Após presenciar a morte de sua mãe quando criança, Koow só desejava uma coisa... Sua vingança.
Ele desejava a todo custo matar o maldito que estava por trás da morte de sua mãe. Ele só não esperava que sua vida viraria do avesso assim que pisasse no...
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...Koow pov...
– S-Se isso tudo é perto pra você, eu nem quero saber do longe!! – o garoto tagarela reclamou, parando no meio da escada e apoiando as mãos nos joelhos enquanto respirava de forma exagerada. Eu ainda não sei porque estamos com ele, sinceramente.
– Deixa de ser dramático, garoto. São só mais algumas escadinhas!
Não suportava mais escutar as vozes daqueles dois reclamando o caminho inteiro. Imagina só? Desde ontem de noite até agora DE MANHÃ! Sim, já havia amanhecido. Fazia sentido, já que, chegamos no castelo á noite e ficamos desmaiados por um tempo, já devia ser de madrugada. Eu estava com sono, com fome, com sede, cansado... E ainda precisava ouvir aquelas vozes irritantes.
– Olha só, tem como você, de bandaninha, parar de falar?! Parece uma matraca! – resmunguei assim que parei de andar, o olhando com certo ódio no olhar. – E aliás, se vamos ficar juntos por enquanto, precisamos, pelo menos, saber o nome um do outro. Você começa, oh tagarela.
– Não sou tagarela! E meu nome é Jhony.
– Não é né? Imagina se fosse então... – o outro comentou em um tom de deboche, e eu tinha que concordar. – E o meu é Alexey.
– Pff, que nome esquisito! – O tal Jhony riu, recebendo um olhar mortal do tal xey, sei lá, nome difícil.
– Posso matar esse garoto?! – ele o ameaçou com a picareta, fazendo com que Jhony se escondesse atrás de mim. Ele acha que eu sou o que? Um escudo? Apenas revirei os olhos e suspirei, tentando manter a calma.
– Vocês me estressam, daqui a pouco eu quem vou matar OS DOIS!
– Tudo bem, tudo bem. Paramos.. Mas e o seu nome? – Jhony perguntou, saindo de trás de mim e ficando na minha frente, porém em uma distância considerável do garoto do nome difícil.
– Koow.
– Ah! Como que é.. vaca?! – o olhei incrédulo com isso, ele estava comparando meu nome com outro linguajar?! Rapidamente puxei minha faca da cintura e a apontei para seu pescoço. Ele deu um passo para trás e levantou os braços.– Opa! você é bem estressadinho, ein?
– Se fizer mais uma piadinha com o meu nome, você morre! Vamos subir essa merda logo. Preciso dormir.
– Me desculpa a risada, mas seu nome é realmente engraçado.. – é, eu vou matar os dois.
– Como é?! – já ia puxar a faca novamente, mas o medroso deu um grito e saiu correndo antes.
– OPA, VAMOS SUBIR LOGO!
Gritou correndo na frente, tropeçando vez ou outra. Vi o tal Alexey revirar os olhos e apoiar a picareta em seu ombro, voltando a andar também. Ainda me perguntava como ele havia conseguido aquilo estando em praticamente uma prisão por três semanas...
