Capítulo 4

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Lilith Lopez

Lilith Lopez

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Sai do carro levantando as mãos, eles mantém a mão perto da arma enquanto observam eu me virar e encostar no carro.

Eu sentia minha respiração ainda presa nos pulmões, me deixando sufocada, eu estava suando pra caralho. Se eles descobriram sobre Thomas teria mais carros aqui, mas tem apenas dois, e não tem outro motivo pra que eu esteja indo presa, que porra.

Ele não fala nada, todos estão calados enquanto segura minhas mãos me algemando com as mãos para trás. Sou arrastada até a viatura e eles me empurram para dentro com um pouco de brutalidade

Tentei ficar mais confortável no banco, mas com as mãos algemadas era difícil, olhei para eles e umedeci meus lábios que ficaram ressecados.

—Senhor… você pode me falar porque eu tô aqui?— não obtive respostas, eles dirigiam calados —Por favor, isso está me deixando nervosa— Eu estava nervosa, eu queria sair do carro e correr para o mais longe possível deles, mais sabia que isso iria apenas piorar as coisas

Suspirei antes de insistir mais uma vez —Por favor…— o policial branco virou para mim irritado

—Cala a porra da boca garota!— olhei para ele surpresa. Que filho da puta arrombado do caralho

Franzi as sobrancelhas me encostei na porta da janela, não iria falar mais nada para não piorar a situação, qualquer coisa eu simplesmente pedia para chamarem Collins e ele resolveria isso, ele disse que vai dar um jeito sobre Thomas.

Eu odeio isso, odeio as coisas não estarem totalmente no meu controle, isso nunca aconteceu antes e agora eu estou na porra de uma viatura provavelmente sendo presa por assassinato. Bufei olhando pela janela tentando manter a calma, isso não era minha especialidade, eu sou horrível nessa coisa de manter a calma.

Chegando na delegacia me tiraram de dentro apertando meu braço enquanto me puxa para dentro da delegacia.

Algumas pessoas me encara confuso por estarem agindo assim com uma mulher jovem, eles poderiam ser tão ruins quantos os membros da Carnivalire, as pessoas aqui parecem não ver os policiais corruptos que os rodeiam e por isso parecem surpresos com isso.

Entramos em um corredor, de um lado dava acesso às celas, do outro —para onde estávamos seguindo— dava acesso a uma sala fechada, sala de interrogatório. Respirei fundo apertando meus dedos sentindo a mão do policial negro empurrando minhas costas em direçao ao centro da sala me fazendo cambalear um pouco.

 𝐎𝐛𝐬𝐞𝐬𝐬ã𝐨 𝐏𝐞𝐫𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚 +18Onde histórias criam vida. Descubra agora