A maçã, devagarmente sendo consumida por larvas, permanecia suspensa na árvore, que persistentemente a sustentava. O vento carregava consigo um suspiro de esperança, enquanto a chuva prometia um renascimento que nunca se realizava. A superfície escondia o potencial de um novo começo, no entanto, a maçã ignorou essa oportunidade, confiante de que a árvore a seguraria eternamente. Infelizmente, a árvore a liberou quando já era tarde demais para suas sementes, que também se deterioraram, e a maçã regressou ao pó, sem a possibilidade de se transformar em uma nova árvore. A árvore anterior mostrou-se excessivamente egoísta, enquanto a maçã revelou sua covardia.
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Lágrimas de uma noite sem fim
PoesíaQuando a lua desliza pelo céu e traz consigo a noite, uma transformação mágica ocorre dentro de mim. Meu ser é inundado por uma enxurrada de palavras, como se fossem ondas ansiosas para serem expressas. Essas palavras ganham vida, manifestando-se em...