12- My Time

13 0 0
                                    


"My Time," transmite uma variedade de emoções e reflexões sobre sua jornada pessoal e profissional. A música aborda temas relacionados ao crescimento, sucesso e a experiência única de se tornar uma figura pública desde uma idade jovem. Reflexão sobre o tempo: A letra sugere uma reflexão sobre como o tempo passa rapidamente, especialmente considerando o sucesso precoce  Pressões e desafios: Jk compartilha aspectos de sua experiência sob os holofotes, incluindo as pressões e desafios associados ao sucesso no cenário da música pop. Jornada pessoal: A música oferece uma visão mais profunda da jornada pessoal de Jk, desde sua entrada no mundo do entretenimento até o momento presente.


...

No aeroporto de Tóquio, uma equipe de segurança de Jeon nos aguardava para nos escoltar até o hotel. Desde que as fotos vazaram e a mídia começou a especular sobre nós, minha segurança havia sido intensificada. Isso não apenas me causava desconforto, mas também tornava tudo mais real, como se a linha entre trabalho e vida pessoal estivesse se desfazendo.

Assim que atravessamos o desembarque, uma pequena multidão de fotógrafos e jornalistas tentou se aproximar, mas a equipe de Jeon agiu com rapidez. Ao meu lado, Jeon fazia questão de manter-se perto, como uma barreira adicional, mesmo com seus seguranças em alerta. A intenção protetora dele era evidente, e isso começou a mexer comigo de uma maneira inesperada. Aquela proximidade não era mais apenas profissional.

Durante o caminho para o hotel, ele se inclinou para mim e disse suavemente:
— Tóquio tem uma energia diferente, né? Acho que vamos ter algumas surpresas por aqui.

Eu apenas sorri, sem saber ao certo como responder. Por mais que estivesse tentando manter minha postura firme e fria, a presença dele era uma constante, e aquela aura protetora começava a me atingir de formas que eu não queria admitir.

Chegamos ao hotel, e fomos conduzidos aos nossos quartos. Eles eram próximos, outra decisão de segurança que fazia sentido, mas também tornava a situação mais difícil de ignorar. Meu quarto, com uma vista espetacular da cidade iluminada, me convidava a relaxar, mas antes que eu pudesse realmente me desconectar, Jeon sugeriu:

— Que tal um jantar rápido? Sem seguranças dessa vez. Só nós dois.

Por um instante, pensei em recusar, mas havia algo na forma como ele perguntou, um convite despretensioso que fazia parecer... normal.
— Tudo bem — respondi com um sorriso que não consegui conter.

Descemos ao restaurante do hotel e, em uma mesa mais isolada, começamos a conversar sobre os preparativos para o evento. Contudo, logo a conversa fugiu dos tópicos profissionais, mergulhando em momentos mais pessoais. A atmosfera leve, os sorrisos trocados e as risadas ocasionais quebraram qualquer barreira que eu havia tentado manter.

No final do jantar, Jeon olhou para mim com uma expressão genuinamente tranquila.
— Amanhã, estaremos livres. Vamos explorar Tóquio? — ele sugeriu, o sorriso malicioso que eu conhecia desde os velhos tempos surgindo.

Eu hesitei por um momento. Estar com ele, fora do ambiente controlado, seria perigoso — não por questões de segurança, mas por mim mesma.
— Pode ser, Jeon — disse, tentando esconder a ansiedade em minha voz.

Ele riu baixinho.
— Vai ser um dia incrível. Eu prometo.

E assim, nos despedimos naquela noite. Não dormi facilmente. As palavras dele, a cumplicidade crescente entre nós... tudo aquilo me deixava inquieta.


O dia seguinte chegou, e estávamos em meio à movimentada Tóquio, tentando nos camuflar como turistas comuns. Vestidos com roupas mais regionais, passávamos por lojas locais, experimentando algumas delícias culinárias nas barracas de rua. A atmosfera da cidade era eletrizante, e a mistura de sons, cores e cheiros criava uma experiência única.

EUPHORIAOnde histórias criam vida. Descubra agora