obtido alguma aparência de aprovação de Jay. Não que ele precisasse disso. Não era como se Jay fosse seu pai ou algo assim. Ainda assim, foi bom esclarecer com um dos melhores amigos de Heeseung que suas intenções eram puras.

Ele subiu dois degraus de cada vez antes de tropeçar no térreo, balançando a cabeça para frente e para trás em busca. Não demorou muito para localizar a pessoa que procurava; um lampejo de movimento perto da entrada chamou sua atenção.

Sunoo se virou bem a tempo de ver as costas de Heeseung enquanto ele saía pela porta da frente.

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