"Entre as linhas do destino, um reencontro improvável desafia o tecer do tempo. Adultos maduros, em caminhos distintos e carreiras consolidadas, encontram-se novamente, questionando se é mera consciência ou obra do destino. Em meio à complexidade da...
"Butterfly" é uma canção que expressa a sensação de querer voar, mas ao mesmo tempo, sentindo-se preso. As letras contemplativas e a melodia suave transmitem um sentimento de ambiguidade e reflexão, o que pode complementar bem esse capítulo onde eles estão enfrentando indecisões e dilemas.
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Após uma noite imersa em reflexões, onde as lágrimas se tornaram minhas aliadas silenciosas, o dia despontava timidamente. A luz suave da manhã começava a dissociar a escuridão, enquanto meus olhos, ainda avermelhados pelas emoções da noite anterior, se abriam para um mundo que parecia mais vibrante e cheio de promessas.
Nesse cenário iluminado, avistei Jeon se aproximando, e uma surpresa cautelosa acendeu uma chama de expectativa dentro de mim. O ar estava carregado de uma eletricidade palpável, como se cada momento fosse um convite para uma conversa que pairava no ar, não dita, mas sentida.
— Olá, Yuna. — Ele parou bem na minha frente, e a simples troca de saudações carregava o peso de tudo o que não falamos.
Seus amigos se entreolharam, surpresos ao vê-lo correr em minha direção. Minhas amigas também o observavam, expressando uma mistura de choque e espanto, como se a cena fosse uma peça de teatro que não esperavam ver.
— Olá, Jeon. — Respondi, tentando disfarçar o turbilhão de sentimentos que borbulhavam em meu peito.
— Como foi sua noite? — A pergunta dele trazia consigo uma dose de nervosismo.
— Foi boa. E a sua? — Perguntei, hesitando, ciente da alusão ao que acontecera entre nós na noite anterior.
— Espero que tenha pensado com carinho sobre o que discutimos. — Ele segurou minha mão, seus dedos quentes contrastando com a frieza do meu nervosismo.
— Seus amigos estão vendo, Jeon... — Cochichei, nervosa, enquanto tentava me desvencilhar, mas sua mão permaneceu firme.
— E daí? — Ele respondeu, desafiando as expectativas ao nosso redor, concentrando-se apenas em nós dois.
Então, Jang-mi apareceu, seu olhar furioso cortando a atmosfera que se formava entre nós.
— Jungkook, o que pensa que está fazendo com essa garota? — Sua voz transbordava desprezo.
— Não temos mais nada, Jang-mi. Portanto, isso não é da sua conta. — A determinação na voz dele me surpreendeu, um claro sinal de que ele estava disposto a enfrentar as consequências.
A tensão entre nós cresceu, e senti que estávamos em meio a um confronto inevitável.
— Você não pode fazer isso comigo! Me trocar por uma garota ridícula como ela! — O desespero transparecia em seu tom.
Com a mão dele ainda segurando a minha, deixei que ele me puxasse para longe daquela cena desconfortável.
— Não quero problemas para você. — Falei, tentando manter a calma.
