A letra da música evoca sentimentos de nostalgia e anseio pela primavera, que simboliza a esperança e o renascimento. As referências à estação primaveril podem ser interpretadas como metáforas para um período mais leve e otimista que contrasta com a escuridão da separação.
...
No dia seguinte, eu estava no ponto de ônibus aguardando o do colégio chegar e estranhei quando Jeon apareceu. Ele sempre ia com seus amigos, mas naquele dia estava sozinho.
-Olá, Yuna. Tudo bem com você? - Ele disse amistoso, como se fôssemos aqueles velhos amigos que éramos antes dele mudar seu jeito.
-Oi. - Respondi seca e continuei sentada no banco, esperando.
-Nossa, você nem sempre foi tão mal-humorada, mas agora... - Ele falou intrigado.
-O que foi, Jeon? Diz logo o que você quer. - Respondi brava, meus olhos encontrando os dele em um desafio sutil.
-Preciso de uma ajuda sua, com minhas notas. - Ele falou, com um toque de tristeza. - Se eu ficar devendo nota, não poderei assinar meu contrato.-E por que eu? - Questionei.
Havia algo na maneira como ele evitava meu olhar que aumentava a curiosidade e a tensão no ar.
-Porque você é a mais inteligente que conheço. - Ele falou, dessa vez me olhando nos olhos.
Demorei a responder, e o ônibus chegou. Entrei primeiro, e ele logo atrás. Me sentei no banco que sempre costumava ocupar, e ele subitamente se sentou ao meu lado, o que foi estranho demais, até para mim.
-E aí? Vai me ajudar? - Questionou, apoiando o cotovelo na mochila e segurando o queixo, parecendo um garotinho pidão, igual ao garotinho que eu conheci alguns anos atrás.
Havia algo diferente na maneira como ele me olhava, algo que fazia meu coração bater mais rápido. Talvez não fosse apenas sobre as notas, e sim sobre algo mais profundo que ambos estávamos começando a compreender.
-Está bem, Jeon. - Concordei para que ele saísse de perto de mim.
Ele sorriu grandemente, um sorriso lindo que só ele tinha e que sabia o efeito que causava em todo mundo.
-Obrigado, Yuna. Podemos começar hoje à noite? - Falou entusiasmado.
-Hoje à noite, já? - Fui pega de surpresa.
-Sim, você não pode? - Sua feição alegre ficou entristecida.
Entortei o beiço e dei uma pausa na resposta.
-Está bem, hoje eu posso sim. - Respondi, desviando os olhos dos dele que me encaravam.
-Esta bem, Yuna. Muito obrigado. - Agradeceu, mas não se levantou, permanecendo ao meu lado, mesmo que desconfortável e sem assunto, até o ônibus parar na escola. Assim como eu subi na frente dele, eu também desci.
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EUPHORIA
Fanfiction"Entre as linhas do destino, um reencontro improvável desafia o tecer do tempo. Adultos maduros, em caminhos distintos e carreiras consolidadas, encontram-se novamente, questionando se é mera consciência ou obra do destino. Em meio à complexidade da...