ATO I - Parte um

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Quando James Potter tinha onze anos - cerca de três quartos do seu primeiro ano em Hogwarts - ele chegou à conclusão simples e inabalável de que estava, e sempre estaria, apaixonado por Lily Evans. A maioria dos meninos de onze anos ficava enojada com a ideia de gostar de meninas, mas a maioria dos meninos de onze anos não tinham Euphemia e Fleamont Potter como pais, o que significava que não cresceram idolatrando a maior história de amor conhecida e desconhecida pelo homem.

Como ele tinha onze anos, essa conclusão significava que James sabia, com uma fé igualmente simples e inabalável, que ele e Lily acabariam juntos. Ele havia planejado o casamento do início ao fim, detalhadamente, quando tinha doze anos. Ele foi, claro, cortês o suficiente para compartilhar isso com Lily, que não gostou nada disso, mas tudo bem, porque James sabia que um dia ela mudaria de ideia.

As coisas começaram a ficar um pouco perigosas em seu sétimo ano. É o último ano deles, ele tem quase dezoito anos, e, embora ele e Lily tenham ido dela desprezá-lo para gostar dele, ela ainda não tem nenhum interesse.

Não é como se ele não tivesse tentado absolutamente tudo. Ele esgotou literalmente todas as opções. Ele tentou impressioná-la (conselho de Peter), apenas para fazer papel de idiota na maioria das vezes. Ele tentou fingir que ela não existia (conselho de Sirius), mas ela parecia mais grata do que qualquer coisa. Ele tentou apenas conhecê-la e ser seu amigo primeiro (conselho de Remus), mas isso apenas os tornou amigáveis ​​e não os levou a lugar nenhum no departamento de romance.

Então, ele está de volta as ideias da prancheta, por assim dizer.

"Você sabe o que é?" Peter pergunta pensativamente, esparramado de lado na cama com a cabeça pendurada de cabeça para baixo na beirada. Ele faz isso desde o primeiro ano, porque jura que isso o ajuda a pensar.

"Não, Pete, esse é o problema", reclama James.

Peter aperta os olhos e diz, de forma bastante decisiva: "Ela simplesmente não está a fim de você, cara."

"Sim, eu sei disso," James resmunga, "mas o que quero dizer é que ela poderia ser! Ela faria isso se... se..."

"Se?" Sirius avisa da cama de Remus, porque ele sempre se esparrama nela à noite, depois de uma refeição completa. Ele tem feito isso há anos, de forma consistente, porque acha uma injustiça que Remus volte da Ala Hospitalar e deslize para uma cama fria. Sirius 'mantém o calor' para ele.

"Se..." James vasculha seu cérebro, procurando por um motivo adequado, mas é particularmente difícil de fazer quando ele já tentou tantas coisas. Ele tem que fazer isso, não é? Ele está apaixonado e você não desiste do amor. "Se eu pudesse mostrar a ela que não sou o idiota que ela pensa que sou, você sabe, talvez..."

"Achei que você já tivesse feito isso", aponta Peter.

James geme e cai de volta na cama. "Oh, eu fiz isso, não foi? E... e é bom, você sabe. Estou tão feliz por ser amigo dela agora. Eu adoro isso. Eu só... eu só acho que sou capaz de mais . " , também. Você não acha isso?

"Claro, Prongs," Sirius diz, rindo.

"Eu não sei o que há de errado comigo," James murmura, com as sobrancelhas franzidas. "Eu seria um namorado brilhante. Sinto que se ela soubesse disso, talvez ela me quisesse."

"Hum." Peter franze o rosto, imerso em pensamentos, e James olha para ele esperançoso, apoiado nos cotovelos. "Bem, você pode ter razão. Não é como se ela soubesse a menos que soubesse..."

"Sim, exatamente! Obrigado, Rabicho," James sibila de alegria.

Sirius bufa. "Bem, isso é culpa sua, não é? Você nunca foi namorado de ninguém, então como ela vai saber o que está perdendo?"

Just Lovers (like we were supposted to be) - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora