Campeões

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Estavamos todos no salão principal durante o jantar quando Dumbledore começou a falar, anunciando os escolhidos.

Uma pequena chama azul voou do cálice de fogo até o diretor da escola e este pegou o papel o lendo em voz alta para que todos ali pudessem ouvir.

- O participante escolhido da escola Durmstranf é Vítor Krum. Palmas irradiam no salão e todos olham em direção aos alunos da escola que parabenizavam o Krum.

O garoto já era um fenômeno por suas habilidades com quadribol, com toda certeza ser um escolhido para o torneio Tribruxo o tornaria ainda mais famoso.

Outro papel saí do cálice voando até o diretor, este que pega e faz o mesmo que anteriormente.

- A aluna escolhida da escola Beubatoux é Fleur Delacor. Uma das várias garotas loiras abre um grande sorriso enquanto é delicadamente abraçada pelas outras.

Era impressionante como elas podiam ser tão bonitas e delicadas.

- E o aluno escolhido de Hogwarts é Cedrico Diggory.

Quando o diretor termina de falar eu paraliso alguns segundos, é claro que eu estava feliz por Cedrico, mas ainda sim uma sensação ruim se apossou de mim, possivelmente medo pelas histórias dos antigos torneios.

Porém quando o garoto olha para mim da mesa da Lufa-Lufa eu abro um sorriso para ele, seus olhos brilhavam e seu sorriso era gigante.

Só espero que Dumbledore termine de falar para seguir até ele.

Porém, algo inusitado acontece. Um quarto papel surge do cálice, indo até o diretor, todos olhavam quietos.

- Temos mais um aluno de Hogwarts, Harry Potter. Dumbledore fala, mas sua feição não é de alegria.

O Potter era menor de idade, não poderia ter colocado o nome dele no cálice. Além do fato de que haviam dois alunos de Hogwarts.

Depois disso o jantar acaba e os professores saem juntamente de Harry Potter.

Eu entretanto sigo até Cedrico, que já vinha até mim entre as pessoas saindo do salão.

- Eu fui escolhido Hella. Ele diz assim que estamos próximos o suficiente para conversar.

O abraço e ele me tira do chão me girando no ar e me fazendo rir com ele.

- Parabéns Ced. Eu estou muito feliz por você, não exite em me pedir ajuda caso ache necessário. E por favor, me prometa que vai tomar cuidado. Eu digo quando ele deixa meus pés tocarem o chão, ainda sem me soltar.

- Eu prometo Vanilla. Ele diz com as mãos sobre meu rosto e eu sorrio o abraçando novamente.

Sinto os olhares das pessoas sobre nós, porém continuo conversando com Cedrico até que ele se sentisse mais calmo da ansiedade que o atingiu ao ser escolhido.

Quando estávamos nos despedindo George passou por nós, o rosto e as pontas das orelhas vermelhas enquanto Fred falava com ele.

Seu olhar sequer cruzou por nós, e eu franzo as sobrancelhas ao perceber sua raiva.

- Eu acho melhor você conversar com ele. Não quer entrar em um briga com nenhum brutamontes. Ele diz e olha para onde George e Fred acabaram de sair até o outro lado do salão onde um garoto de Durmstrang nos olhava.

Quando Cedrico saiu o garoto falou com seus amigos e veio em minha direção, porém eu fingi não ver quando segui para fora do salão também.

Seguir George seria uma perda de tempo, já que com os passos do garoto eu nunca o alcançaria sem correr.

Então desisto do caminho até a comunal da grifinoria e vou em direção as masmorras.

Quando chegava enfim nas masmorras já estava com minha cabeça a mil sobre a nova situação de Ced e sobre a reação de George.

- Hella. Ouço meu nome ser chamado a certa distância e quando me viro vejo George no final do corredor.

Franzo as sobrancelhas ao ver o garoto parecendo contrariado se aproximando de mim.

- George, achei que já estivesse na sua comunal. Eu digo quando ele está próximo para ouvir minha voz.

- Eu estava, mas ... Ele para de falar e mesmo sob a fraca luz consigo ver seu rosto corado. - Não havíamos conversado hoje, queria ao menos te desejar boa noite. Ele fala me olhando, e eu vejo tanta intensidade em seus olhos que sinto minha respiração travar.

Eu sorrio para ele o puxando para uma varanda próxima, gostava de ir ali quando precisava tomar um ar estando nas masmorras.

Ambos nos escoramos na varanda olhando o céu até que decido falar algo.

- Estava bravo comigo? Eu pergunto baixinho, não olho para ele pois não queria ver de fato seus olhos caso ele estivesse.

- Eu acho que nunca conseguiria ficar bravo com você Hella. Ele diz também olhando para o céu cheio de estrelas.

- Mas parecia bravo comigo quando saiu do salão sem sequer olhar em minha direção. Eu digo dessa vez olhando e ele também me olha.

- Entenda meu lado, a garota que eu gosto estava abraçada com o garoto perfeito de Hogwarts. Vocês têm bastante intimidade e eu sei que são amigos, mas todas as garotas da escola gostam do Cedrico, e ele te olha com tanta devoção. Eu só não aguentei mais ver aquilo. A forma como o garoto fala me faz corar, George Wesley tinha um poder estranho sobre mim.

Eu fico sem palavras, tinha tanta dificuldade para falar sobre meus sentimentos enquanto o garoto parecia ter tanta facilidade. Ou ele apenas tinha mais coragem que eu para se abrir sobre isso.

Eu ainda o olhava quando ele toca meu rosto fazendo um carinho ali, me fazendo fechar os olhos.

Sinto ele se aproximar pelo calor do corpo dele estar mais próximo de mim, coloco minha mão sobre seu peito e ele para me fazendo abrir um sorriso, como George poderia ser tão incrível dessa forma.

- Você é perfeito. Eu digo abrindo os olhos para o ver muito mais próximo de mim, uso a mão que tinha largado sobre seu peito como apoio ao ficar nas pontas dos pés e o puxar com a outra mão pela nuca para um beijo.

O beijo começa muito delicado, mas em segundos se torna algo mais quente, era impressionante como nossos corpos pareciam falar a mesma língua, como nos entendemos tanto mesmo sem uma fala trocada.

Porém logo nos afastamos, ambos corados e George volta até sua comunal.

Slytherin Girl - George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora