13- Hold Me Tight

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 "Hold Me Tight" fala sobre o desejo de segurar e proteger um relacionamento que está enfrentando desafios. Aborda temas de amor, confiança e a vontade de superar dificuldades para manter a conexão especial entre duas pessoas. 

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A luz suave da manhã começava a penetrar pelas frestas das cortinas, envolvendo a pousada em uma aura etérea. Deitados no futon, Jeon e eu estávamos nus, entrelaçados nos lençóis simples. Nossos olhares se encontravam, trocando emoções sem necessidade de palavras. Por um breve momento, parecia que o mundo exterior não existia; só nós dois, e a realidade que havíamos criado juntos.

Jeon me observava com uma suavidade que não havia sido presente na noite anterior. Seus dedos passavam delicadamente por meu rosto, como se quisessem memorizar cada traço, e a intensidade do seu toque era agora substituída por uma ternura surpreendente.

— Yuna... — ele sussurrou, seus olhos fixos nos meus, a profundidade de seus sentimentos refletida em seu olhar.

Eu não respondi de imediato, deixando que o silêncio entre nós falasse mais do que qualquer palavra poderia expressar. Minha mão se moveu para cobrir a dele, nossos dedos se entrelaçando de forma natural. — Jeon... — murmurei, finalmente, incapaz de esconder a vulnerabilidade em minha voz.

Nós dois sabíamos que o que tínhamos era mais do que físico. A tempestade da noite anterior havia selado algo muito mais profundo, algo que nenhum de nós estava preparado para admitir plenamente, mas que também não podia ser ignorado.

O silêncio confortável foi interrompido apenas pela suavidade da luz do sol invadindo o quarto e o som distante da chuva cessando. A sensação de que algo havia mudado pairava no ar, mas ambos sabíamos que aquele refúgio em Hakone era temporário.

Jeon riu suavemente, quebrando a tensão.

— Acho que devíamos voltar para Tóquio antes que nossa ausência se torne a manchete dos jornais.

Um sorriso escapou dos meus lábios. 

— Sim, antes que comecem a nos caçar.

À medida que nos vestíamos, o peso da realidade voltou. A pousada em Hakone, isolada do mundo, havia sido um santuário. Agora, precisávamos enfrentar tudo o que deixamos para trás. Mesmo assim, quando Jeon tomou minha mão, senti uma onda de calma. Seu toque transmitia uma promessa silenciosa, uma garantia de que o que quer que fosse acontecer, estaríamos juntos nisso.

Quando finalmente deixamos a pousada, o sol brilhava sobre Hakone, dissipando as últimas nuvens. Caminhávamos lado a lado pelas ruas da pequena cidade, como dois estranhos em um mundo próprio, conscientes de que o que tínhamos ali era único e, talvez, fugaz. Os seguranças, acostumados a seguir nossos passos, agora estavam em um estado de alerta máximo ao perceberem que nosso desaparecimento repentino que durou horas.

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