Dois de Copas

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!!!!!!!!!!! CAPÍTULO +18 !!!!!!!!!!

Era até segunda, a próxima postagem. Mas ODEIO deixar quem tá lendo, sem conteúdo pro fim de semana! 

Gostaria de agradecer meu marido @gabrielafonso96 que fez uma playlist no Spotify para agrupar todas as músicas selecionadas pra essa fic, segue link: 

https://open.spotify.com/playlist/6lgS0roerbHW2UEOJX79bh?si=3417KXSNRgG00DEV9QN8lg

Quem quiser ouvir, venha! 

Seguindo, queria oferecer esse capítulo pra todas as leitoras que imploraram o hot Dimaury. Eu juro, acho que foi o hot mais lindo que já escrevi - A mulher tá amando! (Sou aquariana, não sei como é possível) - Teremos ainda muitas lágrimas pela frente, não se acostumem! 

Mas eu queria MUITO adoçar os corações depois de ter os destruído com o último capítulo. 

A música de hoje é 

Volume 3 - Douglas e Vinícius 

Vamos sustentar esse amor? 

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 Era alta madrugada quando começaram a ouvir o barulho de água escorrendo por fora da janela. A cidade estava num momento raro de chuva que vinha para refrescar o calor escaldante da região, assim como trovoadas açoitavam o céu, estremecendo os corpos vulneráveis que se aconchegavam no casulo daquela conchinha tão perfeita e quente, fruto da junção de dois corpos quase sem roupa embaixo de um edredom branco.

"Você me pergunta

Casaco preto ou vestido colorido?

E eu te respondo

Em qualquer peça que realce esse seu sorriso [...]"

Não sabiam quando haviam se coberto, mas em determinado momento em que Amaury acordou, ao invés de ir embora e se afastar do amigo, da forma mais simplista possível apenas puxou o edredom do armário e voltou para a cama abraçando o corpo de Diego como se fosse seu ritual diário se encaixar naquele corpo

Parecia que aquela chuva manifestava a tristeza do céu pelos corações machucados de Ramiro e Kelvin, que não pregaram os olhos nem um minuto, afastados e absortos em seus próprios pensamentos, mas muito conectados com tudo o que sentiam: arrependimento.

"O amor quando é bonito assim inveja o povo

Meu corpo tá fechado até pra olho gordo

Se acaso um dia a discussão te deixar louca

Pra acabar com um beijo, eu calo sua boca [...]"

Mas ali para Diego e Amaury, a realidade era diferente e única. Parecia que o mundo se resumia á realidade daquele quarto que exercia um calor aconchegante e quase viciante. Mas um estrondo alto fez com que os dois recobrassem a consciência e saíssem da sonolência do corpo, percebendo agora como se encontravam: o menor encolhido, tendo o corpo quase engolido pelo abraço de Amaury, e não poderia ser menos embaraçoso! Pois além disso, a mão do moreno repousava suavemente em seu abdômen, enviando uma onda de calor através da palma da sua mão que tocava a pele exposta pelo levantar da blusa de Diego, assim como sentia atrás de si, Amaury completamente duro encaixado entre sua bunda

Embaraçoso. Diego estava mais desperto que Amaury e poderia sair dali, mas e conseguia? Mordia os lábios tentando organizar os pensamentos na cabeça que naquele momento haviam abandonado sua sanidade e se concentravam apenas no desejo de rebolar naquele calor. Fechava os olhos com força suplicando para se recordar de que eram só amigos, colegas de trabalho, e que Amaury só havia dormido ali para o confortar na sua fragilidade, e que aquela dureza atrás de si era apenas resultado quase matinal de um homem. Mas sua mente já estava rendida á situação, e repetia após cada tentativa de consciência, que aquilo ali era apenas reciprocidade do que o próprio ruivo sentia: tesão

Simples - Kelmiro/DimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora