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A irmã de Klaus se parecer tanto com ele que é um tanto assustador

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A irmã de Klaus se parecer tanto com ele que é um tanto assustador.

Não se trata tanto dos aspectos físicos, embora haja definitivamente alguma semelhança ali. Ambos loiros, ambos de olhos azuis, ambos elegantes e lindos, com aquele toque do diabo nos olhos. Mas há algo nos maneirismos de Rebekah que grita Klaus. A maneira como ela fala, a maneira como ela se comporta, aquela pequena torção perversa de seus lábios quando ela sorri, como se ela estivesse envolvida em algo que ninguém mais sabe.

O sotaque só torna tudo insuportavelmente pior.

Os lábios vermelhos perfeitos de Rebekah formam uma linha felina, o brilho em seus olhos azuis que dá a Caroline a sensação perturbadora de estar nua.

— Então, você é Caroline – ela diz, não como uma pergunta, antes mesmo de Liv ter feito as apresentações adequadas. Os olhos percorrendo Caroline da cabeça aos pés. — Faz sentido agora. – ela conclui depois de um momento. — É uma coisa, não é?

De alguma forma, não parece que Caroline esteja sendo elogiada.

Sempre uma borboleta social, Caroline não tem nenhum problema em se adaptar. Ela nunca foi tímida em sua vida, e ter conversas sem sentido é uma de suas áreas de especialização. Mas toda vez que ela pega Rebekah olhando para ela, ela sente um tremor no estômago.

Todo aquele tempo e esforço investidos em ficar suficientemente distraída para que ela não pensasse em Klaus, apenas para ela ficar presa em um lugar com uma versão feminina dele.

Ela esvazia duas taças de vinho em velocidade recorde e depois pede licença para ir buscar mais uma.

Ela está enchendo o copo quase até a borda quando percebe que tem companhia.

— Dia difícil? – Rebekah pergunta. Caroline torce o nariz ao sentir os olhos da Barbie Klaus queimando suas costas. Ela toma um gole de seu copo e cuidadosamente demonstra uma inocência fingida antes de se virar.

— Desculpe?

— Você está bebendo isso em tempo recorde – Rebekah acena para seu copo. — Sem julgamento, é claro. Exceto pelo fato de que é um vinho tragicamente ruim. Tenha piedade de suas papilas gustativas, coitadas.

Sem julgamento, ela disse.

— Semana difícil – Caroline responde, buscando o humor, mas ficando aquém.

Rebekah cantarola, cruzando os braços sobre o peito enquanto observa Caroline de perto, inclinando a cabeça para o lado. Um predador estudando sua presa. O que há com Mikaelsons e fazer as pessoas sentirem que estão prestes a devorar você no almoço?

Isso deveria ser proibido.

— Tenho que admitir que estava ansiosa para conhecê-la. – Rebekah afirma.

Carolina pisca.

— Você estava? – ela pergunta.

— De fato. Ouvi muito sobre você.

— Você é próxima de Tyler?

— Não particularmente, embora aconteça de nos cruzarmos com bastante frequência. Ele está sempre na casa de Nik.

— Nik?

— Meu desastre de irmão, Niklaus. Eu acredito que vocês dois se conheceram.

O pequeno sorriso dançando na borda dos lábios de Rebekah é muito parecido com o dele para Caroline não perceber todos os tons de sua provocação ali.

— Sim, eu tive o desprazer.

— Agora, não foi isso que meu informante relatou. Achei que você gostava dele.

— Se gostar para vocês britânicos significa ter um desejo desesperado de dar um soco em alguém, então com certeza.

Rebekah estreita os olhos para ela.

— Espere, então você e Nik nunca...
Você sabe? – Ela balança a cabeça. — Nem um pouquinho?

Caroline honestamente não consegue pensar em nada que ela preferisse fazer menos do que explicar a natureza de seu envolvimento complicado com Klaus para a irmã dele, e não parece que Rebekah vai deixá-la escapar impune.

— Nós tivemos uma aventura, por cinco minutos, uma vez. Mas não dormimos juntos, se é isso que você quer saber - o que, aliás, não foi nada estranho.

Rebekah ri como se tivesse acabado de ouvir a piada mais engraçada do mundo. Sua gargalhada ficando mais alta a cada segundo.

— Desculpa, Desculpa. Você tem que me perdoar, querida. Se você tivesse vivido toda a sua vida com Nik, você entenderia por que a revelação de que meu irmão é perdidamente apaixonado por uma garota que o detesta é grandiosa.

Caroline quase se engasga com o vinho.

— O que? – ela pergunta, perplexa.

— Oh, por favor. Como se você não soubesse.

Quando Caroline não reage, Rebekah fica boquiaberta.

— Oh meu Deus, você não sabe! – Ela ri ainda mais alto, jogando a cabeça para trás de puro deleite. — Isso está cada vez melhor! Kol não vai acreditar quando eu contar!

Caroline olha para o vinho, considerando as probabilidades de ela ficar bêbada apenas com duas taças. Não é provável. A maneira como Rebekah parece achar isso hilário é realmente intrigante. Suas sobrancelhas se juntam enquanto ela tenta ligar os pontos, mas antes que ela possa perguntar mais a Rebekah, a campainha toca.

Liv grita em comemoração na sala.

— Aurora!

Caroline congela.

— Ela disse... Aurora?

— É uma amiga nossa. Ela sabe fazer bons drinks, e graças a Deus está aqui. Eu estou oferecendo qualquer coisa por uma bebida decente, e pelo que parece, você também.

Ela diz algo sobre jogar o resto do vinho no ralo, mas Caroline francamente não escuta mais. Existem mais de uma Aurora no mundo, qual a chance de ser a mesma?

Em vez de seguir o conselho de Rebekah, Caroline vira a taça inteira de uma só vez. Ela vai precisar de muitos deles se quiser sobreviver a este dia.

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892 palavras. <3
espero que gostem

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